Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 17 de agosto de 2013



20º Domingo do Tempo Comum
18 de agosto de 2013 – Assunção de Nossa Senhora




“Aurora e esplendor da Igreja triunfante. Consolo e esperança da Igreja peregrina”

Leituras: 
Apocalipse 11, 19a; 12, 1.3-6a.10ab; 
Sl 44 (45), 10bc.11.12ab.16; 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-27a; 
Lucas 1, 39-56.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

Nesta Eucaristia Dominical, somos convidados a dirigir nosso olhar para o alto. Hoje acolhemos o convite da Palavra para dirigir nossos olhos para o céu e para contemplar o céu como destino. Não nascemos para viver na terra, mas para continuar vivendo no céu. Maria no céu, como a primeira na Igreja, é sinal de esperança; nela se realiza tudo o que Deus prepara para nós. Lembramos hoje, também da vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares.

1. Situando-nos brevemente

Celebramos hoje uma das festas mais populares e consoladoras dedicadas à Virgem Maria: Nossa Senhora da Glória. Oficialmente, Assunção de Nossa Senhora. Antigamente, entre nós, era celebrada no dia 15 de agosto. No entanto, por se trata de uma festa de colorido intensamente pascal, a celebramos no domingo, inclusive para possibilitar maior afluência de fiéis.

Eis, pois, que estamos reunidos com Maria para proclamar as maravilhas operadas em nós pela morte e ressurreição de Jesus. Desta forma, iniciamos mais uma semana que, com a graça de Deus e proteção de Maria, será uma semana de paz, abençoada.

Celebramos, hoje, o ia das Vocações Religiosas; terça-feira, dia 20, a memória do abade e doutor da Igreja São Bernardo; quarta-feira, dia 21, a memória do papa São Pio X; quinta-feira, dia 22, a memória de Nossa Senhora Rainha; sexta-feira, dia 23, a festa de Santa Rosa de Lima, jovem leiga, do século 17, consagrada ao Senhor; sábado, dia 24, a festa do apóstolo São Bartolomeu.

Ouçamos o que a Palavra de Deus tem a nos dizer, neste dia solene da Assunção de Nossa Senhora, ou, de Nossa Senhora da Glória.

2. Recordando a Palavra

O Evangelho nos fala de Maria, grávida, fazendo uma visita a Isabel, também grávida daquele que depois será São João Batista. Bastou Isabel ouvir a saudação de Maria e, dentro dele, João começou a dar pulos de alegria. Respondendo à saudação, Isabel, aos gritos de júbilo, prorrompeu em louvores a Maria por sua fé, e em exaltação pelo fruto salvador, prometido que nela vinha se gestando: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”.

Maria se desdobra num emocionante hino de enaltecimento pelas maravilhas que o Deus santo e todo-poderoso, cheio de misericórdia, estava operando nela, humilde “serva” do Altíssimo. Nela e dentro dela, toda soberba começa a cair por terra. Nela e dentro dela, todos os poderosos começam a perder seu trono. Nela e dentro dela, toda riqueza começa a ser partilhada com quem não tem nada. Nela e dentro dela, o que Deus prometeu a Abraão começa a ser realidade.

De fato, é a vitória do Ressuscitado que já se anunciar neste canto do Magnificat. Bem mais tarde, a partir da experiência desta vitória, a visão do Apocalipse proclama que o terrível dragão, isto é, todo poder opressor e assassino, não atingiu seu objetivo de destruição. Teve que se render diante do trono do Filho daquela “mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”.

Então se ouviu uma voz forte no céu, proclamando: “Agora se realizou a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”. Quem é esta mulher? Maria, que “sintetiza em si, por assim dizer, todas as qualidades do povo prenhe de Deus, aguardando a revelação de sua glória”. (J. Konings. Liturgia Dominical, p.493). Maria assunta ao céu, síntese da Igreja como no céu será, e como no céu já é: vitoriosa pelo sangue do Cordeiro!

Por isso, podemos cantar hoje a Deus com o Salmo 44: “À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir”.

