Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ofereceu tudo o que tinha para viver


Tome comigo o texto de Mc 12,38-44 leia-o com atenção e vamos rezar e fazer uma reflexão para nossa vida.Veja: "Todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver".
O Evangelho apresenta-nos a Cristo como Mestre, e fala-nos do desprendimento que devemos viver. Um desprendimento, em primeiro lugar, da honra e do reconhecimento próprios, que por vezes vamos procurando: «Cuidado com (...) de serem cumprimentados nas praças, gostam dos primeiros assentos na sinagoga e dos lugares de honra nos banquetes» (cf. Mc 12,38-39). Neste sentido, Jesus previne-nos do mau exemplo dos escribas.
Desprendimento, em segundo lugar, das coisas materiais. Jesus louva à viúva pobre, ao mesmo tempo que lamenta a falsidade de outros: «Todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela [a viúva], da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver»» (Mc 12,44).
Quem não vive o desprendimento dos bens temporais vive cheio do seu próprio eu, e não pode amar. Em tal estado de alma não há espaço para os outros: nem compaixão, nem misericórdia, nem atenção para com o próximo.
Os santos dão-nos o exemplo. Eis aqui um feito da vida de São Pio X, quando ainda era bispo de Mântua. Um comerciante escreveu calunias contra o bispo. Muitos dos seus amigos aconselharam-no a denunciar judicialmente o caluniador, mas o futuro Papa respondeu-lhes: «Esse pobre homem necessita mais de oração do que de castigo». Não o acusou e rezou por ele.
Nem tudo ficou por aqui, mas depois de certo tempo, ao dito comerciante correram-lhe mal os negócios, e declarou-se a bancarrota. Todos os credores lhe caíram em cima, e ficou sem nada. Apenas uma pessoa foi em sua ajuda: foi o próprio bispo de Mântua quem, anonimamente, fez enviar um envelope com dinheiro ao comerciante, fazendo-o saber que aquele dinheiro vinha da Senhora mais Misericordiosa, ou seja, da Virgem do Perpétuo Socorro.
Vivo realmente o desprendimento das realidades terrenas?
Está o meu coração vazio de coisas?
Pode o meu coração ver as necessidades dos outros?
«O programa do cristão, o programa de Jesus, é um coração que vê!» (Bento XVI).
A oferenda precisa de um respaldo existencial; uma correspondência entre aquilo que se oferece e o modo como se oferece. Quanto a isso, é conhecida a "indignação divina", manifestada pelos profetas, diante de sacrifícios (oferendas) sem alguma correspondência existencial, mas como mera exterioridade, sem referencia a vida (Sl 40,6; Sl 51,17; Is 1,11; Os 6,6).
No Novo Testamento, Jesus insiste que o amor excede a todo sacrifício (oferenda) e nos coloca no Reino de Deus (Mc 12,33) e, Paulo ensina a oferecer sacrifícios espirituais (Rm 12,1).
O sacrifício material (a oferenda), contudo, não é abolida por Jesus e é nesta ótica, das oferendas que simbolizam a vida, que propomos refletir neste momento de oração com a Palavra.
Nosso primeiro olhar volta-se para o lado divino, considerando como Deus vem com sua oferenda, repleta de vida, para socorrer o faminto, erguer o caído e amparar os fracos e as viúvas.
A concretização da oferenda divina encontra-se em Jesus Cristo, que faz de sua vida um sacrifício, uma oferenda de vida "para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo." Dito em outras palavras: a vida de Jesus é a oferenda, e o sacrifício que destrói o pecado. Jesus, deste ponto de vista, é o exemplo maior de como nossas oferendas devem ser colocadas diante de Deus, não só como sinais exteriores da vida, mas sendo ela mesma, a vida ofertada a Deus.
E isto que Jesus observa diante do cofre do Templo no Evangelho da viúva que ofereceu as suas duas moedinhas.
Alguns ofereciam muito, mas não ofereciam a vida, davam do que sobrava daquilo que não tocava a própria vida. De onde o elogio a viúva que, embora oferecendo duas moedas sem valor, "deu mais do que todos os outros porque ela ofereceu o que tinha para viver". Dizem os exegetas, (que estudam a bíblia) que a tradução literal deveria ser: “ela ofereceu a própria vida”; “ofereceu-se a si mesma”. Para Jesus, o valor da oferenda não esta na quantidade, mas na entrega da própria vida. Deus não contabiliza oferendas pela quantidade, mas pela vida que contém. É preciso notar que existe uma recompensa de vida em quem coloca a própria vida na oferenda, como aconteceu para a casa da viúva de Sarepta, não lhe faltou farinha e óleo na jarra, recompensada pela generosidade ao profeta (I Reis 17,10-16). O episodio de Sarepta, além disso, amplia a dimensão de oferenda para fora do Templo - lugar do culto relacionando a oferta da própria vida como fonte de salvação. É o que se lê na Teologia no texto de Hebreus, em Jesus que oferece sua vida como oferenda (sacrifício) salvadora.
Elemento intrínseco a oferenda e o gesto de ofertar, de oferecer e, da parte divina, a retribuição da vida. O gesto de ofertar uma oferenda existencial e uma atitude de Fé, de confiança em Deus, o qual retribui com vida, com alimento, com amparo, com proteção, com justiça ao oferente. Aquela viúva de Sarepta ofereceu ao Homem de Deus o que tinha e foi recompensada com alimento no tempo da carestia pela qual passou sua região. A viúva do Evangelho ofereceu o que tinha para viver, confiando na misericórdia e no amparo divino.Com certeza sua recompensa foi o cêntuplo e mais a Eternidade que o Evangelho não declara.
Além da fé, o gesto de ofertar expressa também generosidade para com Deus, como fez a viúva elogiada por Jesus no Evangelho, generosidade para com o outro, como fez a viúva de Sarepta e generosidade para com toda a humanidade, como fez Jesus, fazendo-se oferenda (sacrifício) pela Salvação da humanidade.

Per Mariam Ad Jesum
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos Mancini. +
o irmão menor grãozinho de areia.

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