Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 10 de dezembro de 2011



DOMINGO III DO ADVENTO

“Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?
Jo 1, 22


Vozes com vida

É tão difícil responder à pergunta: “quem és tu?”. Podemos dizer o nome, o gênero, a idade, a profissão, o estado, a família, os gostos, as ideias, as crenças, a história pessoal, as relações, os projectos, e somos tudo isso e parece que ainda fica tanto por dizer! “Cada pessoa é um mundo”, dizia Clarice Lispector, e descobrir e revelar esse mundo é uma vocação que partilhamos. Estamos sempre a revelar-nos (curiosa a palavra que sugere voltar a pôr o véu sobre algo que se descobriu!), na busca incessante da verdade sobre nós e sobre os outros.

Creio que a alegria é também um fruto deste entrelaçado da vida em que somos uns dos outros e uns para os outros.

Talvez seja por isso que gosto muito de entrevistas. De ler, ver, ouvir, e guardar aqueles momentos em que alguém abre as janelas da alma para nos deixar entrar. Claro que a qualidade de uma entrevista também depende muito da humildade e humanidade do entrevistador, um pouco à maneira de João Batista: “que ele cresça e eu diminua”. Uma entrevista é um diálogo alargado, uma revelação que se pode partilhar, um ponto de vista que aclara a verdade. Gosto das palavras que comprometem, das ideias que ganham corpo na vida, da autenticidade que gera confiança. Por estes dias apareceu nas livrarias um primeiro volume com 60 entrevistas realizadas pelo jornalista António Marujo ao longo de 20 anos para o jornal Público. “Deus vem a público – Entrevistas sobre a transcendência” oferece-nos uma sinfonia de vozes e de vidas que “estão empenhadas na busca de sentido, na mais funda raiz das ideias, na procura da humanidade (...), na construção de um mundo mais justo e fraterno.” Sabe bem reler ou ler pela primeira vez estes testemunhos de alegria e de dor, de coragem e fidelidade, de humildade e grandeza de pessoas que se gravam na nossa alma. Nas suas palavras percebemos que “quem somos” está intimamente ligado com “quem queremos ser”, o ser relacionado com o agir!

João Batista é hoje entrevistado por sacerdotes e levitas. Confessa a verdade: “Não sou o Messias”. Identifica-se como a voz (não a de alguns concursos execrandos e abejetos da televisão!) que convida a endireitar o caminho do Senhor. Anuncia que “no meio de vós está Alguém que não conheceis”. Sem técnicas de oratória revela-nos a sua alegria: ele é mensageiro de uma boa nova, diz palavras que abalam certezas bafientas e os privilegiados da riqueza e da religião, batiza todos os que querem mudar de vida. A sua alegria brota da liberdade de ser todo de Deus, e não se deixar comprar nem amedrontar pelos poderosos. Não se grava também em nós esta alegria, e o desejo de a vivermos?

P. Vítor Gonçalves
A

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