Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Na Eucaristia somos apropriados por Deus


1. Na Eucaristia somos apropriados por Deus.

Este mês celebramos duas solenidades: a Solenidade do Corpus Christ que está intimamente ligada àquela da Quinta-Feira Santa. Enquanto a de Celebração do Corpo de Cristo neste dia solene possui um caráter mais devocional e popular, a da Quinta-Feira Santa é uma celebração mais importante, porque é muito mais rica de significado: recorda-nos um acontecimento importantíssimo para a nossa fé, que é a Instituição da Eucaristia.E celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O Senhor Jesus Cristo não se contentou apenas em conviver conosco, mas quis viver para sempre presente na nossa vida, sendo o nosso mais fiel companheiro de caminhada, tornando-se pão-nosso-de-cada-dia. Pão que não somente nos alimenta e nos fortalece, mas também nos perdoa e nos dá coragem e nos salva, guardando-nos para a vida eterna. Assim, o Senhor é o nosso Salvador.
“Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?” (Santo Tomás de Aquino, Liturgia das Horas Vol. III, Segunda Leitura do Ofício de Leituras da Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo).
A Solenidade do Corpus Christ, portanto, convida-nos a descobrir no Sacramento da Eucaristia a razão e o centro da nossa fé, como nos ensina o nosso Catecismo: “A Eucaristia é ‘fonte e ápice de toda a vida cristã’” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1324). De fato, toda a ação da Igreja começa e termina na Eucaristia: nela pedimos, oferecemos e agradecemos. Com os cristãos do mundo inteiro, digamos: “Senhor, dá-nos sempre deste pão!” (Jo 6,34), e o Senhor nos responderá: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome, e o que crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).
Na Eucaristia somos apropriados por Deus, ao contrário do alimento que tomamos para o sustento do nosso físico quando somos nós a nos apropriar dele. O alimento Eucarístico nos assimila para sua fortaleça estar em nós e realizar sua vontade seu projeto, que é força transformadora em nós.
A Eucaristia é a grande fonte da caridade e assim também alarga a nossa vida fraterna e de solidariedade.
É demonstração da própria caridade de Deus por cada um de nós.
Pois se nós que ferimos a Deus foi o próprio Deus que tomou mais uma vez a iniciativa e o passo de vir reconciliar-se conosco e ficar, permanecer junto a nós.
A Eucaristia visa inspirar o Amor que não economizou nada.
Jesus mostra sua ação de Caridade se entregando a nós.
“Deus é caridade-Amor em ato!” (Santo Tomás de Aquino)
Poderíamos nos questionar como comungar de Jesus, do sacramento da Eucaristia e não comungo em caridade- perdão –reconciliação com meus irmãos. É possível comungar de Cristo se não comungo dos meus irmãos. Se Cristo se dá por inteiro a mim, por completo em cada Eucaristia e para sempre. (Mat 5, 23-24)
É preciso uma disposição de amar e de unidade para ir a Eucaristia que nós convida a comunhão com os irmãos.
Como ir ao sacramento da Eucaristia comungar de Jesus hóstia sacramento da Unidade e reconciliação em desunião com meus irmãos, isto fere profundamente o sacramento. É o ferir o sacramento pela desunião, o não estar em concórdia(ato de concordar, harmonizar, corações em unidade, que está de acordo, paz e harmonia). – desunião.

