“A figueira dá figos, o homem, amor!”
– Marcos 11, 11-26 –
O Evangelho nos mostra Jesus agindo em três momentos diferentes e nos
faz perceber a expectativa de Deus em relação a cada um de nós e como
as coisas que nos acontecem são consequências das nossas ações.
Primeiramente o evangelista Marcos ressalta que Jesus, ao entrar no
templo de Jerusalém observou tudo, mas como era tarde seguiu adiante com
os doze para Betânia. No outro dia ao voltar para Jerusalém, … “ pois não era tempo de figos”.
Por isso, a figueira foi amaldiçoada. E depois, novamente no templo
Jesus expulsa os vendilhões que faziam da casa de Deus uma “toca de
ladrões”.
Por fim, diante da figueira seca até a raiz Jesus revela aos
Seus discípulos que com a fé e a oração eles poderiam fazer acontecer
tudo aquilo em que acreditassem.
A mensagem que podemos tomar para nós é
que o Senhor também mantém expectativa para nós, nos observa e nos
exorta a permanecermos firmes na oração e na ação a fim de que possamos
dar frutos de santidade e de justiça.
Jesus ainda hoje sente fome dos
nossos frutos bons e somos hoje as “figueiras” onde Ele procura figos
para saciar a Sua fome. Jesus tem fome do nosso amor expressado em atos
concretos de santidade e de justiça, tem fome do nosso zelo pela Sua
casa, da nossa oração, da nossa confiança, da nossa fé, no entanto,
parece que só tem encontrado, quando muito, a nossa “boa vontade”.
Isso
acontece, porque muitas vezes, nós, como a “figueira” nos preocupamos
muito com a aparência, nos ocupamos com o ter conhecimento das coisas
temporais, desejamos ser instruídos e, por isso, nos tornamos admiráveis
aos olhos humanos.
Queremos servir a Deus, mas nos revestimos de uma
capa atraente sem nunca alcançar o tempo de dar frutos bons e agradáveis
ao Senhor. Confundimos o que é do Espírito com o que é da nossa
humanidade e mesmo até com o que é demoníaco.
Por isso, nós, como a
figueira, secamos e nos autodestruímos. Jesus tem fome do fruto do Seu
Espírito em nós.
O fruto do Espírito é o AMOR que tem de ser colhido
sempre, pois toda hora é tempo de semear e de colher amor. Amor semeado
tem colheita certa.
A figueira dá figos, o homem, amor!
O homem e a
mulher que não dão frutos de amor são estéreis.
Muitas vezes, porém, nós
estamos desvirtuados da nossa condição primeira, porque nos deixamos
invadir pelos “vendilhões” e o templo do nosso ser torna-se também uma “cova de ladrões”!
São os maus pensamentos, as maquinações, a vaidade, a falta de perdão, o
sentimento de vingança, etc. Precisamos também, como Jesus, expulsar
de dentro do nosso coração tudo que nos impede de dar frutos de
santidade.
Na nossa oração nós precisamos suplicar o Espírito Santo.
É
Ele quem nos capacita a perdoar, a amar, e assim, produzir os frutos
que Jesus procura em nós.
- Como está o templo do seu coração?
- O que você tem pedido na sua oração?
- Quais os frutos que você tem
para matar a fome de Jesus?
- A sua casa é uma casa de oração?
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