Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 3 de setembro de 2013



Escolhidos e Predestinados?
João 15,16
Efésios 1,3-6

Toda vocação é, essencialmente, uma iniciativa de Deus, assim como toda a obra de Redenção é iniciativa do Amor de Deus: nós amamos porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4,19).
A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores (Rom 5, 8). Ele deu tudo “antes”, sempre dá tudo antes.
A nossa vocação cristã é um dom do Amor de Deus, um dom eterno, prévio: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda bênção espiritual nos Céus, em Cristo. Nele, Deus nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e íntegros diante dele, no amor […]. Ele nos predestinou a adoção como filhos, por obra de Jesus Cristo, para o louvor da sua graça gloriosa (Ef 1, 3-6).
         Bento XVI comenta esse pensamento, dizendo: “O primeiro gesto divino, revelado e concretizado em Cristo, é a eleição dos que crêem, fruto de uma iniciativa livre e gratuita de Deus […]. Comovo-me ao meditar esta verdade: desde toda a eternidade, estamos diante do olhar de Deus e Ele decidiu salvar-nos. E esta chamada tem como conteúdo a nossa santidade” (Audiência geral, 6/7/2005).
A nossa vocação para a vida Consagrada, ratificada em um Carisma, é também um dom, um grande dom eterno e gratuito do Amor de Deus. A vocação dos Apóstolos mostra isso de maneira clara.
Todos eles são “surpreendidos” por Cristo, que os procura e chama – “Não fostes vós que me escolhestes…” (Jo 15,16); e lhes faz ver que os tinha escolhido desde toda a eternidade (por exemplo: mal vê Simão, irmão de André, fala-lhe como que a um conhecido íntimo, e lhe dá o nome novo que trazia desde sempre no coração, Cefas” ( Jo 1, 42).
Neste sentido, São Paulo, usando uma expressão já clássica entre os Profetas do Antigo Testamento, falará da sua vocação, dizendo: “Mas quando aprouve àquele que me reservou desde o ventre de minha mãe, e me chamou pela sua graça…” (Gal 1, 15). Essa vocação é, por definição, um “seguimento”, consiste em seguir a Cristo: “Segue-me” (cf. Mt 9,9; Mc 1,17; Luc 18, 22, etc.).
A resposta à chamada divina é o início de uma nova vida: todos os planos anteriores ficam para trás, definitivamente –“Abandonaram a barca e seu pai e o seguiram” (Mt 4,22); “Atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram”(Mt 4,20);  [Levi], deixando tudo, levantou-se e o seguiu ( Mt 5, 26), etc.).
A partir do momento em que correspondem à vocação, já não há planos pessoais, nem há um roteiro pré-estabelecido por Cristo, que vá servir de pauta detalhada para o novo caminho da vida.
O caminho é o próprio Cristo, dia a dia, e o roteiro são, em cada momento, os seus passos. “Eis que nós deixamos tudo para te seguir” – dirá Pedro. Que haverá então para nós? Pedro não sabia o que viria, nem Cristo lhe explicou com detalhes. Jesus disse-lhe apenas que não ficaria sem nada, mas teria os cem por um”( cf. Mt 19, 9).
E, na hora da grande crise, após o discurso do Pão vivo, quando muitos abandonam o Senhor, Jesus também não explica nada aos Apóstolos desconcertados. Limita-se a pedir-lhes de novo confiança na chamada, abandono e entrega total em suas mãos: “Vós também quereis ir embora?” – diz-lhes. E Pedro responde: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens palavras de vida eterna, e nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6, 67-69).
A fidelidade à vocação tem, pois, essas características inequívocas:
-é uma resposta confiante, baseada na fé, mesmo que tudo fique na escuridão;
 -é uma renúncia total à “vida própria” e às “coisas próprias”;
-é a disposição de seguir Jesus aonde quer que vá (Mt 8,19), sem “roteiro prévio”, sem “seguro de imprevistos”, sem “condições”, coisa que Jesus, hiperbolicamente, expressa a um que queria segui-lo - “ Um dos seus discípulos disse-lhe: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”. Jesus, porém, respondeu: “Segue-me e deixa que nos mortos enterrem seus mortos” (Mt 8, 21-22).
 A fidelidade, a correspondência à vocação, só pode ser entendida através dessa “ótica evangélica”. Haverá sempre – como veremos depois – a tentação de aplicar à vocação e às dificuldades ou problemas que o caminho da vocação apresenta uma “ótica humana”, análoga à ótica com que se analisam os problemas relativos a escolhas meramente mundanas (por exemplo, a escolha de profissão, do tipo de lazer, de hobby, etc.); ou, então, a tentação de buscar nas ciências humanas (psicologia, sociologia, etc.) a resposta aos problemas que se experimentam no caminho vocacional, respostas que só podem ser alcançadas pela fé e pelo amor, ou seja, respostas que só Deus nos pode dar.

Pe.Emílio Carlos+

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