Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 15 de junho de 2012


11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B
17 DE JUNHO DE 2012










“O justo brota como a Palmeira, cresce como o cedro do Líbano, plantado na casa do Senhor.”

Leituras: Ezequiel 17, 22-24; 
Salmo 91 (92); 
Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5, 6-10; 
Marcos 4, 26-30.

COR LITÚRGICA: VERDE

A liturgia de hoje nos coloca diante da plenitude do reino de Deus na vida futura, pois esse reino é uma realidade da nossa vida presente, inspira nossa esperança ativa e amorosa de Cristo entre nós. O reino cresce na história, na sociedade e em nosso coração pela graça do Senhor. Precisamos cooperar com essa graça deixando prevalecer a justiça, a verdade, o amor e a liberdade, que são sinais reais deste Reino de Deus.

1. Situando-nos brevemente

Celebrando a Páscoa de Cristo, reunidos em comunidade, necessitados da graça do Senhor para vivermos conforme sua vontade e trilharmos os seus caminhos, na alegria e na esperança de um mundo novo e ressuscitado.

A Palavra do Senhor nos fortalece. Ajuda-nos a descobrir as pequenas manifestações de sua presença entre nós. O crescimento do Reino ultrapassa nossa fragilidade e não se baseia na eficiência das organizações e dos inúmeros programas bem elaborados. Está intimamente ligado à escuta atenta da Palavra de Deus, à confiança em sua graça e ao confronto freqüente com o Evangelho, na humildade e na oração.

E, qual insignificante semente lançada pela iniciativa gratuita de Deus, o Reino aguarda nosso empenho laborioso, movido pela sua graça, para atingir seu crescimento em nós e na humanidade.

Uma alegria nos acompanha e nos invade: a semente da Palavra, a força do crescimento do Reino mora em nós, cresce na comunidade e já produz tantos frutos. Continua o milagre da multiplicação dos Paes e nos leva a bendizer a Deus e a nos alegrarmos com a realização do seu Reino.

2. Recordando a Palavra

Jesus manifesta o mistério do Reino escondido e revelado aos discípulos e à multidão durante o seu ministério. Usa uma pedagogia para transmitir ao povo seus ensinamentos. Quando fala a grupos maiores, serve-se de comparações, fazendo relações com elementos conhecidos: objetos, fatos da vida, plantas... São as parábolas que ajudam a assimilar o projeto de Deus.

A parábola da semente lançada na terra que, depois de cumprido seu ciclo de germinação e maturação, será colhida. Somos nós esta semente que o Pai lança na terra. Cumprido nosso ciclo de vida, Ele vir nos colher.

A parábola se fixa no ritmo do crescimento do Reinado de Deus. A ele compete passar a foice no momento exato, à hora da messe, no momento escatológico. A parábola é uma resposta à crise que Jesus enfrentava com seus adversários, e também presente nas primeiras comunidades. Em meio a oposições, hostilidades e resistências, é preciso continuar semeando. É o que Jesus fez e o que devem fazer os cristãos de todos os tempos.

O processo é lento. Para os apressados e os que querem tudo pronto, essa parábola é um alerta. É necessário deixar espaço para o Espírito agir. E, quando as comunidades estão sufocadas pela burocracia e estruturas estreitas, a semente do Reino pode não crescer.

A parábola sublinha ainda a desproporção entre o tamanho da semente e a planta na qual se transforma. Nas colinas do mar da Galileia, o pé de mostarda atingia três metros de altura, porém a sua semente é minúscula. Ao descrever a planta, a parábola se apóia em Ezequiel 17,23: “... estenderá ramos, produzirá frutos, tornar-se-á um cedro magnífico. Todos os tipos de aves ali habitarão; eles habitarão à sombra de seus ramos” (cf. Ez 31, e Dn 4,12-21). O Reino de Deus é uma árvore frondosa, larga e acolhedora.

A parábola do grão de mostarda apresenta o contraste entre o início e o desenvolvimento da ação de Jesus e dos cristãos. A proposta do Reino, pequena no inicio, insignificante por causa dos conflitos e resistência, torna-se proposta universal, aberta a todas as aves do céu: as nações e povos que vão aderindo ao projeto de Deus, semeado por Jesus em benefício de toda a humanidade. O Reinado de Deus é o ponto de encontro de todos os povos, realização plena da humanidade no decorrer da história.

A conclusão da parábola mostra a pedagogia de Jesus, adaptando seu ensino à capacidade da multidão e aos amigos, discípulos que o seguiam de perto. Não se trata de capacidade intelectual apenas, mas da adesão livre e consciente.

A primeira leitura e o Evangelho se completam. Ezequiel, deportado no ano 597 para a Babilônia, vive o peso da opressão: de sacerdote do Templo, transforma-se em agricultor e profeta para transmitir esperança e animar o povo exilado. Apresentando Deus como agricultor, anuncia que Ele tira um galho da copa do cedro e o planta sobre o monte onde se encontra o Templo de Jerusalém. É Deus quem o fará crescer.

