Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 12 de novembro de 2011

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

13 de novembro de 2011

“Sabedoria é o sentido da vida, dom de Deus”

Leituras: Provérbios 31, 10-13.19-20.30-31; Salmo 127 (128), 1-2.3.4-5ab; Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 5,1-6;

Mateus 25, 14-30. (Os talentos recebidos e restituídos).

Animador: Nesta Eucaristia, somos convidados a fazer render nossos talentos, pois Deus não quer de volta o que nos deu. O talento que recebemos deve ser aplicado, e o campo onde isso acontece é a família, a comunidade, a sociedade... Trabalhar e fazer render os talentos, não é investir em si próprio para ser bem sucedido na vida, mas para enriquecer a comunidade com valores do Reino de Deus.

1. Situando-nos brevemente:

Logo mais estaremos no final do ano litúrgico. A liturgia procura nos manter sintonizados com o evento fundante da nossa fé: o Senhor ressuscitado e presente no meio dos seus.

O Senhor aparece na parábola dos talentos no papel de um homem que ia viajar para o

estrangeiro, simbolizando nos talentos a missão de cada um de nós no mundo, na Igreja, na comunidade e na família. É o domingo de uma pequena avaliação ou prestação de contas.

Na oração do dia está a resposta feita oração: “fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós”.

O Senhor nos pergunta pelo sentido que damos para a nossa vida e o que dela fazemos na perspectiva da chegada do Reino de Deus. Essa avaliação acontece no encontro pessoal com ele.

Não devemos ter medo dele nem considerá-lo um homem severo, mas que nos confia uma missão e não faz as coisas por nós nem assume as nossas tarefas.

Entramos na celebração, confiantes de receber D´Ele aquele reconhecimento: “Muito bem, servo bom e fiel”. Como servos bons e fiéis nos aproximamos da escuta da palavra e trazemos para o altar o pão e o vinho, símbolos de tudo o que somos e fazemos na construção do bem, da concórdia e da manifestação do Reino de Deus. Voltamos renovados e confirmados na missão de servos bons e fiéis.

2. Recordando a Palavra

A proclamação da Palavra nunca está desvinculada da comunidade reunida e fora do seu compromisso com o Reino.

Mateus 25 tem o enfoque na justiça do Reino de Deus. É chamado discurso escatológico, tendo no centro a preocupação com o fim dos tempos. Fazendo eco e continuando a reflexão sobre a parábola das dez virgens, se somos vigilantes não precisamos temer o fim dos tempos.

O evangelista pretende estender até nós o sentido do óleo que alimenta a chama das lâmpadas, que significa o compromisso permanente com a justiça, ou seja, “se a justiça de vocês não superar a dos doutores da lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu (5,20)

Manter-se vigilante é sentir-se responsável pelo Reino. A responsabilidade é proporcional ao “talento” recebido para pô-lo a serviço. O servo infiel não produz fruto por medo e pela idéia errada que ele tem de Deus. O medo leva ao fatalismo e à omissão. A imagem de um Deus severo, cruel e castigador paralisa a pessoa e a acomoda em sua preguiça.

A espera do “patrão” se dá no serviço, no dinamismo, na fidelidade ativa, e não no comodismo.

A parábola dos talentos fala não da parusia, mas sim do prazo que nos é dado para fazer

frutificar o que recebemos de Deus em favor do bem comum.

Ela se refere ao tempo que se chama “hoje”, em vista do dia de amanhã. O que fazer enquanto o patrão não chegar? Nossos dias deverão ser de espera ativa. O Reino acontece todas às vezes que a justiça permeia a vida das pessoas e da sociedade.

Jesus apresenta Deus como misericórdia e bondade. O servo mau pertence ao reino da

esterilidade e seus talentos permanecem na escuridão. Ele não é sábio, procura a segurança em lugar errado, é um conservador, não enfrenta os desafios da luta pela transformação.

3. Atualizando a Palavra

A primeira leitura faz o elogio de uma mulher ideal, exemplo de pessoa sábia: sua administração e sabedoria são completas. É a sabedoria em ação; o homem depende dela; tem capacidade para os negócios; ela é o contrário da pessoa preguiçosa, insensata e sem responsabilidade de que o Evangelho nos fala.

A mulher aqui descrita é a personificação da sabedoria. Sabedoria significa o sentido que damos à vida e a tudo que a partir dela realizamos. O sentido da vida passa a ser a nossa esposacompanheira- ideal, capaz de recriar, colocar sabor àquilo que faz parte do nosso dia-a-dia.

Essa mulher é inspiração e fama do marido, na cidade e na comunidade, mãe zelosa dos filhos que somos nós nas labutas diárias. O marido e os filhos são discípulos da sabedoria, aceitam os ensinamentos da Lei, dos Profetas e dos Sapienciais.

