“ Quaresma: Deus caritas est”
A Quaresma, recorda-nos «que a existência cristã é um combate sem pausa, no qual se utilizam as “armas” da oração, do jejum e da penitência».
«Lutar contra o mal, contra toda forma de egoísmo e de ódio, e morrer para si mesmo para viver em Deus é o caminho ascético que todo discípulo de Cristo está chamado a percorrer com humildade e paciência, com generosidade e perseverança».
«O dócil seguimento do divino Mestre faz os cristãos testemunhas e apóstolos de paz . Podemos dizer que esta atitude interior ajuda-nos a sublinhar melhor também qual deve ser a resposta cristã à violência que ameaça a paz no mundo».
«Não é certamente a vingança, o ódio, e menos ainda a fuga em um falso espiritualismo .
A resposta de quem segue a Cristo é mais a de percorrer o caminho que escolheu Aquele que, ante os males de seu tempo e de todos os tempos, abraçou com decisão a cruz, seguindo a senda mais longa, mas eficaz, do amor».
«Seguindo suas pegadas e unidos a Ele, todos temos de nos comprometer por opor-nos ao mal com o bem, à mentira com a verdade, ao ódio com o amor»
Por isso, “Deus caritas est” quis apresentar este amor como o segredo de nossa conversão pessoal e eclesial».
O amor, reconheceu, «deve se traduzir em gestos concretos para o próximo, em especial para os pobres e necessitados».
«O amor concreto é um dos elementos essenciais da vida dos cristãos, a quem Jesus alenta a ser luz do mundo para que os homens, vendo suas “boas obras” dêem glória a Deus».
( Bento XVI )
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