A história não sai dos trilhos. O futuro está em suas mãos: faz a “árvore” elevada abaixar-se, eleva a que rasteja e torna verde tudo o que está seco. A destruição de Israel, de sua monarquia, de seu Templo e de sua capital, não é motivo para duvidar da fidelidade de Deus em cumprir sua promessa. A descrição da árvore majestosa, cheia de frutos, com pássaros se aninhando em seus galhos e à sua sombra, aponta para a sociedade de iguais, acolhedora de todos os povos, sonho e promessa de Deus.

O Salmo 91 (92) é uma ação de graças pelo nome do Altíssimo, pelo seu amor fiel e sua justiça. É bom agradecer, tocando instrumentos e anunciando seu amor e fidelidade. No salmo, a ação de graças é constante, dia e noite, a vida inteira, porque a bondade de Deus manifesta-se em todas as coisas que Ele criou, principalmente, para nós, em sua ação na Ressurreição de seu Filho, que a liturgia nos recorda e convida a contemplar.

A segunda leitura mostra-se como reminiscência do exílio da Babilônia, uma experiência histórica, exemplar e dolorosa. A história que vivemos enquanto moramos no corpo é comparável ao exílio, uma existência longe do Senhor, caminhando na fé e não na visão de Deus.

“Habitar junto do Senhor” será a recompensa para quem tiver feito o bem quando estava no corpo, colocando-se na caminhada ascendente da história, como quem deixa o exílio e volta para pátria. A história tem sentido e a pós-historia pode ser o seu grau máximo de plenitude!

3. Atualizando a Palavra

A Palavra nos incentiva à fé na ação de Deus na história. Ela torna a história prenhe de sentido, grávida do Reino, aberta a toda humanidade. Chama-nos à esperança no processo lento do crescimento da semente e do broto do Reino, frágeis e pequenos, mas resistentes pela ação constante de Deus.

O Reinado de Deus não crescerá pelo esforço humano nem se desenvolverá com força e violência; seu desenvolvimento é misterioso como o crescimento da semente plantada no silêncio da terra. Exige esperança e paciência, como acontece com quem prepara a terra e planta, pois a vitalidade, a capacidade de crescer se encerra na semente embora cultivemos, plantemos e cuidemos do terreno.

O poder escondido e misterioso da vida acontecerá a seu ritmo. Foi Deus quem inseriu a força vital e é Ele que continua agindo na semente. É Deus quem faz crescer o Reino (cf. Tg 5,7; 1Cor 3, 6-7).

Ele foi plantado na terra pela encarnação, vida e ação de Jesus Cristo. Ele crescerá em direção ao projeto indestrutível de Deus, O acontecimento “Jesus” jamais será apagado da historia. Essas são a fé e a esperança inquebrantáveis. Muitos homens, mulheres e seus projetos podem recusar a realidade trazida por Jesus de Nazaré, mas não serão capazes de destruí-la jamais!

Jesus de Nazaré e seu projeto são sementes de mostarda pequenas, mas fecundas. Ele é o novo ramo de cedro; é a árvore frondosa, nascida de pequena semente verde, e onde todos podem se abrigar, principalmente os pobres e marginalizados.

Nossa esperança não é risco, mas uma certeza. Jesus é o Senhor da história e de sua meta final, mesmo que os projetos grandes e opressores da terra teimem em desmentir essa verdade esperançosa. A luta da comunidade cristã para a transformação do mundo não é medida pelos êxitos e fracassos, mas pela confiança com que adere ao Senhor e caminha nos seus passos.

A Palavra de Deus nos desliga da ideologia de um reino ostensivo, de uma religião triunfalista, que se anuncia com ufanismo, grandeza visível e numérica. Mas nos convida a nos decidir à missão e ao serviço na comunidade que cresce organicamente, a partir do que é pequeno e, às vezes, até invisível ao mundo.

4. Ligando a Palavra e a Eucaristia

Na celebração, fazemos memória de Jesus que assumiu a fraqueza humana, pequeno grão lançado na terra pelo Pai e que, na força do Espírito, rompeu-se e desabrochou vitorioso no mistério de sua Páscoa. Inaugurou um Reino de muitos, aberto a todos, a partir dos pequenos, eliminando os limites de espaço e de tempo.

Hoje, confessamos confiantes e humildes nossa fragilidade e pequenez, mas nos alegramos porque Ele nos reúne em seu amor, como povo consagrado para o serviço de seu Reino.

Bendizemos ao Pai por tantos sinais do Reino presentes entre nós. Suplicamos que o Senhor multiplique o pouco que somos, segundo a medida de seu amor.

Damos graças, unindo-nos a todos que se fizeram sementes do Reino, doando sua vida na radicalidade de sua fé, a serviço da vida.

Alimentados pelo pão da Palavra e pelo pão da Eucaristia, voltamos à missão para viver o que celebramos, conscientes do crescimento da semente de mostarda na vida e na história, inspirados na oração do dia: “...força dos que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça”.



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