2. Em Cristo, a Palavra e a Eucaristia encontram-se como alimento da vida nova que Ele nos dá.

A Eucaristia só é alimento, porque nela está Cristo, com um realismo e uma totalidade inultrapassáveis e proporciona-nos uma comunhão íntima com Ele, no seio da qual O podemos escutar e amar: “quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, permanece em Mim e Eu nele, do mesmo modo que Eu, enviado pelo Pai, que é vivo, Eu vivo pelo Pai, assim aquele que Me come, viverá, também ele, por Mim (Jo. 6,56-57). A vida que Cristo nos dá exprime-se nesta comunhão de amor, cresce com ela e nela nos abre à caridade, ao amor dos irmãos. Essa comunhão de vida é o novo contexto da escuta da Palavra do Senhor. Em Cristo, a Palavra e a Eucaristia encontram-se como alimento da vida nova que Ele nos dá.
Toda a vida é, simultaneamente, experiência, anseio e projeto. É para que a experiência se aprofunde, o anseio se realize e o projeto se concretize, que esta vida precisa de ser alimentada. Situemos, agora, a Eucaristia perante as principais concretizações do dinamismo dessa vida nova.
O anseio de uma vida eterna. A experiência mostra-nos que o anseio da vida eterna, espontâneo no homem, só em Cristo se torna esperança. Só com as forças humanas, rapidamente esmorece e se torna incapaz de definir o verdadeiro horizonte da vida.
É um anseio de vida que precisa, para não morrer, desse poderoso alimento que é Cristo Eucarístico. “Em verdade, em verdade vos digo, aquele que acredita tem a vida eterna. Eu Sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e morreram; este pão é aquele que desce do Céu para que o comamos e não morramos” (Jo. 6,48-50). “Quem comer deste pão viverá para sempre” (Jo. 6,51). A Eucaristia é sempre um mergulhar na vida eterna, alimenta a esperança, começa a delinear-lhe o horizonte, fundamenta aquela certeza fundamental que marca o ritmo da nossa existência.
A Eucaristia é decisiva, hoje mais do que nunca, para a vivência do matrimônio. Que os casais cristãos ouçam a palavra de Jesus: “Sem Mim nada podeis”. É que a Eucaristia entra na nossa vida como força de amor. Igualmente para aqueles que escolheram o caminho do amor virginal, acreditando e desejando exprimir toda a sua força de amor, na comunhão com Cristo e com a Igreja, a Eucaristia é o sacramento da sua fidelidade. A sua escolha foi o fruto de uma forte atração de Deus. E é no discurso sobre a Eucaristia que o Senhor afirma: “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai não o atrair” (Jo. 6,44). A Eucaristia é a fonte permanente dessa atração do amor de Deus.

3.Deus entregou-Se nas nossas mãos.


A louca verdade que atravessa o mistério da Igreja é que, no dom único da Eucaristia, Deus Se entrega nas nossas mãos...
É aqui que os batizados devem “ler” a incrível confiança de Deus e sentir uma imensa alegria que os convida ao respeito e a contemplação. Este gesto de Deus, que Se abandona como uma criança nos nossos braços é o sinal seguro e quotidiano de que a Esposa é loucamente amada pelo Esposo: «Cristo amou a Igreja, e entregou-Se por ela» (Ef5, 25) e entrega-Se por Ela! Esta palavra de Paulo atualiza-se todos os dias para a Igreja e pela Igreja, no sacrifício eucarístico.
Assim, é uma tremenda responsabilidade viver e acolher esta confiança desmedida de Cristo, no seu mistério de amor. Isto diz respeito, em primeiro lugar, aos pastores, e, num apelo enternecedor, João Paulo II dirige-se a eles neste sentido: «Na comunhão eucarística, Cristo confia-Se a Si mesmo a cada um de nós, ao nosso coração, a nossa consciência, aos nossos lábios e a nossa boca, sob a forma de alimento. E por isso particularmente necessário, no que toca a este problema, dar provas da vigilância de que fala o Evangelho, e isso diz respeito tanto aos pastores responsáveis pelo culto eucarístico como ao povo de Deus, cujo sentido da fé deve estar muito desperto e apurado.
Queria, então, confiar também este problema ao coração de cada um de vos, venerados e queridos irmãos no episcopado. Deveis inseri-lo, antes de mais, na vossa preocupação por todas as Igrejas que vos são confiadas. Peço-vos isto em nome da unidade que recebemos como herança dos Apóstolos, a unidade colegial. Esta verdade nasceu, em certo sentido, na mesa do pão do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Com a ajuda dos vossos irmãos no sacerdócio, fazei tudo o que estiver ao vosso alcance para garantir a dignidade sagrada do ministério eucarístico e o espírito profundo da comunhão.
Se o Santo Padre insiste sobre a «dignidade sagrada» e o «espírito profundo» que devem envolver o mistério eucarístico, e porque existe, tal como ele o diz, «um problema de grande importância»... e acrescenta: «Devemos estar sempre vigilantes para que este grande encontro com Cristo na Eucaristia não se torne para nos um fato rotineiro e não o recebamos indignamente».
S. Cirilo de Jerusalém, Bispo (315--386), para justificar a comunhão na mão, mas seria necessário meditar a totalidade deste lindo texto. Ele diz muito sobre o amor e o respeito, que muitos hoje já não têm, para com a Sagrada Comunhão: “Quando te aproximas então para recebê-la, não avances sem respeito, estendendo as palmas das mãos, com os dedos afastados, mas, já que em tua mão direita vai repousar 0 Rei, faz-Lhe um trono com a mão esquerda, e na cavidade da tua mão recebe o Corpo de Cristo e responde: Amém. Depois de teres, com atenção, santificado os teus olhos, pelo contato com o Santo Corpo, toma-O, com o cuidado de não perder nada dEle.
Se deixasses perder um pouco, deverias considerar isso como uma amputação de um dos teus membros... Depois, quando já comungaste o Corpo de Cristo, avança para o cálice do seu Sangue: não estendas as mãos, mas inclina-te, diz com respeito: Amem! e que a recepção do Sangue de Cristo te santifique. Enquanto a humildade do Sangue ainda esta nos teus lábios, recolhe-a, santifica os teus olhos, a tua fronte, os teus outros sentidos por este contato.
Depois, esperando a oração final, da graças a Deus que te admitiu a estes santos mistérios”.

