DOMINGO XII DO TEMPO COMUM-ANO B
SOLENIDADE DE S. JOÃO BATISTA
Tema da Solenidade de S.
João Batista
Nesta solenidade, a Palavra de Deus apresenta-nos a figura profética de
João Batista. Escolhido por Deus para ser profeta, ainda antes de nascer,
ele é um “dom de Deus” ao seu Povo. Sublinhando a importância de João na
história da salvação, a liturgia não deixa, contudo, de mostrar que João não é
“a salvação”; ele veio, apenas, dirigir o olhar dos homens para Cristo e
preparar o coração dos homens para acolher “a salvação” que estava para chegar.
A primeira
leitura apresenta-nos uma misteriosa figura profética, eleita por Deus
desde o seio materno, a fim de ser a “luz das nações” e levar a Palavra ao
coração e à vida de todos os homens. Impressiona especialmente a centralidade
que Deus assume na vida do profeta: toda a missão profética brota de Deus e sustenta-se
de Deus.
Na segunda
leitura, Paulo fala aos judeus de Antioquia do profeta João. Na perspectiva
de Paulo, a missão de João consistiu em convidar os homens a uma mudança de
vida e de mentalidade, numa espécie de primeiro passo para acolher o “Reino” que
Jesus veio, depois, propor. Paulo deixa claro que João não é o Messias
libertador, mas sim aquele que vem preparar o coração dos homens para acolher o
Messias.
O
Evangelho relata o nascimento de João. Na perspectiva de Lucas, os
acontecimentos ligados ao seu nascimento mostram como o profeta João é um “dom
de Deus”. Começa, nessa altura, a tornar-se claro para todos que Deus está por
detrás da existência de João, e que a sua missão é ser um sinal de Deus no meio
dos homens.
LEITURA I – Is 49,1-6
No livro do
Deutero-Isaías (um profeta que exerce o seu ministério na fase final do exílio,
em meados do séc. VI a.C.), encontramos quatro poemas de autor desconhecido,
que nos apresentam uma misteriosa figura de um “servo” de Jahwéh. Trata-se de
uma figura não identificada, que pode ser uma figura individual (como Jeremias,
ou o próprio Deutero-Isaías) ou uma figura coletiva (representando, por
exemplo, todos os profetas enviados por Deus ao seu Povo, ou o próprio Povo de
Deus). De qualquer forma, os textos apresentam esta misteriosa figura profética
como alguém a quem Deus chamou a testemunhar a Palavra. A missão desse “servo”
tem caráter universal e realiza-se no sofrimento e no abandono à Palavra e aos projeto
de Deus; mas o sofrimento desse “servo” não é em vão, e tem um significado
expiatório e redentor. Do sofrimento que acompanha a missão do “servo”, resulta
o perdão para o pecado do Povo. Deus aprecia o sacrifício do “servo”,
recompensá-lo-á pela doação da vida, elevá-lo-á à vista de todos e fá-lo-á triunfar
diante dos seus detratores e adversários. Embora se discuta a delimitação exata
dos quatro cânticos do “servo de Jahwéh”, podemos aceitar que os textos em
questão são Is 42,1-9, 49,1-13, 50,4-11 e 52,13-53,12.
O texto que hoje nos é proposto é parte do
segundo cântico do “servo de Jahwéh”. É, portanto, essa figura misteriosa de
“servo” de Deus, chamado à missão profética que aqui nos é apresentada.
O nosso texto
apresenta-nos o relato da vocação do “servo de Jahwéh”. Como acontece noutros
relatos de vocação, o “servo” manifesta a convicção de que foi chamado por Deus
desde “o seio materno” (vers. 1). Dessa forma, sugere-se que a vocação
profética só pode ser entendida à luz da iniciativa divina que, desde o início
da existência, “agarra” o homem e o destina para uma missão no mundo. A missão
profética não é, portanto, uma iniciativa do homem ou o resultado dos méritos
do homem, mas é algo que tem origem em Deus e que só se entende e faz sentido à
luz de Deus. Esta certeza é o ponto de partida de toda a ação profética.
