Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 23 de agosto de 2013


21º Domingo do Tempo Comum -C





“Reino de Deus: para Ele todos são chamados”

Leituras: Isaías 66,18-21; 
Salmo 116 (117) 1.2 (R/ Mc 16,15); 
Carta aos Hebreus 12, 5-7.11-13; 
Lucas 13, 22-30.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta Eucaristia, Jesus nos mostra que a salvação é universal e está aberta a todos. A condição para isso é entrarmos pela “porta estreita”, ou seja, escolher o caminho da vida. Não basta uma vida de aparências e conhecimentos, é necessária uma vida de perfeita comunhão com Jesus, pois Ele é o único Caminho, Verdade e Vida. Expressemos também, nossa gratidão a todos aqueles e aquelas que vivem sua vocação para os ministérios e serviços em nossas comunidades, de um modo especial nossos queridos catequistas.

1. Situando-nos brevemente

“Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”: foi o que esta assembléia proclamou há pouco, no início desta celebração. De nossas casas ou de lugares diferentes aqui o Senhor nos reúne. Aqui estamos aprendendo com nosso mestre maior, Jesus Cristo, a nos desinstalar de nossas eventuais e possíveis autossuficiências para vivermos melhor a proposta do Reino de Deus e, assim, sermos felizes, fazendo felizes os outros.

Por isso concluímos os ritos iniciais desta celebração precisamente com esta belíssima oração: “Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias” (Oração do dia de hoje).

Hoje é o Dia dos Catequistas. Parabéns a todos os nossos catequistas! Dia 27, terça-feira, celebramos a memória de Santa Mônica; dia 28 quarta-feira, a memória do bispo e doutor da Igreja Santo Agostinho; quinta-feira, dia 29, fazemos memória do martírio de São João Batista.

Vamos, de novo, ao encontro da Palavra, a retomando e refletindo sobre ela!  

2. Recordando a Palavra

A caminhada de Jesus continua rumo à Jerusalém. Nós caminhamos com ele. Caminho em que Jesus encontra de tudo, caminho carregado de vida: “Jesus atravessava cidades e povoados ensinando e prosseguindo o caminho”.

De repente, alguém pergunta: “Senhor, é verdade que são poucos os que salvam?” (v.23). Trata-se de uma questão aparentemente séria, uma questão religiosa típica: quem se salva? Mas, pela resposta que Jesus dá (v.24-30), parece que não se pergunta aí pelo sentido da vida.

Antes, na pergunta se esconde uma preocupação sectária. Ela se origina do grupo de pessoas – cristãos também? – que se julgam os perfeitos, os puros. Em sua vaidade, eles teriam o maior prazer em ouvir, da parte de Jesus, uma confirmação de que eles são de fato os bons, em comparação com os que, segundo eles, não o são.

Jesus, no entanto, percebendo a maldade da pergunta surpreende a todos com esta resposta: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois, muitos de vós tentareis entrar e não conseguirão” (v.24). Em outras palavras: entrem pela porta estreita enquanto é tempo! Porque depois já vai ser tarde: por se acharem muito convencidos, cheios de si, orgulhosos e vaidosos em sua pureza e perfeição, fechados em si a ponto de excluírem e desprezarem os outros.

Vocês vão ter muita dificuldade de entrar pela “porta estreita” do Reino. Ou melhor, nem conseguirão mais entrar. Mesmo que vocês apresentam todas justificativas e gritem desesperadamente para abrir a porta, lá de dentro vocês vão apenas ouvir: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade” (v.27).

De fato, “a ‘porta’ (v.24) não se abre em função de palavras de méritos ou de influências – ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ – Ela se abre somente se a vida de quem quer entrar consentiu em abrir as portas aos demais, seja lá quem for, e este é um caminho nem sempre fácil, muitas vezes ‘estreito’ (v.25). A estes, Deus conhece, ele ‘sabe quem são’ (v.27)”, pois assumiram a política do Reino de Deus ensinada por Jesus , que não é de exclusão mas de inclusão de todos, sem distinção (J.M. Romaguera. El evangelio en medio a la vida, p. 152-153).

Por isso Jesus conclui profeticamente: “Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros [os que julgam a salvação como propriedade sua, exclusiva] que serão últimos” (v.29-30).

