«E depois às erguidas cavernas do rochedo subiremos» … retiro que é no nada da noite pessoal que a Esperança encontra lugar de destaque. A esperança… cajado que sustenta os nossos passos.
A esperança, neste rochedo é a confiança para continuar o caminho. Ó rochedo que nos espera nas «erguidas cavernas», nos altos e profundos mistérios da sabedoria de Deus!
Ninguém entra por si neste mistério, neste admirável tesouro.
O caminho do Amor, tem que ser auxiliado! Nunca uma aventura a sós. No caminho enfrentaremos as agruras da subida, e eis-nos a abandonar...
Temos que o seguir e imita-Lo em comunhão. Conhecer Cristo significa segui-Lo, identificarmo-nos com a Sua morte e ressurreição, confessá-lo com obras… não poderá ser um caminho que começamos e que não o acabamos.
Este caminho tem que ser pautado por uma vida de amor, via de Amor.
Ele é fonte do amor. Ele é a via na qual devemos seguir.
É verdade que este caminho não é fácil, que terá muitos obstáculos.
Quanto temos e teremos que passar para chegar às «erguidas cavernas» da contemplação? …
É preciso caminhar pelo nada para chegar ao êxtase de receber O Tudo.
O nosso caminho só fará sentido se nos propusermos a imitar Cristo.
São João da Cruz, ave que muito alto voas... ensina-nos a descer com Cristo ao «mais profundo centro» para podermos subir com Ele às «erguidas cavernas»…
«Na tribulação
acode imediatamente
e confiadamente a Deus
e receberás força,
luz e ensinamento»
[S. João da Cruz, Ditos de Luz e Amor 70]
(*)Verónica Parente.
Com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
O objetivo essencial deste artigo é dar a conhecer o pouco que sei sobre São João da Cruz, a sua história…
Passa também por uma escolha pessoal, devido ao fascínio que sempre tive por tentar compreender as obras deste Santo Carmelita… é impossível ficar-lhe indiferente e sem vontade de o ler, aprofundar…
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