Um dia haverão de prestar contas com Deus
Ezequiel 28, 1-10
O homem tem talento e habilidade para adquirir fortuna, para progredir e
acumular tesouros aqui na terra, porém, nunca deve esquecer de que tudo
quanto possui e realiza tem como fundamento a sua condição de criatura
de Deus.
Por isso, assim como o profeta Ezequiel, em nome do Senhor,
repreende ao homem de coração arrogante que se arvora de ser como um
“deus”, por força das suas façanhas. O homem que pensa assim tem um
coração cheio de soberba, e uma alma fechada que não teme a Deus e
pensa que é dono da sua própria existência.
A esses, o Senhor diz: “Morrerás da morte dos incircuncisos, pela mão de estrangeiros”,
significando o efeito desastroso da sua rebeldia, que às vezes,
sobrevém até pelas mãos de pessoas desconhecidas.
Colocando-nos no
contexto da profecia de Ezequiel, observamos que são muitas as pessoas
que assim procedem e se sobressaem no mundo em que vivemos.
Encontramos pessoas que, sentindo-se “senhores” de tudo, nem param
para pensar que um dia haverão de prestar contas com Deus, dos talentos e
dons que receberam para colaborar com o reino dos céus aqui na terra, e
agem como se fossem, eles mesmos, o “criador de todas as coisas”.
Precisamos nos manter vigilantes para não nos deixar ofuscar pelo brilho
dos nossos empreendimentos e daquilo que conquistamos e auferimos
durante o tempo em que estivermos no “topo” e exerçamos algum comando.
Toda autoridade nos é dada por Deus! Nós somos simples criaturas Suas,
dotadas de inteligência e a nossa capacidade está sujeita exclusivamente
ao Seu arbítrio.
Deus nos dá, mas também tira, quando não
estivermos correspondendo aos Seus desígnios.
Portanto, em qualquer
circunstância da nossa vida, é impreterível que nos ponhamos sob a Sua
guarda e a Seu serviço, deixando que Ele mesmo nos ponha no lugar que
nos destinou.
- – Como você se sente quando realiza uma obra que
tem grande valor aqui na terra?
- – De quem são os bens que você costuma
amealhar?
- – Você se considera uma pessoa que tem muitos talentos?
- – De
quem você os recebeu?
- – Como você trata as pessoas que não mostram
nenhuma expressão?
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