Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


“Rabi, onde moras? Jesus respondeu: “Vinde ver”
Leituras:
Primeiro Livro de Samuel 3, 3b-10.19;
Salmo 39 (40), 2.4ab.7-8a.8b-9 (R/8a.9a);
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 6, 13c-15a.17-20;
João 1, 35-42.

COR LITÚRGICA: VERDE

Iniciamos na Igreja o Tempo Comum. Um tempo onde celebramos o mistério da Salvação, fazendo memória dos ensinamentos do Senhor Jesus. Este domingo é de um modo especial vocacional, pois somos convidados a viver uma experiência de fé com Jesus, Ele mesmo nos convida: "Vinde ver".

1. Situando- nos brevemente

Findou-se o tempo do Natal, mas a sua luz continua a clarear a experiência de Deus que a comunidade é chamada a fazer. O Tempo Comum se abre como tempo transitório entre o Natal e a Quaresma, recordando-nos o mistério da revelação de Deus e da rejeição por parte da humanidade. A luz “veio para os seus, mas os seus não a acolheram” (Jo 1,11). Este versículo do quarto Evangelho apresenta bem o caráter desses domingos comuns que antecederam a Quaresma.
Mas o período revela mais coisas do Mistério de Deus: como tempo que, de certo modo, prolonga
a luz do Natal. O mistério de Cristo vai se manifestando (epifania) à humanidade na pessoa do homem de Nazaré. Tal manifestação acontece na história da humanidade (era por volta das quatro da tarde), entre os mais simples (pescadores) e de modo inteiramente acessível (vinde ver).
Mas a manifestação de Deus nem sempre é clara aos nossos olhos ou direta: Deus não se impõe! A revelação passa pela mediação das pessoas, dos sinais e dos acontecimentos. Jesus é o primeiro desses sinais: um homem da aldeia de Nazaré (igual na raça, na cultura, na história) que é apresentado como “Cordeiro de Deus” e Messias. “De Nazaré pode sair algo de bom?”, nos dirá o Evangelho (Cf. Jo, 1,46).
Na relação mediada pelos sinais, muito daquilo que se revela, pode permanecer oculto e o processo de reconhecimento de Deus acaba se confundindo com o reconhecimento do homem.
Nesta relação de revelação e ocultamento fica a pergunta: “o que realmente estamos buscando?”

2. Recordando a Palavra

Quando Jesus passa diante de João e de seus discípulos, a apresentação “eis o Cordeiro de Deus!” parece supor uma preparação, única coisa que pode justificar o fascínio e a atração imediata. Já falavam do Cordeiro de Deus: já estavam à sua espera? A passagem de Jesus deixa de ser assim casual, tornando-se narrativa sintética de uma preparação mais profunda por parte dos discípulos, para acolhê-lo.
Jesus ao perceber que está sendo seguido, pergunta o que buscavam? A resposta, mais que um interesse pelo endereço do homem e que seguiam, tinha um valor que assim poderia ser descrito:
“qual é a tua vida, o teu modo de existir, o mistério da tua pessoa” (R. FABRIS, B.MAGGIONI, Os Evangelhos II, Col. Bíblica 2, São Paulo: Loyola, 1992, p.296). A resposta de Jesus “vinde ver”
responde à demanda dos discípulos.
O verbo “ver” tem significado especial no Evangelho de João, e o texto deste domingo situa-se entre dois relatos onde o mesmo verbo ocorre de forma marcante: “e nós vimos a sua glória” (Jô 1,14), “Verás coisas maiores que estas” (Jo 1, 50b). Mas a vida de Jesus, seu modo de existir e o mistério de sua pessoa se revelam na medida em que seus discípulos permanecem com ele (cf. v.39).
No quarto Evangelho, os sinais que principiam com as bodas de Caná, são reveladores da sua pessoa: passam pela visão física e transportam para uma realidade maior que confirma a fé dos discípulos (visão espiritual) e manifesta a glória de Deus. É tal experiência que suscita o encantamento e a atração por Jesus, pois produzem uma transformação do discípulo e da comunidade dos seus seguidores.

3. Atualizando a Palavra

A primeira leitura narra o chamado de Samuel. O insistente chamado por parte de Deus reforça a
dificuldade do jovem em identificar quem o chama. De fato, o versículo 7 afirma que Samuel ainda não conhecia o Senhor, muito embora ele estivesse dormindo junto à arca, no Templo. Aqui
está a chave da questão: não o chamando em si, mas o reconhecimento de Deus que se dá por meio de outro.
Só depois é que o jovem responde, já iniciado pela percepção de Eli. O mesmo se dá com os discípulos: os primeiros só reconhecem Jesus quando João afirma, “eis o Cordeiro de Deus”. Em seguida são eles que apresentam Jesus a Pedro, o conduzido ao Mestre. O anúncio aos demais discípulos aparece no canto e aclamação ao evangelho: o foco recai sobre quem é Jesus e não abre sobre o chamamento ou o seguimento.
A Palavra de Deus nesta celebração chama a atenção para aspectos importantes da vida cristã.
Nosso encontro com o Messias, o Cordeiro de Deus, se dá pelas mediações da comunidade, nos amigos, nos sinais e ritos da celebração. Eles nos introduzem no caminho do seguimento e nos revelam quem é Jesus. Por isso, é importante avaliar qual a revelação de Deus que a comunidade cristã, a partir da sua vida e da sua missão, está levando para os outros.
Uma vez inseridos nos caminhos de Jesus, e tomando parte no seu convívio, o que e a quem buscamos realmente? Como Jesus não está mais visível entre nós, o reconhecimento da glória de Deus no sacramento dos irmãos, sobretudo entre os mais sofridos, torna-se uma exigência do seguimento. O convite de Jesus permanece: “Vinde e vede”. Não sejamos nós aqueles a dizer: “E
algo de bom pode vir daí?”.

4. Ligando a Palavra e a Eucaristia

O rito da apresentação do pão e do vinho é acompanhado pelas palavras “Felizes os convidados...”. Quem preside pode substituir esta formula mais usual por outra opção. Entre as demais opções propostas, consta aquela que retoma o salmo 33 (34),9, o mais antigo canto de comunhão da Igreja: ”Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem nele encontra o seu refúgio”. O cálice e a patena com o pão são sinais humildes e simples da glória de Deus. Mas sua simplicidade nos remete a uma realidade mais profunda e importante: a glória de Deus continua a se manifestar em nossa história, onde Jesus nunca passa casualmente.
Na fragilidade do pão partido e do vinho compartilhado, ele prolonga seu convite a conhecer sua morada, isto é: seu modo de viver, o mistério da sua vida. “Provai e vede...”, quase igual à resposta de Jesus no evangelho (vinde e vede!), tem então no altar sabor de intimidade e de reconhecimento. Resposta ao nosso interesse de buscá-lo, segui-lo, conhecê-lo. A visão que contempla o pão reconhece, pela fé, o Cordeiro de Deus.

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