Lc 15, 1-10
Quanto mais distantes estiverem, tanto mais Deus desejará atraí-los com o seu amor. No coração do Pai não há lugar para o ressentimento, o desejo de castigar, o fechamento para o perdão.
Tudo nele é amor, compreensão, esquecimento das ofensas recebidas, disposição para acolher e recomeçar.
Foi assim que Jesus tratou todas as pessoas.
De modo particular, os pecadores e as vítimas da marginalização social foram objeto de sua acolhida carinhosa. Recusando a se tornar juiz deles, buscava fazer-se próximo, de modo a mostrar-lhes o quanto eram amados pelo Pai. Acolhendo-os e pondo-se à mesa com eles, quebrava um tabu social de segregação a que estavam relegados, revelando-lhes a dignidade de seres humanos. Indo ao encontro deles, manifestava-lhes o propósito divino de não rejeitá-los e seu anseio de fazê-los voltar à casa paterna.
Alegrando-se com a sua conversão e disposição a fazer penitência, revelava a confiança do Pai na capacidade do ser humano renunciar ao seu mau caminho para reinserir-se nos caminhos de Deus.
Os adversários olhavam com suspeita para o modo como Jesus tratava os pecadores. Só nutriam o desejo de que fossem punidos por Deus e votados à condenação eterna.
Nada mais incompatível com os ideais de Jesus!
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
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