O próprio Paulo proclama hoje, na segunda leitura, que “Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram”. Todos morrem. Inclusive Cristo morreu. Como Cristo venceu a morte, também todos os que, pela fé, nele se acoplam, serão vitoriosos sobre a morte. Chegará o dia em que todo principado, poder e força serão destruídos. Conclui Paulo: “É preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

3. Atualizando a Palavra

É a partir da gloriosa vitória da Páscoa sobre o pecado e a morte que nós hoje contemplamos Maria toda gloriosa no céu. Vemos como o próprio Evangelho coloca em sua boca palavras que proclamam a beleza de Deus que, na vitória de Jesus, “realizou uma tríplice inversão das falsas situações humanas, para restaurar a humanidade na salvação, obra de Cristo”:

No campo religioso, Deus derruba as autossuficiências humanas, confunde os planos dos que nutrem pensamentos de soberba, erguem-se contra Deus e oprimem os seres humanos.

No campo político, Deus destrói os injustificáveis desníveis humanos, abate os poderosos dos tronos e exalta os humildes; repele aqueles que se apoderam indevidamente dos povos, e aprova os que os servem para promover o bem das pessoas e da sociedade, sem discriminações.

No campo social, Deus transforma a aristocracia estabelecida sobre ouro e meios de poder, e cumula de bens os necessitados e despede de mãos vazias os ricos, para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade e entre os povos (J. Bortolini. Roteiros Homiléticos, p. 769).

A festa de Nossa Senhora da Glória representa uma injeção de ânimo para todos que, em meio a tantas dificuldades, peregrinamos na fé e na caridade rumo à pátria definitiva. Nela celebramos a esperança de estarmos todos juntos, um dia, com Maria participando da festa que no céu nunca se acaba, a festa da total e definitiva libertação.

Por isso, podemos cantar hoje com jubilosa esperança aquele canto tão popular (Podemos cantar?): “Com minha Mãe estarei/ na santa glória, um dia, / junto à Virgem/ no céu triunfarei./ No céu, no céu, / com minha Mãe estarei! No céu, no céu,/ com minha Mãe estarei!”.

“Congratulando Maria, congratulamo-nos a nós mesmos, a Igreja. Pois, como mãe de Cristo e mãe da fé, Maria também é Mãe da Igreja. Na ‘mulher vestida do sol’. Confundem-se os traços de Maria e da Igreja. Sua glorificação são as primícias da glória de seus filhos na fé” (Johan Konings. Liturgia dominical, p. 495).

Para os tempos de hoje, no “momento histórico em que vivemos, a contemplação da ‘serva gloriosa’ pode nos trazer uma luz preciosa. Que seria a ‘humilde serva’ no século 21, século da publicidade e do sensacionalismo? Sua história é: serviço humilde e glória escondida em Deus. Não se assemelha a isso a Igreja dos pobres? A exaltação de Maria é um sinal de esperança pára os pobres. Sua história joga também uma luz sobre o papel da mulher, especialmente da mulher pobre, ‘duplamente oprimida’. Maria é a mãe libertadora” (Ibid.).

“Assumindo responsavelmente o projeto de Deus, Maria é figura e esperança de quantos aspiram por liberdade e vida. Ela vem reforçar a confiança dos pobres, ao mostrar que neles o Poderoso opera maravilhas de libertação. Serva fiel, bem-aventurada porque acreditou nas promessas, solidária contra os dragões que procuram roubar-lhes as esperanças. Associada intimamente a Jesus por sua maternidade e mais ainda pela prática da Palavra, participa da vitória de Cristo, primícia da vida em plenitude. O canto de Maria nos estimula a lutar pelo mundo novo já iniciado com a ressurreição de Jesus. Esse mundo novo irá se tornando realidade concreta se formos cidadãos conscientes e responsáveis” (J. Bortolini. Roteiros homiléticos, p. 774).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Significativo o que o sacerdote, na oração eucarística, logo mais proclamará como grande motivo de ação de graças a Deus: “Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida”.

Eis que o bendito fruto da Virgem Maria, hoje, ressuscitado e vitorioso, se apodera do pão e do vinho que trazemos para o altar e, então identificado radicalmente com estes elementos, ele se dá a nós, comunicando-nos sua própria vida eterna.

É o céu que se une à terra neste banquete sagrado, a fim de que possamos um dia, depois de viver na terra o espírito Mariano de humildade e serviço, gozar com Maria a vitória definitiva. Como expressa a oração após a comunhão: “Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da Virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário