Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

1ªMeditação da Quaresma 2012

1ª Semana.

Deus quer oferecer-nos um mundo onde a felicidade é possível

“NÃO HÁ MAIOR AMOR DO QUE AQUELE QUE DÁ A VIDA PELOS SEUS IRMÃOS”[1]

Estas palavras de Jesus, narradas no Evangelho de São João, expressam o testemunho mais eloquente do profundo significado da Paixão e Morte do Senhor Jesus. São, por assim dizer, um pequeno resumo do sentido do Mistério Pascal.

E será muito valioso escutar do próprio Deus feito homem, a notícia do que Lhe sucederá na Sua vida, na Cruz.

É no último discurso antes da Paixão, conhecido como Seu testamento espiritual, que Jesus esclarece aos Seus apóstolos, mostrando-lhes Sua relação com Deus Pai; também sobre o Espírito Santo Consolador; e deixando-nos ainda diversos ensinamentos, sobre a vida e os sarmentos, e o duplo mandamento do amor.

É no pronunciar destas palavras que nos permite compreender um pouco mais do sentido pleno e autêntico do amor cristão, que se revela como a doação de si mesmo aos irmãos. E o próprio Senhor Jesus foi coerente com suas palavras, amando os homens até o extremo, com o maior amor possível, por sua morte na Cruz, que passa a ser para os cristãos, a manifestação do amor incondicional de Deus por nós: Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou seu Filho único.[2].

A Cruz, sinal de amor

Cristo Jesus, crucificado no madeiro, é a maior prova de amor que Deus poderia ter para conosco. Ele mesmo vive plenamente o que ensinou a seus discípulos: “Não há maior amor do que doar a vida pelos irmãos”[3]. A Ele, ninguém tira a vida, mas Ele mesmo à entrega generosa e livremente.

Como nos fala Luis Fernando Figari , “o próprio Senhor Jesus é, precisamente, o primeiro teólogo da Cruz”[4], e faz muitas vezes referência a Ela, e também nos ensina o seu sentido salvífico. A cruz já não é um sinal de castigo, mas de amor, perdão e reconciliação. Quanto amor se derrama na Cruz!

Como não nos comovermos diante de tanto amor? Como não dar uma resposta de amor e fidelidade Àquele que se sacrifica de tal forma por cada um de nós?

O lugar da Cruz na nossa fé deve ser compreendido em toda a sua riqueza, em todo o seu valor. Assim, Luis Fernando nos recorda que “o Gólgota é o centro da Caridade, o lugar onde o Senhor Jesus nos ama até o extremo, e se nos manifesta como amigo, explicitando também uma filiação de imensurável valor e um caminho de ternura para a nossa Mãe, que constituem meios maravilhosos para vivermos o processo de amorização e sermos transformados em amor, até alcançar a plena participação na Comunhão de Amor em vista do dia final do nosso terrestre peregrinar”[5].

“Ultimamente se vem discutindo em diversos países se é lícita a exibição de símbolos religiosos em locais públicos, especificamente os crucifixos, em nome de uma errada perspectiva de separação entre as esferas “laica” e religiosa, buscando-se confinar tudo o que diz respeito ao aspecto religioso no âmbito privado da vida dos homens, enquanto que a esfera pública corresponderia à condição do denominado “laico”, confundindo-se assim uma sã laicidade com a sua corrupção em laicismo. Mas é evidente que, para as nossas sociedades imbuídas de elementos culturais cristãos, e constituídas por homens e mulheres que reconhecem na Cruz um sinal de vitória, e de recordação de uma fé que nos transforma, a presença do Senhor em expressões públicas tais como procissões, peregrinações e liturgias, enfim, no âmbito público da nossa sociedade, é a expressão natural da nossa vida. E por isso não há razão para a retirada destes símbolos”.

Ser amigos do Senhor Jesus

Outro elemento que chama a atenção, e que de certa forma nos questiona sobre o ensinamento de Jesus nas Suas palavras (“Não há maior amor…”), é o fato de Ele Se referir aos amigos, ou irmãos. Todos sabemos que Jesus nos falou de amar inclusive aos inimigos, de amar a todos. Isto vemos por exemplo na parábola do Rei7 que premia aqueles que foram misericordiosos com os pobres, com os enfermos, com os famintos, com os sedentos, com os presos, entre outros homens e mulheres que tanto necessitam do nosso amor[6].

