Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 31 de agosto de 2013



22º Domingo do Tempo Comum





“Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir!”


Leituras: Eclesiástico 3, 19-21.30-31; 
Salmo 67; 
Carta aos Hebreus 12, 18-19.22-24a; 
Lucas 14, 1.7-14.

COR LITÚRGICA: VERDE

Iniciando o mês da Bíblia, somos convidados a refletir que a Boa-Nova não proíbe afeição aos familiares e amigos, mas o amor gratuito de Deus requer algo mais: no convite a tomar parte do banquete da vida, optar, solidariamente, pelos que são esquecidos e tidos como menos importantes. Nesta semana da Pátria, lembremos os milhões de brasileiros que estão fora da mesa dos bens necessários à vida de cidadãos.

1. Situando-nos brevemente

Neste 22º domingo do Tempo Comum, nos reunimos para louvar e bendizer nosso Deus uno e trino.

O dia do Senhor – como foi definido o domingo, desde os tempos apostólicos -, mereceu sempre, na história da Igreja, uma consideração privilegiada devido à sua estreita conexão com o próprio núcleo do mistério cristão. O domingo, de fato, recorda, o ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte (encíclica Dies Domini, n.1).

Hoje começa o mês de setembro, denominado o Mês da Bíblia por causa de São Jerônimo, o tradutor das Sagradas Escrituras, cuja festa celebramos no dia 29. O tema escolhido releva o Evangelho do Ano Litúrgico C e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita. O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (cf. Lc 15,9).

No próximo sábado, 7 de setembro, é o Dia da Pátria. O amor à Pátria é também uma obrigação dos cristãos. Este não é um sentimento vazio a uma pátria imaginária, mas um amor doação que se concretiza no bem que fazemos aos irmãos e irmãs que constituem nossa comunidade e, constituindo-se formam uma pequena parcela de nossa grande comunidade brasileira.

2. Recordando a Palavra

No Evangelho de hoje, Jesus, convidado pelo fariseu, encontra naquele ambiente de festa pessoa que se consideravam umas melhores do que as outras. Cada qual queria superar seu vizinho em importância. Jesus, ao ver tal situação, toma uma atitude para levá-los a refletir sobre o que é realmente importante, sob a ótica misericordiosa de Deus.

A parábola contada por Jesus deve ter chocado a todos, pois ela se contrapõe  àquilo que os fariseus consideravam socialmente certo. Jesus lhes diz que aqueles que se consideram “os tais” cairão do alto de seu orgulho e ficarão envergonhados ao perceberem que seu lugar é o menos importante. Mais ainda, Jesus diz que os melhores lugares estarão reservados aos que são automaticamente humildes.

Por que isto? Porque os que se consideram, grandes, os maiores e melhores, são pessoas “cheias de si”, como diz comumente. Elas estão com o espírito e autossuficiência que, em seu interior, não sobre espaço para praticarem as virtudes evangélicas, especialmente a caridade. A festa a que Jesus se refere, com certeza, não é uma festa como as que realizamos em datas comemorativas. Jesus se refere à grande festa que acontecerá no céu ao final dos tempos.

Nela, os convidados não serão nem os orgulhosos, nem os autossuficientes, nem os egocêntricos. Para ela, receberão convite os mais humildes, simples, que reconhecem sua fraqueza e se deixam guiar pela mão de Deus; os que se reconhecem simples e humildes e por isso são capazes de olhar seus irmãos.

São Paulo nos fala desta festa celestial, reunião festiva de milhões de anjos, dos espíritos que chegaram à perfeição. Obviamente, o caminho da perfeição não será o seguido pelos orgulhosos fariseus, mas o trilhado pelos humildes. Na própria resposta que damos à Palavra proclamada, dizemos isto a nosso Deus: ”com carinho preparaste esta terra para o pobre”.

É importante também percebermos que Jesus, nessa ocasião, ensinou com palavras. No entanto, em muitas outras situações, ele próprio vivenciou aquilo que disse. Jesus é nosso modelo de humildade e doação. Qual humildade pode ser mais forte, mais autêntica do que a praticada por alguém que, embora sendo de condição divina, tornou-se humano como nós, tornou-se um conosco?