Tal verdade universalista já fora intuída pelo profeta Isaías, após o exílio, como vimos na primeira leitura (Is 66,18-21). Este, olhando para o futuro, como que intuindo a realidade messiânica que vem de Deus, ouve de Deus esta voz: “virei para reunir todos os povos línguas; eles virão e verão a minha glória” (v.18).

 “O profeta concebe Israel como o lugar da manifestação dos grandes feitos de Deus. De fato, a própria pessoa de Cristo será esse lugar” (J. Konings. Liturgia dominical..., p.446).

Daí o refrão para o Salmo 116 que hoje cantamos: “proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15). Deus ama a todos, sem distinção e por que ama também corrige como ouvimos na segunda leitura (Hb 12,5-17.11-13). Corrige a pessoa para o bem dela, porque a ama. Feliz quem se deixa corrigir pelo Senhor.

3. Atualizando a Palavra

São poucos os que vão ser salvos? Muitos cristãos vivem com esta pergunta martelando em sua cabeça e afligindo seu coração, perguntas, às vezes, inculcadas por pregadores insensatos.

Jesus hoje nos alerta que “a salvação é para todos, vindos de todos os lados, dos quatro ventos, de perto e de longe. Só não é para aqueles que se fecham na sua autossuficiência e nos seus presumidos privilégios. A primeira leitura lembra que Deus não apenas quis salvar o povo de Israel do exílio babilônico, como também o encarregou de abrir o Templo e a Aliança a todas as nações. Quando Deus concede um privilégio, como foi a salvação de Israel do cativeiro babilônico, este privilégio se torna responsabilidade para com os outros. Deus rejeita a autossuficiência” (Ibid., p.448).

Isso leva, a nós cristãos, a pensarmos! “Existem muitos cristãos instalados, que se sentem seguros fazendo formalmente tudo o que lhes foi prescrito, mas não assumem de coração aquilo que Jesus deseja que façam, sobretudo o incansável amor ao próximo. Eles ficarão de fora, se não se converterem enquanto outros, considerados pagãos, vão encontrar lugar no Reino. Aqueles que só servem a Deus com os lábios e não com o coração e de verdade, o Senhor não os conhecerá!” (Ibid.).

Numa palavra, O Reino exige desinstalação. “Exige busca permanente daquilo que é realmente ser cristão: não apegar-se a fórmulas farisaicas, mas entregar-se a uma vida de doação e amor, que sempre nos desinstala. Então, a questão não é se poucos ou muitos vão ser salvos. A questão é se estamos dispostos a entrar pela ‘porta estreita’ da desinstalação e do compromisso com os que sempre foram relegados. A questão é se abrimos amplamente a porta de nosso coração, para que a porta estreita se torne ampla para nós também. Deus não fechou o número. A nós cabe nos incluirmos nele...” (Ibid.).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Eis que, logo em seguida, nos acercaremos do altar para a celebração da ceia memorial da páscoa de Jesus que morreu e ressuscitou por todos. É o momento de nos permitir mergulhar no mistério de Cristo e, assim, deixar que este mistério tome conta de nossos corpos e nos transforme.

“A Eucaristia antecipa a salvação que Deus reservou para todos. Mas não basta ‘comer e beber na presença do Senhor, não basta ter ouvido sua palavra’, porque a Eucaristia é a porta aberta para a prática da justiça. Participar da Missa e comungar o Corpo de Cristo não é contabilizar créditos diante de Deus. É, isto sim, buscar força e luz para entrar pela ‘porta estreita’, pois a prática da justiça é a única garantia de estarmos no caminho da salvação” (J. Bortolini. Roteiros homiléticos, p. 661).

Por isso, faz sentido a oração que conclui o rito da comunhão de hoje: “Ó Deus, fazei agir plenamente em nós o sacramento do vosso amor, e transformai-nos de tal modo pela vossa graça, que em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor”. Ao que todos respondem: “Amém!”.

Sim, que assim seja! Que em tudo possamos estar de acordo com o projeto do Reino de Deus realizado em Cristo: reino de amor, misericórdia, solidariedade, justiça, paz e vida para todos. Amém!

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