4.Toda a nossa pessoa deve afirmar que Ele está ali... neste mistério em que bate o seu Coração.

Ao entregar-Se em nossas mãos com uma tal confiança, Deus suscita o nosso amor. A Eucaristia é também o lugar por excelência em que se verifica a resposta do nosso coração. Quem compreenderá o Coração de Deus aqui escondido? Quem terá misericórdia para não o deixar só?
Em cada celebração eucarística, todo o nosso ser em oração devera «dizer» que Cristo está ali: «Que ninguém se aproxime desta carne se antes não adorou!», recomenda Santo Agostinho. Neste mesmo sentido, na sua terceira aparição em Fátima, o Anjo, levando o Corpo e o Sangue de Jesus as três crianças, começa primeiro por se prostrar e orar, perante o Cálice e a Hóstia suspensos no ar, antes de lhes dar a comunhão: dá-lhes assim um exemplo de adoração eucarística que os marcara para sempre. . .
E nós, quantas vezes permanecemos «estáticos» e superficiais? Quantas vezes as nossas atitudes carecem deste impulso evangélico dos pobres de Cristo cujo olhar e tão vivo (Lc 19, 3-4), os lábios tão soltos (Mc 1, 45), os gestos cheios de amor (Lc 7, 38-50), a confiança tão grande (Mt 15, 21-28), a escuta tão profunda (Lc 10, 39)? Como ir a Missa sem procurar apaixonadamente o Messias? Os nossos comportamentos são tantas vezes acanhados e banalizados.
Então, deixemo-nos interpelar pelo Santo Padre. A sua palavra não se reporta a alguns casos isolados, mas dirige-se a todo o Povo de Deus: «De modo particular, torna-se necessário cultivar, tanto na celebração como na Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo... o relevo que deve ser dado aos momentos de silêncio, quer na celebração; ao quer na adoração eucarística.
Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo. A Presença de Jesus no sacrário deve constituir como que um pólo de atração para um número cada vez maior de almas enamoradas dEle, capazes de permanecerem longamente a escutar a sua voz e, de certo modo, a sentir o palpitar do seu Coração»( João Paulo II, Mane nobiscum Domine).

5.Uma intimidade fonte de caridade... Uma verdade que traz beleza

Entregando-Se em nossas mãos, Cristo convida-nos ao único banquete que faz de nos este corpo misterioso irrigado pelo seu Amor. Quantas vezes se transforma a Eucaristia mais numa questão de convívio do que numa celebração orante de um mistério? É certo que as nossas celebrações devem causar um amor caloroso e uma delicadeza de atenção para com os outros. Não é a caridade fraterna o fruto por excelência da Eucaristia? Sim, mas este sacramento é, em primeiro lugar, um encontro íntimo com Cristo, pois só Ele nos pode ensinar a amarmo-nos como Ele nos amou (Jo 13, 34).
No seu pequeno Carmelo de Lisieux, Teresa fez uma experiência muito profunda desta verdade. Deixemos então que a experiência pastoral de um Bispo nos interpele:
“Nos estamos na Eucaristia enquanto pecadores e pobres, cuja atitude fundamental é a de se colocar em estado de receber, antes de dar. A Eucaristia é a ce1ebracão da vida, mas da vida de Cristo, o único a poder fazer da nossa vida contingente e mortal uma "oferenda permanente" para a glória de Deus (Oração eucarística 3)...
Reduzir o significado da Eucaristia a uma refeição de convivas, e privá-Ia do seu radiante esplendor, da sua força santificante, do seu poder unificador para a Igreja e para o mundo. Minimizar a presença real e tornar gélido o que foi feito para atear um fogo.
Nos estamos na Eucaristia, não para nos celebrarmos a nos próprios, nem para celebrar a comunidade reunida. Somente Cristo e, por Ele, o Pai merecem ser celebrados e devem estar no centro das nossas Eucaristias... Este esconder-se atrás dAque1e que é o único centro da Eucaristia manifesta-se pe1a nossa inteira obediência a Igreja dos nossos dias que nos diz como ce1ebrar”( Dom Raymond Bouchex.)