Mas, Ele não só nos mostra que o amor ao próximo é muito importante, mas também que todos os homens devem ser o nosso próximo: “Universaliza-se o conceito de próximo, que porém permanece concreto”[7], como nos ensina S. S. o Papa Bento XVI.

O Senhor Jesus vai mais além e nos chama “amigos”, porque realmente isto é o que somos. Já não nos chama “servos”, pois ao fazer-se da nossa mesma natureza humana, sem perder em nada sua natureza divina, solidariza-se, aproxima-se, compromete-se com cada homem. Ele compartilha conosco tudo aquilo que escutou do Seu Pai. Compartilha conosco os segredos do seu coração, especialmente a sua filiação divina. E nos prova sua amizade entregando a sua vida por nós. Por isso São Paulo pode dizer que recebemos “um espírito de filhos”[8], que nos faz chamar pelo Pai numa profunda relação filial.

A conversão como fruto do encontro com o Senhor Jesus

No encontro que nos conforma a Cristo Jesus descobrimos o horizonte pleno da nossa vida cristã, na qual descobrimos que não existe cristianismo sem cruz, e entendemos a cruz do Senhor como caminho de liberdade, de reconciliação e de felicidade, como sinal do triunfo do Senhor. O chamado à conversão, à metanoia, é sobretudo um direcionar das nossas intenções para Deus, despojando-nos do nosso homem velho e nos revestindo do homem novo.

Sob este aspecto a conversão reforça o seu sentido na nossa fé, já que com ela “aspiramos à enorme grandeza da vida cristã, aderimos ao Evangelho vivo e pessoal, que é Jesus Cristo. A meta final e o sentido profundo da conversão é a Sua pessoa, é Ele o Caminho pelo Qual todos estão chamados a percorrer na vida, deixando-se iluminar por Sua luz e sustentar pela Sua força, que move nossos passos. Deste modo a conversão manifesta sua expressão mais esplêndida e fascinante: não é uma simples escolha moral, que ratifica nossa conduta de vida, mas sim uma decisão de fé, que nos compromete totalmente na comunhão íntima com a pessoa viva e concreta de Jesus. Converter-se e crer no Evangelho não são duas coisas distintas ou de alguma forma só relacionadas entre si, mas sim expressam a mesma realidade”[9].

CITAÇÕES PARA A ORAÇÃO- Guia de Oração

  • O amor de Deus por nós: Jo 15,13; Jo 3,16; Jo 13,1; 1Jo 4,8.16.
  • A cruz, sinal de amor: Ef 2,16; Fl 2,8; Hb 12,2.
  • Anunciar Cristo crucificado sem temor: Mt 8,26; 10,26; 17,7; Mc 4,40; 1Pd 3,14
  • Responder ao amor de Deus amando os nossos irmãos: Mt 25,31-46; Jo 13,15.
  • O chamado à conversão permanente: Rm 8,15; Ez 36, 26-27; Ef 4, 17-24; Cl 3, 8-12
  • Dar frutos de conversão: Gl 2,20b; Lc 19, 1-10; Jo 1, 35-51; Ap 3, 20.

PERGUNTAS PARA SUA ORAÇÂO PESSOAL

1- Sou consciente de todo o amor que Deus tem por mim?

2-Sou amigo de Nosso Senhor Jesus Cristo? Respondo à Sua amizade da mesma forma com que Ele Se entregou por mim?

3-Qual o significado da cruz na minha vida?

4-Ela é para mim um sinal de esperança e de reconciliação autênticas?

5-Como estou vivendo o chamado de conversão que Deus me faz?

6-Que meios concretos vou vivenciar para me converter mais a Cristo?
  1. Esta meditação para a primeira semana de sua quaresma procure rezar a semana toda com esta meditação...






[1]Jo 15,13.

[2]Jo 3,16.

[3]Jo 15,13.

[4]Figari, Luis Fernando, Dolor y Alegría, Reflexiones de Viernes Santo. Vida y Espiritualidad, Lima 2005, p-79.

[5]Figari, Luis Fernando, o.c., pp. 79-80.

[6]Mt 25,31-46.

[7]S.S. Benedicto XVI, Deus Caritas est, n. 15.

[8]Rm 8,15.

[9]S.S. Benedicto XVI, Audiência geral, 17 de março de 2010.

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