A missão a que o profeta é chamado por Deus tem a ver com a Palavra (vers. 2).
O profeta é o homem a quem Deus elegeu, a fim de que a sua Palavra chegue aos
outros homens; através dele, Deus dirige-nos as suas propostas e propõe aos
homens um caminho que os leva a viver em relação com Deus. Essa Palavra de Deus
que sai da boca do profeta não é palavra humana, mas Palavra de Deus; é por
isso que o profeta diz que Deus tornou a sua boca como “uma espada afiada”, ou
uma “uma seta penetrante”. É possível que as imagens utilizadas aludam à força
da Palavra de Deus, que penetra nos corações e que não pode ser detida.
Na concretização da missão, o profeta
experimentou a perseguição, a incompreensão, o fracasso (“foi em vão que me
fatiguei, inutilmente gastei as minhas forças” – vers. 4ab). Significa isso que
o profeta “andou a perder tempo” e que lamenta o seu empenhamento? Não; ele
está consciente de que não perdeu nada, porque Deus não deixou de o proteger e
de lhe dar a paga merecida (“o meu direito está nas mãos do Senhor, a minha
recompensa está depositada no meu Deus” – vers. 4cd). Repare-se como o que é
decisivo para o profeta é o ter cumprido, com fidelidade, a missão que Deus lhe
confiou e a consciência de que Deus não o abandonou: se o profeta age em nome
de Deus e tem o apoio de Deus, tudo o resto é secundário.
Qual foi a missão que foi confiada ao profeta?
Fundamentalmente, reconduzir Jacob a Jahwéh, reunir Israel a Deus (vers. 5).
Provavelmente, faz-se aqui alusão à missão confiada aos vários profetas que
Deus enviou ao seu Povo, que procuraram – às vezes inutilmente – reconduzir o
Povo de Deus à órbita da aliança.
No entanto, a missão alarga-se e universaliza-se
(vers. 6), agora que Israel se movimenta num cenário internacional (nesta fase,
o Povo de Deus está exilado numa terra estrangeira). O que Deus vai realizar em
favor de Israel será um acontecimento universal, visível para todas as nações.
Da ação salvadora de Deus, brotará uma luz que iluminará todos os povos, que os
fará descobrir Deus e aderir a Jahwéh.
ATUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar
os seguintes elementos:
• A ideia fundamental que
brota deste texto é a certeza de que é Deus quem está por detrás de toda a
experiência profética… É Deus quem elege o profeta e quem lhe destina uma
missão, desde o seio materno; é Deus quem coloca a sua Palavra na boca do
profeta; é Deus quem protege o profeta e quem o recompensa… Seria impensável
falarmos em profecia, sem falarmos de Deus. Tenho consciência desta
centralidade de Deus na minha vida?
• A profecia não é uma
realidade reservada a pessoas especiais, mas é uma missão que brota do meu
compromisso batismal. Tenho consciência de que sou chamado a ser profeta – isto
é, de que sou chamado a ser Palavra viva de Deus?
• Apesar do sofrimento,
das perseguições, dos fracassos, a missão do profeta é ser “luz das nações”,
para que a salvação de Deus “chegue aos confins da terra”. O meu programa de
vida é, verdadeiramente, ser uma luz que ilumina o mundo e que dá esperança aos
homens? Os pobres, os marginalizados, os excluídos, os humildes, os explorados,
os injustiçados encontram em mim o testemunho da salvação de Deus que os
liberta e que os salva?
• Para que a Palavra
proclamada seja Palavra de Deus, é necessário que eu viva uma relação de
comunhão e de intimidade com Deus: só nesse diálogo serei impregnado da vida de
Deus, me aperceberei dos projetos de Deus e poderei anunciá-los aos homens.