6. EUCARISTIA: FONTE de VIDA

Vamos recordar ou relembrar presença permanente de Cristo em nosso meio, a Eucaristia é uma escola de fé e de amor.
Eucaristia = vem da palavra grega Eucharistein, que significa “ação de Graças”.
- Sacramento da Igreja onde Jesus se faz presente sob as espécies de pão e de vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade.
- Instituído por Jesus na última ceia, é o memorial de sua morte e ressurreição, banquete pascal em que ele se dá em alimento.
Ele disse: “Fazei isto em memória de mim!”
Você já parou para pensar, questionar o que significa este “fazer em memória de mim “... O que Ele fez? Deus Sua própria vida.
Participar da eucaristia é participar da vitória de Jesus ressuscitado e da ceia pascal, do banquete sagrado, o pão vivo descido do céu para a vida do mundo. É adorar, nas espécies do pão e do vinho consagrados, aquele que o céu e a terra não podem conter, porque é o próprio Deus.
A fé na presença de Cristo apóia-se nas palavras pronunciadas por Cristo na última ceia, quando, tendo benzido e partido o pão, deu-o a seus discípulos dizendo: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”.
Fez igualmente, tomando o cálice com o vinho: “Bebei dele todos, pois este é o cálice do meu sangue que será derramado por vós para a remissão dos pecados” (Mt 26, 26-29).
São Paulo (1 Cor 11, 17-31) fez-se o porta-voz desse fato e da tradição cristã primitiva a respeito da eucaristia.

7.Memorial da morte e ressurreição do Senhor.

Memorial palavra que exprime realidade bem mais profunda que simples lembrança histórica.
Significa que nesta celebração, o acontecimento torna-se novamente presente em toda a sua eficácia para os que o realizam na fé. Jesus escolheu exatamente este rito como sinal da nova Páscoa, e para perpetuar a memória de sua passagem da morte para a ressurreição.
Na última ceia, oferece no pão o seu corpo: dado por vós, no vinho o seu sangue: derramado por vós e por todos, sem restrição...; e convida os apóstolos a repetir o seu gesto: “Fazei isto em memória de mim. “(Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24).
Fazer o quê? Repetir as palavras, os gestos e o rito, num mecanicismo e numa rotina sem fim? Não! Fazei isto tudo aquilo que Jesus fez durante a vida inteira, em gestos e palavras.
Fazei isto em memória de mim (Lc 22, 19) é um convite a fazer de nossas vidas uma ação de graças. Sede também vós Eucaristia para vossos irmãos.

8. Vida para a Igreja e para a Comunidade.

A Eucaristia é o centro da vida da Igreja porque torna presente o sacrifício de Cristo na cruz e permite que dele participemos, ofertando-o com Cristo.
É vida para a Igreja que, à luz do exemplo de Cristo, realiza o lava-pés, servindo, despojando-se e doando-se, sobretudo aos mais necessitados de bens, justiça, amor e perdão.
Vida para a comunidade- Da comunhão de Deus com os que crêem é que nasce a comunidade, a assembléia cristã, que encontra, na participação do corpo e sangue de Cristo, o seu momento comunitário culminante. Por isso, a eucaristia, além de ser banquete, convida os cristãos a viver a comunhão eucarística em uma comunidade, que age segundo o Seu exemplo.

