Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


DIÁLOGO

Este olhar demoradamente fixado em Deus é um diálogo ao nível do ser. Não se trata de conversação banal, troca de palavras piedosas, nem mesmo êxtase beatífico; é a expressão da relação essencial que nos une a Deus. Deus se manifesta em nós menos perfeitamente, é verdade, do que em seu Verbo, mas é a imagem de Deus que nós somos que, na contemplação, olha a sua fonte.

Para compreender o significado deste diálogo, temos de nos remeter ao diálogo do Verbo com o Pai. Deus dialoga com sua Palavra, seu Verbo, isto é, com a cópia ou expressão de si mesmo que não difere dele senão em ser ele aquele que profere, e o Verbo ser o proferido.

O Verbo proferido e produzido pelo Pai exprime-o perfeitamente. É-lhe a exata e total expressão. Captando-se a si mesmo, compreende o Pai. Jesus disse a seus apóstolos: "Quem me vê, vê o Pai. . ." Que dizer do conhecimento que o Verbo tem do Pai, conhecendo-se a si mesmo? Captando-se, capta perfeitamente o Pai.

O diálogo que se estabelece entre o Pai e seu Verbo é tão real que, ao revelar-se, o Pai se dá inteiramente e o Verbo torna a dar-se totalmente ao Pai. O diálogo assim estabelecido é o diálogo de todo o ser. O mesmo deveria acontecer no nosso diálogo com Deus, de quem recebemos tudo o que somos, tendo sido feitos à sua imagem e tornados participantes de sua natureza.

Se nosso olhar em Deus é vazio e enganador, é porque não o sustentamos naquele profundo diálogo cujo exemplo o Pai e o Verbo nos dão. Limitamo-nos a trocar palavras ou olhares, talvez repletos de bons sentimentos, entretanto vazios, sem o comprometi­mento do ser. Em nossa contemplação apenas entre­gamos, de nós mesmos, o invólucro de nossa personalidade e, muitas vezes, a própria personalidade é artificial. Revestimo-nos dela para ir rezar. Oferece­mos assim a Deus belas considerações que os livros nos fornecem à vontade, mas onde está o olhar que nos entrega totalmente?

Em semelhantes condições, o olhar que pousa­mos em Deus é vazio. Olhar de cego que não corres­ponde ao lance dado por Deus. E admiramo-nos de que nossa contemplação nada nos traga. Dela ex­trairíamos algo se, no diálogo, nos lançássemos inteiramente, assim como o Verbo entrega ao Pai tudo o que tem, o que ele é, o Verbo . . .

Para chegar a este ponto, é preciso que o olhar em Deus revolva as nossas entranhas ... De outro modo, a contemplação não passa de um jogo de salão que contém suas regras. Expressamo-nos da boca para fora, damo-nos à flor da pele.

Cristo nos mostra, em sua vida, a maneira como a troca dos olhares é contínua entre o Pai e ele, ex­pressão natural do diálogo perpétuo que os une, que os infunde totalmente um no outro, no dom recíproco total.

Em tudo, o Pai se revela e é seu Verbo; ele se dá, e é seu Filho; o Verbo-Filho torna a se dar ao Pai. Diálogo do mesmo ao mesmo? Não, porque o Pai é pai, o Filho é filho. O Espírito, o amor que os une, é idêntico ao Pai e ao Filho, mas como Espírito.

Desde agora somos os filhos de Deus e bem o sabemos. Na revelação deste mistério podemos caminhar de luz em luz. Dia virá em que veremos Deus tal como é e seremos semelhantes a ele.

Quem se coloca no caminho da contemplação pode, desde agora, ver na fé a maneira como este olhar transformante concluirá sua divinização.

padre Emílio Carlos+

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