Fé e vida eterna
A vida de Jesus foi toda norteada pela vontade do Pai. Esta se resume em querer a salvação de todo ser humano, para o qual está reservada a vida eterna, na medida em que acolher a palavra de Jesus e se deixar guiar por ela.
Por isso, o ministério do Mestre pode ser definido como serviço à salvação da humanidade. Isto explica por que buscava estar presente ali onde a morte se fazia sentir com mais intensidade, junto de quem se tornara escravo do pecado. Os pecadores foram alvo de sua constante solicitude.
O desígnio do Pai era que não se perdesse ninguém dos que tinham sido entregues ao Filho. Evidentemente, a palavra de Jesus tem um sentido inclusivo: toda a humanidade foi-lhe entregue para ser salva, sem exclusão de ninguém. Sendo assim, o Filho devia empenhar-se para que a salvação - a vida eterna - atingisse cada criatura humana.
O caminho da salvação exige fé sincera no Filho Jesus. Confessá-la significava aderir à dinâmica de vida assumida por ele, cujo centro era a vontade do Pai, e deixar a vida divina permear a existência humana, de forma a transformá-la pelo amor.
Assim, o discípulo de Jesus tinha a chance de, já no curso de sua existência terrena, experimentar a vida eterna que lhe estava reservada.
A†Ω
Para sua reflexão: “Quem me come terá mais fome, quem me bebe terá mais sede” (Eclo 24,21). Na raiz o homem tem fome e sede de vida. Comer e beber visam à vida, são necessidades vitais. Vir a ele e crer nele são equivalentes. Viram o milagre, não penetraram como sinal, não acreditaram na pessoa de Jesus. É o olhar superficial que não penetra na realidade. A este se opõe a comunidade dos fiéis que Jesus recebe como dom do Pai. O Pai tem a iniciativa: envia seu Filho, recomenda-o aos que creem, designa-lhe uma missão salvadora. O ultimo dia é o dia do juízo final. A vontade do Pai é a salvação de todos os homens. A salvação não está completa sem a ressurreição.
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