Conclusão: Expressão de amor


Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os ao extremo (Jo 13, 1). A Eucaristia é a expressão do infinito amor de Deus-Pai, que entrega seu Filho para nos salvar, e do Filho, que, obediente ao Pai, se imola por nós.
É esse amor que ressuscita, faz viver e transforma os discípulos em testemunhas da ressurreição e promotores da vida.
A Eucaristia hoje...tem a ver com a preocupação para que haja o necessário para todos até sobrar: 12 cestos cheios! Aos discípulos é dada a ordem: Fazei isto... Dai-lhes vós mesmos de comer.
Celebrar a Eucaristia hoje:
- é unir-nos ao sacrifício de Cristo, ofertando ao Pai a entrega de Cristo junto com as nossas alegria e dores.
- é olhar para Jesus de Nazaré, sua vida, seus gestos, suas atitudes e seus sentimentos, deixando-nos impregnar por eles, sobretudo por seu amor: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15, 17).
- é aprender a partilhar sempre os dons e os bens. É assumir a causa dos excluídos, atitude coerente com a prática de Jesus.
- é assumir o compromisso de derrubar as barreiras, construir comunhão.
- é renovar a fé, vivendo a Palavra que impulsiona à missão. É renovar a esperança no coração desesperançado. É renovar a caridade, sem a qual toda riqueza é vã.

A celebração eucarística é a celebração da nossa fé e da nossa esperança, que nos lança no seguimento de Jesus, no caminho de uma sociedade mais justa e mais fraterna.
Santo Agostinho (354´430) a chamava de “o pão de cada dia, que se torna como o remédio para a nossa fraqueza de cada dia”. E ainda dizia: “Ó reverenda dignidade do sacerdote, em cujas mãos o Filho de Deus se encarna como no Seio da Virgem”. “A virtude própria deste alimento divino é uma força de união que nos une ao Corpo do Salvador e nos faz seus membros a fim de que nos transformemos naquilo que recebemos”. Ele ainda acrescenta o seguinte: “A única e indivisível existência do Senhor glorioso que está no céu não é multiplicada, mas torna-se presente pelo Sacramento, em todos os lugares da terra onde a Missa é celebrada. E permanece presente, depois do sacrifício, no Santíssimo Sacramento, que está no Sacrário, coração vivo de cada uma das nossas igrejas. E é para nós um dulcíssimo dever honrar e adorar na sagrada Hóstia, que os nossos olhos vêem o Verbo Encarnado, que eles não podem ver e que, sem deixar o céu, se tornou presente no meio de nós”.
Sem dúvida a Eucaristia é o maior e o mais belo milagre que o Senhor realizou e quis que fosse repetido a cada Missa, para que Ele pudesse estar entre nós, a fim de nos curar e nos alimentar. “A Eucaristia é “fonte e centro de toda a vida cristã” (LG,11). Os restantes sacramentos, porém, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a Sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa” (PO,5 e CIC n.1324).
O Catecismo da Igreja nos garante que: “Os milagres da multiplicação dos pães... prefiguram a superabundância deste pão único da Eucaristia”. (CIC, n.1335).

Vamos Rezar:

1)Coloque diante de Jesus em espírito e inicie fazendo uma grande reverencia ao Santíssimo Sacramento do altar.

2)Repita interiorizando o que rezas: Graças e louvores sejam dadas a todo momento . Ao Santíssimo e Divinissímo Sacramento.

3)Tome o texto de São João capítulo 6 e reze medite faça uma Lectio divina com ele.

4)Reze com estas Palavras: Jesus é um tesouro escondido num pobre cofre que é meu coração.

5)Medite com estas palavras : “ O que é que existe de melhor e mais agradável para o olhar do que a contemplação d’Aquele que nos ama tanto e que n’Ele possui todos os bens?... Mas, acabando de receber o Senhor, porque vos encontrais com Ele em pessoa, procurai fechar os olhos do corpo e abrir os da alma, e olhai para o vosso coração; eu vos digo - e outra vez o digo e muitas o quereria dizer - que, se tomais este costume todas as vezes que comungardes... Ele não vem tão disfarçado que não se dê a conhecer ao desejo que temos de O ver; e quanto mais amor mais completamente Ele Se manifestará...mas se não fazemos caso d’Ele, se em o recebendo vamos buscar outras coisas mais baixas que há-de fazer? Há –de fazer-nos à força para que vejamos que Se nos quer dar a conhecer? É o momento privilegiado para que Ele nos ensine e nós O escutemos” ( Teresa de Jesus)

6) Procure um momento de Adoração ao Santíssimo no dia de hoje ou nos que se segue.

Pe.EmílioCarlos Mancini+

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