Fica-nos ainda a lição do Livro do Eclesiástico: encontraremos graça diante do Senhor, ao praticarmos autenticamente a humildade, pois o Pai escolheu os humildes para a eles revelar seus mistérios.

3. Atualizando a Palavra

Como fica claro no Evangelho de hoje, a humildade nada tem a ver com fraqueza. Ela não é o contrário de ser forte, mas o contrário de ser poderoso e orgulhoso. Certamente, tantos santos e santas, que nos servem de exemplo no seguimento de Jesus, tiveram que ser muito fortes e firmes para não se afastarem de seu ideal maior, para não abandonarem a busca do reino de Deus em troca de atrativos materiais, de grandezas humanas. Conservaram-se humildes e simples.

O Espírito Santo permitiu que, neste ano de 2013, tivéssemos, à nossa frente, dois fortes e concretos exemplos de humildade.

Primeiro, no mês de fevereiro, o Papa Bento XVI renunciou à cátedra de Pedro. Na ocasião, o comentário foi geral: “ele nos dá um grande exemplo de humildade, de despojamento, de não estar aferrado ao poder”. Comentava-se também que o Papa, um homem muito culto e muito humilde, teve a coragem de tomar uma forte decisão.

Sem dúvida alguma, o último gesto de Bento XVI foi um dos momentos mais altos do seu magistério. Reconheceu que a Igreja está nas mãos de Jesus e não nas mãos dos homens e das suas estruturas. Que grande exemplo de verdadeira humildade: reconhecer-se pequeno; ser simples; saber que o poder não lhe pertence, pois é de Deus, despojado como Maria na aceitação do que lhe é pedido; tornar-se, como Jesus, obediente à vontade do Pai.

Assume então um novo Papa, Francisco, exemplo de humildade, desde o nome escolhido. Ele disse em uma das suas primeiras homilias: “Humilde não é aquele que caminha cabisbaixo pelas ruas, mas o que segue o caminho da humildade indicado por Deus – o único caminho possível. Os ídolos se mostram fortes, seguros de si. Deus não precisa disso, porque é o único verdadeiro”.

Depois, o Papa Francisco assim concluiu a homilia: “Quando vamos com esta magnanimidade e também com esta humildade, quando não estamos com medo das coisas grandes e também fazemos as coisas pequenas – a humildade, a caridade quotidiana – o Senhor confirma a Palavra, E vamos em frente. O triunfo da Igreja é a Ressurreição de Jesus. Mas a Cruz está antes. Peçamos hoje ao Senhor para que nos tornemos missionários na Igreja, apóstolos na Igreja, mas com este espírito: uma grande magnanimidade e também uma grande humildade. Que assim seja”.

Eis o caminho a seguir, nada fácil nos tempos atuais. No entanto, possível se efetivamente nos deixamos guiar pelo Espírito Santo e abraçamos, de modo incondicional, a nossa fé, adesão à pessoa de Jesus e à sua mensagem.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A Palavra, que hoje acolhemos em nossos corações, nos coloca em um clima de humildade. Em outros diversos momentos desta celebração, faz-se presente a inter-relação entre as leituras proclamadas e as orações que elevamos ao Pai. Ainda nos ritos iniciais, na oração do dia, pedimos a Deus “alimentar em nós o que é bom”, incluindo, pois, a humildade, uma qualidade cristã a ser cultivada. Na oração sobre as oferendas, solicitamos que o “poder (de Deus) leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia”.

Expressamos, pois, nosso desejo de viver o que celebramos e com humildade reconhecemos que isso só se torna possível pelo poder de Deus. No prefácio, elevamos nossa oração a Deus, Pai santo, Senhor do céu e da terra e lembramos que Jesus nos convidou a seguir seus passos.

Nos ritos finais, o sacerdote, representando toda a assembléia reunida, dirige a Deus um último pedido: “que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs”. Concluímos, pois, com uma súplica para viver a autêntica humildade, porque só sendo humildes de coração podemos servir nossos irmãos e irmãs e, consequentemente, servir nosso Deus.

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