Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AS VIRTUDES CARDEAIS


SEGUNDA VIRTUDE CARDEAL - 

A JUSTIÇA

 
A justiça é a virtude que consiste na vontade constante e firme de dar ao outro ( a Deus e ao próximo) o que lhe é devido. “Suum cuique”, isto é, a cada um o que lhe pertence.
 
A justiça para com Deus se chama “virtude da religião”. A justiça para com os homens dispõe a respeitar os direitos de cada um, e a estabelecer nas relações humanas que promove a equidade em prol da pessoas e da comunidade. O homem justo distingue-se pela correção habitual de seus pensamentos e pela retidão de sua conduta para com o próximo.
 
Deus entregou a terra a Adão para que ele e seus filhos a plantassem e tirassem dela o seu sustento. O homem usou e usa as coisas da natureza para comer, para vestir, para fabricar objetos necessários à sua vida. Como filhos de Deus e tendo recebido a terra como herança, os homens podem possuir suas coisas, sua terra, sua casa, seus objetos, que lhe são necessários para viver e para alimentar sua família. É fácil compreender que nem sempre haverá um acordo entre os homens sobre a possessão desses bens materiais.
Para ajudá-los a viver em paz e a possuir com boa medida o que lhes é necessário, Deus nos deu a virtude de justiça, pela qual nós queremos, com nossa boa vontade, dar aos outros o que lhes é devido, protegendo também o que nos pertence e, sobretudo, dar a Deus o que Ele nos pede, no seu amor por nós: amor, dedicação, louvor, etc.
 
Vamos ilustrar o que dissemos com alguns exemplos:
Quando tomamos emprestado um objeto, a virtude da justiça nos leva a querer devolvê-lo no tempo estipulado, pois sabemos que a pessoa que nos emprestou pode ficar prejudicada se não recebê-lo de volta. Quando compramos um objeto, é justo que paguemos o seu valor. Quando assinamos um contrato com alguém, devemos cumpri-lo (como o matrimônio é um contrato passado diante de Deus, a virtude da justiça nos impede de querer nos separar, pois no contrato do matrimônio aceitamos viver para sempre com a pessoa com quem casamos.
Porém, não basta que os homens tenham entre si esse relacionamento de justiça. A vida na sociedade é muito complicada e foi preciso se organizar um governo que ajudasse os homens a viverem juntos numa mesma cidade, num mesmo país. Por isso, a virtude da justiça vai também atuar no relacionamento dos homens com o governo, quer ele seja um prefeito, um guarda de trânsito, o presidente ou um rei. Os homens devem obedecer às leis estabelecidas pelas autoridades, enquanto que a autoridade deve atuar de forma igual para com todos, ajudando os bons e castigando os maus.
A justiça regula nossa convivência, possibilita o bem comum, defende a dignidade humana, respeita os direitos humanos. É da justiça que brota a paz. Sem a justiça, nem o amor é possível. É a virtude da vida comunitária e social que se rege pelo respeito à igualdade da dignidade das pessoas. Da justiça vem a gratidão, a religião, a veracidade. Não se pode construir o castelo da caridade sobre as ruínas da justiça. Pelo contrário, o primeiro passo do amor é a justiça, porque amar é querer o bem do outro. A justiça é imortal (Sab 1,15). Esta virtude trata de nossos direitos e nossos deveres e diz respeito ao outro, à comunidade e à sociedade.

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