Vivo nesta relação próxima, dialogante, com Deus? Aquilo que transmito e
proclamo são Palavras de Deus, ou são as minhas palavras, os meus esquemas, os
meus interesses pessoais?
LEITURA II – Atos 13,22-26
No ano 46, Paulo e
Barnabé deixaram a comunidade cristã de Antioquia da Síria e partiram por mar
para anunciar Jesus no mundo helênico. Depois de terem passado em Chipre,
desembarcaram em Perge, na costa meridional da Ásia Menor. Depois, dirigiram-se
por terra para as cidades do interior e chegaram a Antioquia da Pisídia. Num
sábado, “entraram na sinagoga da cidade” (At 13,14), a fim de participar na
liturgia sinagogal. Convidado a falar, pelos chefes da sinagoga, Paulo
aproveitou para anunciar Jesus à comunidade judaica aí reunida (cf. Act 13,16-41).
O texto que nos é proposto como segunda leitura é um pequeno excerto do
discurso que, nesse contexto, Paulo pronunciou.
Trata-se do primeiro discurso posto por Lucas na boca de Paulo; contém alguns
dos temas que estarão presentes de agora em diante, na sua pregação aos pagãos.
O discurso posto por
Lucas na boca de Paulo consta, sobretudo, de reflexões sobre o Antigo
Testamento. Faz uma rápida síntese da “história da salvação”, indicando alguns
dos seus fios condutores, para mostrar que tudo converge para Jesus e que tudo
culmina em Jesus.
É neste contexto que nos aparece a referência a João Baptista. Ele é
apresentado como aquele que veio preparar a vinda de Jesus, propondo um
baptismo de conversão (a expressão grega “batisma metanoías” faz alusão a uma
transformação radical das mentalidades, a fim de que a proposta do “Reino”
trazida por Jesus possa encontrar acolhimento no coração e na vida de todos os
homens) a todo o povo de Israel (vers. 24). João Baptista não é o Messias
esperado, mas o profeta que anuncia aquele que virá a seguir e ao qual o
próprio João não se sente sequer digno de “desatar as sandálias” (vers. 25). A
expressão denuncia essa consciência que o profeta tem de ser apenas um simples
e frágil instrumento de Deus.
Repare-se, ainda, como João se esforça por não apontar para si mesmo, mas para
Cristo. A missão do profeta não é dirigir o olhar do mundo na sua própria direção,
mas sim o orientar o coração dos homens para o essencial, para Deus.
ATUALIZAÇÃO
A reflexão do texto pode
fazer-se a partir das seguintes indicações:
• O profeta é alguém
chamado a testemunhar Deus no meio dos homens, mesmo quando os homens preferem
ignorar Deus e edificar a sua vida à margem de Deus. João Baptista, o profeta,
assumiu plenamente a missão de testemunhar Deus: convocou os homens para o
encontro com o Deus encarnado, convidou os homens a despirem o egoísmo, o
orgulho, a auto-suficiência, a violência, a ganância, e a preparar o coração
para acolher a proposta de salvação que Deus veio fazer, em Jesus. Este programa
não perdeu atualidade: o apelo à conversão, à revolução das mentalidades e das
atitudes e o convite a acolher a libertação que Deus nos oferece continuam a
fazer sentido e a ser o núcleo essencial do anúncio profético. É este o meu
programa?
• O profeta é um
instrumento simples, limitado e frágil, através de quem Deus age no mundo. Isto
revela, por um lado, que Deus se manifesta na simplicidade e na fraqueza e que
é aí que devemos procurá-l’O (Ele nunca está no poder, na riqueza, na força, na
prepotência, na imposição); isto revela, por outro lado, que o profeta não tem
de que se orgulhar ou envaidecer: não são as suas qualidades que são
determinantes, mas sim a acção de Deus.
