Que belíssima expressão, mas que exigência terrivél para nós cristãos neste seguimento se não tivermos de fato o coração de Jesus ou melhor não somente deitar nossa cabeça no seu coração, no seu peito, mas ter seu coração em nossa cabeça,isto é trazer os mesmos sentimentos de Cristo em nós exigindo de nós uma verdadeira conduta no seguimento do Novo testamento , sendo esta nossa lei e sendo nos mesmo a nova lei em Cristo.
Tome e leia: Colossenses 3, 12-14
O que é este amor? Em Colossenses 3,14 lemos que: a caridade (amor) é o vínculo da perfeição. Amor é um vínculo. Ele une ou torna um. No amor, dois se tornam um. Eles são unidos num vínculo com uma mente, uma vontade e um desejo. Amor é uma unidade na comunhão. O que é mais: amor é o vínculo da perfeição isto é, da perfeição moral. Isto é o que a Bíblia chama de santidade. Este é o tipo de vínculo que o amor é. Este, a propósito, é precisamente o porquê o amor não pode existir no mundo de pecado e incredulidade. O amor une num vínculo de justiça e de bondade moral. E novamente, que seja enfatizado, o amor procede primariamente de Deus. Deus o Pai, Filho e Espírito Santo vivem num vínculo íntimo de comunhão, um vínculo baseado na perfeição da justiça e santidade do próprio Deus. Deus ama a si mesmo e não precisa de ninguém fora de si. Deus vive no vínculo da perfeição.
A maravilha é que Deus amou e ainda nos ama! Ele nos amou na eternidade. Antes da fundação do mundo, Deus, em seu amor, nos predestinou para sermos conformados à imagem do seu Filho (Efésios 1). Deus, que não tinha necessidade de nós, determinou colocar seu amor sobre nós e nos tomar em sua comunhão pactual. Este amor de Deus é certamente manifesto em Cristo e na sua cruz. "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3,16) "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5,8). Deus nos amou tanto que ele deu seu Filho primogênito à cruz, às agonias do inferno, à morte e ao sepulcro por nós. Olhando para este amor maravilhoso de Deus e considerando nossa indignidade como pecadores depravados e imundos, só podemos exclamar com o apóstolo inspirado: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus ..." (1João 3,1). Este é o amor de Deus! Vede que grande amor de Deus!
Maravilhe-se e seja grato por ele.
A questão é: como recebemos o amor de Deus? A resposta é: da parte do Espírito Santo. O Espírito Santo, enviado pelo Cristo ascendido, derrama o amor de Deus em nossos corações. A Bíblia diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." (Gálatas 5,22-23). Note que o texto não diz os frutos do Espírito, mas o fruto do Espírito. Por conseguinte, não há muitos frutos, mas somente um fruto. Este um fruto do Espírito é o Amor de Deus. E este amor-fruto do Espírito é composto de muitas virtudes e bênçãos. Alegria, paz, longanimidade, benignidade, etc., tudo isso pertence ao amor de Deus, que é o fruto do Espírito. Ele é de fato um fruto riquíssimo!
Este amor de Deus que recebemos do Espírito Santo é visto em nós. Manifestamos este amor de Deus exatamente ao amar os nossos irmãos. Isto significa que nunca os magoamos ou falamos mal deles. Sempre buscamos o bem-estar deles. Estamos dispostos a até mesmo dar nossas vidas pelos irmãos. Isto é enfatizado fortemente na Escritura. Os capítulos 3 e 4 de 1 João estabelecem o ponto de que não podemos amar a Deus se não amarmos o irmão. Jesus disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13,35).
Este amor de Deus tem duas características principais ou dominantes. Em primeiro lugar, ele é um amor soberano. Isto está escrito em quase toda página da Escritura. Em Deuteronômio 7,7-8 encontramos Moisés se dirigindo a Israel: "Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava." O amor de Deus não dependia de algo em Israel. Na verdade, Israel se manifestou repetidamente como um povo rebelde e de dura cerviz. Não havia nada neles que os tornassem dignos do amor de Deus. A Bíblia ensina (cf. Efésios 1,3-11) que fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus, escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo e predestinados para a adoção de filhos por Cristo. E Deus fez tudo isto em amor, em seu soberano amor. Portanto, não há outra razão para a nossa eleição em Jesus Cristo do que o amor soberano de Deus. De acordo com esta mesma passagem da Escritura, este amor de Deus é de acordo com o bom propósito da sua vontade! Deus determinou livremente nos amar em Cristo. Então, há a passagem clássica de 1 João 4,10: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Literalmente, o texto diz: "Nisto está o amor ... " todo amor: o amor de Deus por nós e nosso amor a Deus e aos nossos irmãos em Cristo. Todo amor consiste nisto, não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou. O amor de Deus sempre vem primeiro. A parte disso não poderia haver nenhum amor.
Pe.Emílio Carlos +
o irmão menor e pecador grãozinho de areia.
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