Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que se pede ao que administra é que ele seja fiel.

...a imagem com que Jesus nos contempla no seu Reino: como um servo prudente e fiel.

Mateus 24,45-51

O Vaticano II ensina que cada cristão deve ser perante o mundo uma testemunha da ressurreição e da vida do Senhor Jesus, e sinal do Deus vivo. Com a ressurreição de Cristo, surge verdadeiramente para o homem uma vida nova no mundo. O cristão é chamado a cuidar da expansão dessa vida nova entre os homens, pois todos são convidados ao Reino de Deus. Desde o Batismo, somos feitos administradores dos acontecimentos e dos trabalhos, de todo esse processo de esforços e energias que há no mundo e que devem ser encaminhados a fim de que se vitalizem em Jesus Cristo. O que se requer de um administrador é que ele seja fiel a seu senhor e à missão confiada. No Reino da nova humanidade salva por Cristo, a Igreja, todos somos chamados a servir em fidelidade, porque todos os bens nos foram entregues, os da terra e os do céu...

  • Um senhor confiou a um servo fiel e prudente o cuidado das pessoas de sua casa
  • E encontrou-o cumprindo fielmente sua missão
  • Então, estabeleceu-o sobre todos os seus bens
  • Mas se o servo fosse infiel a esta confiança
  • Teria a sorte dos hipócritas, lá onde há choro e ranger de dentes.
Que Senhor misterioso é esse que confia ao homem o cuidado das pessoas da sua própria casa?

Como não admirar estas comparações de Jesus sobre o significado da vida do homem, participante de seu Reino de Deus?

Ingressar no Reino de Deus pela fé e pela caridade do Espírito Santo é ser convidado a comprometer-se com o destino desse Reino: seus membros e seus bens.

A casa do Pai é o mundo, a terra que pisamos o horizonte de nossas atividades, o meio em que trabalhamos.

Esta é também a casa do homem cristão, especialmente o mundo dos homens.

No Reino de Deus somos convidados a ajudar uns aos outros, a servir uns aos outros, pois somos todos responsáveis uns pelos outros.

Ser responsável é servir.

Quando se descobre o valor do serviço, quando se sabe que no mundo todos somos servidores, ganha nova dimensão a imagem com que Jesus nos contempla no seu Reino: como um servo prudente e fiel.

A prudência evangélica frutifica no amor, na solicitude pelo bem comum, no dever assumido com dignidade, na responsabilidade humilde e corajosa, na iniciativa criadora, na promoção integral do homem, no desenvolvimento harmonioso de todos.

O homem prudente jamais abandona a sua missão, consciente do dever assumido e das exigências sociais de sua responsabilidade, mesmo à custa de renúncias e sacrifícios que lhe são pedidos.

O Reino de Deus não se constrói com a timidez e indecisão e a inércia dos decepcionados e medrosos, mas com a humildade, a coragem e a ação consciente dos que servem em fidelidade e amor. No Reino de Deus, contudo, há lugar também para os que se assemelham ao “caniço agitado pelo vento e à chama que ainda fumega”...

O que se pede ao que administra é que ele seja fiel.

Fidelidade não é apenas uma palavra nobre, é exigência fundamental na realização de uma vida profundamente cristã e sadiamente humana. Fidelidade á vida, ao trabalho, à profissão, à missão que se cumpre. Fidelidade ao próximo, ao lar, aos filhos, aos pais, fidelidade conjugal. Fidelidade ao amar — o amor ou é fiel, ou se frustra e se corrompe. Fidelidade á verdade — não há meio termo — ou à mentira.

Fidelidade a Deus e à sua Comunidade Santa, a Igreja, na qual estamos inseridos como servos da Verdade, da Caridade, da Justiça, da Liberdade e da Paz.

A infidelidade é uma traição à vida, à humanidade, à própria dignidade da condição humana. Quando o homem se torna infiel a si mesmo, à sua vocação e missão, começa a ser escravo, e, na ordem moral, ameaça o equilíbrio do mundo.

O administrador infiel julga não haver nenhuma ordem e presença superior a si mesmo, e, de servidor, passa a tirano e agressor.

A infidelidade é uma forma espiritual de embriaguez. A atitude mais comum de que se reveste o servo infiel é a de um hipócrita; guarda as aparências, deformando e maculando, porém a realidade das coisas.

Na vida cristã, a fidelidade é uma longa perseverança.

Resistimos diariamente a inúmeras e infinitas tentações de desânimo e relaxamento?

A vida muitas vezes não parece pesada demais, desafiando nossa capacidade de perseverança?


Mas não se trata simplesmente de perseverar por muito tempo, senão de ir até o fim, sustentado por um amor fiel que não vacila, servindo a todos, e com inquieta alegria, esperando contemplar a face do Senhor Jesus, que, vindo para servir, foi até o fim, para que pudéssemos com Ele entrar na glória do Reino de seu Pai.


Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos +

( do meu próximo livro : Reflexões em Gotas)

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