O Salmo 127 (128), um texto sapiencial, traz uma proposta concreta de felicidade e de benção.

Construir a casa na Bíblia significa constituir a família, mas quem dá a fecundidade é Deus. A construção da casa é simbólica e traz uma filosofia de vida apoiada nas Escrituras. O Senhor é apresentado como construtor da casa (autor da fecundidade humana) e guarda forte da cidade.

Casa e cidade significam e abrangem a vida familiar e social. Mas sem o Senhor tudo isso se torna inútil. Com Ele, tudo é benção e vida. O salmo ajuda na compreensão do evangelho dos talentos, deixa claro que a sabedoria é dom de Deus (tema da primeira leitura).

Na Carta aos Tessalonicenses transparece a preocupação com o dia da Vinda do Senhor. Fala que o dia do Senhor virá como um ladrão, de noite, de repente, como as dores de parto, e ninguém poderá escapar dele. Mas os cristãos não estão nas trevas e não serão surpreendidos pelo dia do Senhor.

Não devemos dormir, mas permanecer vigilantes e sóbrios. Isso significa vigiar e vigiar é

abandonar os ídolos que envolvem a sociedade na noite da injustiça e entrar no coração do Reino que comporta uma prática de serviço no culto ao Deus verdadeiro.

É preciso estar atento à leitura e compreensão do evangelho. Quem é o homem que vai fazer uma longa viagem? Quem são os servos? O que significa a entrega dos talentos? Em que consiste a prestação de contas?

O patrão da parábola é o próprio Deus. Ele nos confiou seus bens, a cada um conforme salcapacidade. A um deu cinco, a outra dois e ao outro um talento. Quais são os talentos que Deus nos confiou?

O grande tesouro, a nós confiado foi o Reino de Deus para que façamos frutificar. A parábola de hoje nos quer mostrar como devem agir os que receberam a responsabilidade do reino da justiça, trazido por Jesus.

Na hora do acerto não há discriminação em graus de premiação. Quem lucrou dois e quem lucrou cinco recebem a mesma reposta: “Muito bem, servo bom e fiel! (...). Venha participar da

minha alegria!”. Quem luta pela justiça do reino é servo bom e fiel!

Mas um servo tem medo do patrão. O medo de arriscar nos paralisa e expressa a idéia que se tem de Deus: “És severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão, para guardá-lo. Eis o que te pertence”.

Esse medroso fez uma imagem de Deus como patrão cruel, um ídolo. A resposta do “patrão” a esse servo foi: “Servo mau, preguiçoso, imprestável!”. Os dois primeiros enfrentaram o risco de este último que tornou inútil os bens de Deus. “Deus é amor! Arrisquemos viver por amor! Deus é amor, ele afasta o medo!”.

A parábola mostra a grandeza e a fragilidade de Deus. Sua grandeza está em nos entregar seus bens. Nada retém para si. Tudo é entregue. Sua fragilidade é confiar em nós, que podemos desperdiçar toda a sua riqueza. Deus arrisca perder confiando em nós. Sua fragilidade ressalta sua grandeza e bondade.

A Palavra de Deus hoje nos convida a viver como filhos da sabedoria, da luz e do dia. Impele-nos a entrar na luta com coragem e responsabilidade para que o Reino de Deus cresça neste mundo.

Não desperdicemos os talentos, que são de Deus, a nós entregues em confiança.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Como assembléia litúrgica, acolhemos o convite do Senhor para “participar de sua alegria”, da vitória da vida que vence a morte.

O Senhor vem nos sacudir da apatia, da preguiça e do desânimo, levantar nossas cabeças e renovar nossa capacidade de entrega, de doação. Ele nos convida a retomar o animo e a esperança que brotam da ressurreição: “Todos somos filhos da luz, do dia (...); não somos da noite, das trevas”.

Por isso, suplicamos que nosso trabalho, realizado com “a diligência da mulher virtuosa”, seja para nós instrumento de libertação e de encontro, não de opressão e de sofrimento.

O pão e o vinho, frutos da natureza e do trabalho humano, apresentados em ação de graças ao Pai, tornam-se sacramentos de seu incansável amor por nós. A Eucaristia nos renova no compromisso de frutificar, em nosso dia-a-dia, como fiéis, diligentes e dedicados trabalhadores de seu Reino, aplicando, com amorosa responsabilidade, os talentos recebidos, na edificação de um futuro mais sorridente, mesmo entre oposições e aflições, como “dores de parto”.

Em cada celebração litúrgica, ao mesmo tempo, em que desejamos e suplicamos a proximidade da vinda do Senhor e do seu Reino (“Vem, Senhor Jesus”, “Venha a nós o vosso Reino”), já, antecipadamente, a experimentamos no encontro com os irmãos, com sua Palavra e na Ceia Eucarística.

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