A Proteção e o exemplo de São José
Existem muitos motivos para que as pessoas de todas as condições e de
todos os países recorram ao bem-aventurado São José e se entreguem,
confiantes, à sua fé e à sua proteção. José é o nosso legítimo e natural
guardião, pois é chefe e defensor da divina Família. Nele, os pais de
família descobrem a mais bela personificação da vigilância e da
providência paternas; os cônjuges, o
exemplo mais perfeito de amor, concórdia e fidelidade conjugal; os
consagrados a Deus, o modelo e protetor da castidade virginal. Volvendo o
olhar à imagem de José, aprendam os nobres a conservar a sua dignidade,
também na desventura; os ricos compreendam, por meio de suas lições,
quais os bens que devem desejar e adquirir, zelosamente. E enfim, os
pobres, os operários e todos os que pouco tiveram da sorte, têm um
motivo a mais - e todo especial - de recorrer a José e de tomá-lo como
exemplo:
Ele, embora sendo de descendência régia, desposado
com a mais excelsa, entre as mulheres, e apesar de ter sido considerado
como o pai do Filho de Deus, passou sua vida no trabalho, provendo o
necessário para si e para os seus, com a fadiga e a habilidade de suas
mãos. Entretanto, é bom refletir que não é verdade que a condição dos
pobres seja degradante. O trabalho do operário, longe de ser desonroso,
torna-se fonte de nobreza quando associado à virtude. José, contente com
seu trabalho e satisfeito com o pouco que possuía, viveu com coragem e
nobreza as angústias da vida, seguindo nisto o exemplo de Jesus, que,
embora sendo Senhor de tudo, fez-se servo de todos e não desdenhou
abraçar voluntariamente a total pobreza.
Leão XIII, Quamquam pluries, 1889
Existem muitos motivos para que as pessoas de todas as condições e de todos os países recorram ao bem-aventurado São José e se entreguem, confiantes, à sua fé e à sua proteção. José é o nosso legítimo e natural guardião, pois é chefe e defensor da divina Família. Nele, os pais de família descobrem a mais bela personificação da vigilância e da providência paternas; os cônjuges, o exemplo mais perfeito de amor, concórdia e fidelidade conjugal; os consagrados a Deus, o modelo e protetor da castidade virginal. Volvendo o olhar à imagem de José, aprendam os nobres a conservar a sua dignidade, também na desventura; os ricos compreendam, por meio de suas lições, quais os bens que devem desejar e adquirir, zelosamente. E enfim, os pobres, os operários e todos os que pouco tiveram da sorte, têm um motivo a mais - e todo especial - de recorrer a José e de tomá-lo como exemplo:
Ele, embora sendo de descendência régia, desposado com a mais excelsa, entre as mulheres, e apesar de ter sido considerado como o pai do Filho de Deus, passou sua vida no trabalho, provendo o necessário para si e para os seus, com a fadiga e a habilidade de suas mãos. Entretanto, é bom refletir que não é verdade que a condição dos pobres seja degradante. O trabalho do operário, longe de ser desonroso, torna-se fonte de nobreza quando associado à virtude. José, contente com seu trabalho e satisfeito com o pouco que possuía, viveu com coragem e nobreza as angústias da vida, seguindo nisto o exemplo de Jesus, que, embora sendo Senhor de tudo, fez-se servo de todos e não desdenhou abraçar voluntariamente a total pobreza.
Leão XIII, Quamquam pluries, 1889
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