Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012



“Eu quero, sê purificado”.

Hoje vemos na reflexão dominical o caso da impureza, temos como personagem a lepra que era um grande problema para o povo hebreu e que trazia muitas complicações em sua vida social. Vemos Deus colocando a lei – Puro e Impuro – Assim todo impuro deveria se portar de forma que a sociedade soubesse e no caso da lepra ser afastado do convívio social. Era uma forma de discriminação justa para preservar sociedade de um mal maior.

Vejamos uma reflexão do Pe Luis Carlos Lody - http://www.providaanapolis.org.br:

Existem discriminações justas - Existem discriminações justas e até mesmo necessárias. A discriminação é, de fato, uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.

Existem discriminações injustas - Se é justo privar da liberdade um criminoso (que perdeu o direito a ela pela prática de seu crime), não é justo negar a liberdade a alguém em virtude de sua cor. A escravidão dos negros, abolida no Brasil em 1888, é um exemplo de discriminação injusta. Também não é justo privar uma criança do direito à vida por causa de uma doença incurável, como querem os defensores do aborto eugênico. Um bebê deficiente tem o mesmo direito de nascer que um bebê sadio. Não é justo que a Igreja prive alguém da Santa Missa ou dos sacramentos por causa de sua pobreza ou condição social. Mas é justo (e necessário) que aqueles que estão em pecado grave abstenham-se da Comunhão Eucarística, sob pena de cometerem um sacrilégio.

No caso do Povo de Israel podemos notar que muitas das Leis estabelecidas por Deus eram para preservar a sociedade de uma calamidade pública ou para impedir que doenças se proliferassem como no caso: Lavar as mãos ao voltar do mercado; a menstruação da mulher que devia ser respeitada ao ponto de nem tocar em mulher nesta situação; A própria circuncisão, que na verdade era uma operação de fimose, onde preservava o homem de complicação com a higiene no futuro. Certamente que a impureza era visto como conseqüência de um pecado que a pessoa havia cometido contra Deus e precisaria se purificar ou isolar de Deus e do povo. Era uma maldição dada por Deus.

Por isso que o leproso que se apresenta a Jesus vem buscar não só a cura física, mas o retorno a amizade com Deus. Certamente vê em Jesus a grande possibilidade de voltar a ser uma pessoa reconhecida e respeitada na sociedade. E com toda certeza tem que proclamar a todos sua cura manifestando sua satisfação de ser curado, isto é de voltar a ser “puro” diante de Deus e de ser aceito na sociedade como uma pessoa normal. Jesus é aquele que traz de volta a dignidade da pessoa restituindo tudo o que foi perdido. Certamente que a maior lepra que temos hoje em nossa sociedade é o PECADO, este gera discriminação negativa.

Assim devemos imitar Paulo não buscando benefícios só para si, mas vendo o que está sendo injusto em nossa sociedade e buscar que a verdade estabelecida por Deus seja respeitada em todas as instâncias de nossa sociedade.

E de outro lado podemos ver quais as lepras que temos em nosso coração que nos afasta de Deus, que nos impede de termos uma relação de amizade, de intimidade com Ele. Não podemos esquecer que Deus é uma pessoa e quer que relacionemos com Ele neste grau de amizade que se constrói a cada dia nas atitudes que tomamos tanto em relação a Ele como em relação aos irmãos. Jesus é o único que reconstrói a nossa dignidade de forma plena e definitiva. Acorramos ao Senhor e com Ele teremos uma vida nova e com toda certeza não ficaremos em silêncio, iremos proclamar a todos em alta voz e bom som que fomos libertos de nossos males porque encontramos o Senhor da Vida.

E Ele dirá: “Eu quero, sê purificado”.

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