• O “caminho profético”
não passa por concentrar em si próprio a atenção das multidões, exibir-se e
receber a adoração das pessoas, ser admirado e aclamado, conseguir sucesso e
aparecer nas revistas sociais, promover a imagem e tratar por tu os que mandam
no mundo, exibir brilhantes qualidades e criar clubes de fãs. O profeta é o
“servo” de Deus, que se esconde atrás do cenário enquanto aponta os focos para
Deus e cuja função é fazer incidir em Deus os olhos dos homens… Não é o profeta
que deve aparecer; mas, nele, é Deus que os homens devem encontrar.
EVANGELHO – Lc 1,57-66.80
O “Evangelho da
Infância”, na versão de Lucas, põe em paralelo as figuras de João e de Jesus
(ao anúncio do nascimento de João – cf. Lc 1,5-25 – corresponde o anúncio do
nascimento de Jesus – cf. Lc 1,26-38; à história do nascimento de João – cf. Lc
1,57-80 – corresponde a história do nascimento de Jesus – cf. Lc 2,1-21). Este
paralelismo serve para iluminar a relação existente entre os dois – uma relação
que a reflexão eclesial foi aprofundando e ampliando desde as tradições mais
antigas.
Na época em que Lucas
escreve, as comunidades cristãs conhecem os discípulos de João, cuja atividade
proselitista chegou à Ásia Menor (cf. Act 18,24-19,7). Provavelmente, havia
quem confundia João com o Messias… Neste contexto, a comunidade lucana quis
deixar claro o papel relevante de João na economia da salvação mas, ao mesmo
tempo, afirmar a subordinação de João a Jesus… A superioridade de Jesus em
relação a João está, aliás, bem patente na diferença entre o relato do anúncio
do nascimento de João e o relato do anúncio do nascimento de Jesus; está também
patente no encontro de Maria com Isabel, em que a própria mãe de João proclama
Maria como a mãe do seu Senhor, reconhecendo a inferioridade do seu filho em
relação a Jesus (cf. Lc 1,39-45); está, ainda, patente no relevo dado pelo
evangelista ao relato do nascimento de Jesus (que é longo, rico de pormenores e
está carregado de teologia) em detrimento do relato do nascimento de João (que
é contado em poucas linhas, sem grande riqueza de detalhes).
O relato começa com a
descrição do quadro de alegria que acolheu o nascimento do filho de Zacarias e
de Isabel (vers. 57-58). A alegria – um dos elementos característicos da
teologia de Lucas – significa que chegaram os tempos novos, os tempos do
cumprimento das promessas de Deus, o tempo da misericórdia de Deus.
Por alturas da circuncisão (no oitavo dia depois
do nascimento, data legal da circuncisão, segundo Gn 17,12 e Lv 12,3), põe-se a
questão do nome que irá ser dado ao menino (no Antigo Testamento, o nome é dado
à nascença – cf. Gn 4,1; 21,3; 25,25-26; mas aqui aparece o costume helenista,
assumido pelo judaísmo mais recente). Os vizinhos e parentes dão como adquirido
que o menino se chamará como o pai. No entanto, Isabel e Zacarias escolhem um
outro nome: João (sugerido pelo anjo, aquando do anúncio do nascimento do
menino – cf. Lc 1,13). O nome significa literalmente “o Senhor concede graça”:
o menino é um “dom de Deus” e o primeiro sinal da graça que Deus vai derramar
sobre os homens, através do Messias que está para chegar. Por outro lado, o acordo
da mãe e do pai sobre um nome que não era familiar aparece como divinamente
inspirado.
Diante do nascimento de João, Lucas nota o
espanto e o temor de todos os presentes. O espanto (vers. 63) é a reação
habitual das multidões diante dos milagres (cf. Lc 8,25.56; 9,43; 11,14; Act
3,10) e de outras manifestações divinas (cf. Lc 24,12.41; Act 2,7); o “temor”
(vers. 65) define a atitude normal do homem diante do mistério, do
transcendente, do divino (Lucas fará referência ao “temor” diante das revelações
– cf. Lc 2,9; 9,34 – dos milagres – cf. Lc 5,26; 7,16; 8,25.37; 24,5.37 – e de
outras intervenções divinas – cf. Act 5,5.11; 19,17).
O quadro completa-se com a indicação de que, “de fato,
a mão do Senhor estava com ele” (vers. 66). A expressão inspira-se no Antigo
Testamento, onde serve para exprimir a proteção de Deus sobre os seus fiéis
(cf. Sal 80,18; 139,5) e a sua ação sobre os profetas (cf. 1 Re 18,46; 2 Re
3,15; Ez 1,3; 3,14.22; 8,1). Aqui, significa que João tem a proteção de Deus e
que Deus age nele. Tudo isto define um quadro de intervenção e de presença de
Deus, mostrando que toda a existência de João se compreende à luz da iniciativa
divina.
No final da leitura (vers. 80a), apresenta-se uma
fórmula usada para resumir a infância de certas figuras que desempenharam
papéis de referência na história do Povo de Deus (Sansão – cf. Jz 13,24-25;
Samuel – cf. 1 Sm 2,26). Há também uma referência à ida de João para o deserto
(vers. 80b); deserto é o lugar onde Israel fez a sua experiência de encontro com
o Deus libertador, onde sentiu de forma especial o amor de Deus e onde o Povo
assumiu o compromisso da aliança: é essa experiência que João vai fazer, para
depois a apresentar ao seu Povo. Além disso, a referência ao deserto prepara a
próxima aparição de João no Evangelho, cerca de trinta anos depois (cf. Lc
3,1-3).
No relato transparece, de forma especial, a centralidade de Deus em todo o
processo. João é um “dom de Deus”, vem com uma missão de Deus e é um sinal da
presença de Deus no meio do seu Povo.
ATUALIZAÇÃO
Para a reflexão,
considerar as seguintes linhas:
• A história de João
fala-nos, em primeiro lugar, de um Deus que ama os homens e que tem para lhes
oferecer um projeto de salvação e de vida plena; é por isso que Ele inventa
formas humanas de vir ao encontro dos homens, de lhes fazer chegar a sua
Palavra e as suas propostas, de os questionar e interpelar com a Palavra
profética… Ao celebrar esta solenidade, estamos a celebrar o Deus/amor, que se
revela na figura do profeta João. Eu tenho sido sempre, para os meus irmãos, um
“dom de Deus”, um sinal vivo e profético do Deus que os ama e que lhes oferece
a salvação? Os “vizinhos e parentes” encontram em mim a manifestação de Deus?
• No relato do nascimento
de João, transparece a centralidade de Deus na vida do profeta, desde o seio
materno. O profeta é um homem de Deus, cuja vida tem origem em Deus, cuja
vocação só faz sentido à luz de Deus, cujo alimento é o próprio Deus, cujas
palavras são palavras de Deus. Tenho consciência de que Deus tem de estar no
centro da minha vida e que a minha vocação profética só faz sentido se eu
aceitar viver numa ligação “umbilical” com Deus?
• Embora os textos de
hoje não refiram essa dimensão, convém, nesta solenidade, refletir acerca da
forma como João Baptista viveu a sua missão profética. São particularmente
questionantes o seu despojamento, a sua radicalidade, a sua entrega total à
missão, a coragem com que ele enfrentou os poderosos, a sua capacidade de dar a
vida para defender a verdade. Estas características fazem parte do “caminho
profético”.
• No relato de Lucas,
fica bem expressa a diferença entre João e Jesus… João não é a salvação; ele
veio, apenas, dar testemunho da chegada iminente da salvação. O profeta precisa
de ter consciência do seu papel e do seu lugar: ele não é “a luz”; a sua missão
não é levar os homens a aderir à sua pessoa, mas à pessoa de Jesus. O profeta
deve ter cuidado para não usurpar, nunca, o lugar de Deus.
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