Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 29 de agosto de 2010

Cristo: resposta de Deus ao mistério do homem


Quem é Jesus Cristo?
É apenas um homem, o maior dos homens, ou é, em sentido pleno e único, o Filho vivo de Deus? Que diferença há se se aceita ou não que Jesus seja Deus ou que seja apenas a mais perfeita das criaturas? Não basta reconhecê-lo como Salvador, Libertador? Cabe a cada um de nós formular respostas precisas; aqui só apontaremos brevemente e resumidamente segundo o que foi visto durante o semestre.

Cristo é verdadeiro Deus: este dogma é a alma de todos os dogmas (Nicéia, 325; Éfeso, 431); significa que a infinita riqueza e a infinita plenitude de vida, de amor, de ternura e piedade daquele que se revela na Sagrada Escritura, como o Deus vivo, estão presentes n'Ele. Ele é "a força e o poder de Deus"(Rm 1, 16) operantes num homem, é o Deus-conosco, um Deus no contexto da história humana; n'Ele está a fonte infinita do amor, da paz, da alegria, da confiança. Se Jesus é Deus, descobrimos até que ponto Deus nos ama!

Cristo é plena e totalmente homem (Calcedônia, 451): encontramos a humanidade de Cristo em todas as páginas do Evangelho. Jesus tem fome e sede (Mt 4, 2; 21, 18; Jo 4, 7; 19, 28), está sujeito à fadiga (Jo 4, 6), faz amizades, chora por Lázaro (Jo 11, 35), tem compaixão das multidões (Mt 10, 36), aproxima-se dos homens com simplicidade e autoridade; os pecadores, os doentes nele encontram compreensão e conversão; retoma dia a dia sua opção pela missão que o Pai lhe confiou, a começar pelas tentações no deserto até a suprema decisão no Getsêmani.

Cristo é indissoluvelmente Deus-homem: é impossível separar a divindade de Cristo da sua Ressurreição e da sua atuação durante a vida terrena; tinha razão o centurião ao exclamar junto à cruz: "Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus" (Mt 27, 54).

O homem e Deus estão a procura um do outro com o objetivo de estabelecer entre si a koinonia (comunhão): o homem, porque procura sua salvação, que não pode encontrar senão na união com Deus; Deus, por desejar a aliança com o homem em conseqüência do ato livre pelo qual Ele escolheu como aquele que ama, o próprio homem. Deus, com efeito, criou o homem visando uni-lo a si e Ele fez desta união realizada, a condição da salvação do homem. Esta comunhão do homem com Deus não se pode fazer normalmente, senão por meio de uma mediação visível e histórica, aceita pelos dois, imparcial e engajada e enfim capaz de proporcionar ao homem a sua salvação.

Se as relações do homem com Deus são confiadas a um mediador, convirá que este Mediador seja tão homem quanto possível, sofrendo igualmente as misérias humanas e sua necessidade de salvação e seja tão Deus quanto possível, severo em relação ao pecado que é a revolta do homem contra o Criador e o seu fim. Será necessário que ele busque ao mesmo tempo os interesses do homem e os de Deus, de maneira imparcial, reunindo-os naquilo que constitui o bem verdadeiro de um e de outro. Em outros termos, será preciso que Ele traga ao homem a salvação, que coincide com a glorificação de Deus, por sua criatura dotada de razão. Nossa relação com o Mediador levar-nos-á pois a entrar em relação com Deus. E se o Mediador mesmo é pessoalmente Deus e homem ao mesmo tempo, é nossa relação com Ele que constituirá nossa relação com Deus e a prática da religião verdadeira.

Como se fará isso? como isso é possível? Cristo é Deus. Nele, realiza-se o plano divino. Ora, o plano divino é que venha o seu Reino, é o monoteísmo conseqüente, isto é, que Deus seja reconhecido como o único Deus por todos. Assim como Cristo está no princípio de tudo, assim deve ser o centro e o fim de tudo. O Reino de Deus deve coincidir, pois, com o Reino de Cristo. É o que se efetua atualmente, por meio da Igreja, em que Cristo está presente através de Palavra e dos Sacramentos. A Palavra, a proclamação do Evangelho é um apelo dirigido à liberdade dos homens, para que eles se unam em Deus e façam chegar a termo final a Criação: "Completou-se o tempo, o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho"(Mc 1, 15). Os Sacramentos acrescentam ao convite, a força da graça e o atrativo divino que incitam as liberdades a se abrirem a Deus e aos outros: "Realizar na vida o que na fé se celebra"(São Leão Magno).

O Cristo é primeiramente individual e histórico. Desceu para subir em seguida. Participou da condição humana com todas as suas limitações: fome, sede, tentações, até a morte, para transcender estas limitações, mesmo a da morte. Cristo hoje está ressuscitado, aliás, é o Ressuscitado, glorioso, imortal. Nele a natureza humana está salvaguardada, mas as limitações que comporta a condição humana presente, tal como nós as experimentamos ainda, estão transcendidas, receberam nova dimensão, novo sentido. Receberam sua resposta...

Cristo é também universal. Descendo, ele assumiu tudo o que é baixo; subindo, abriu o caminho a todos os homens e a todo o cosmos para aquilo que é alto: " Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que Eu Sou,e atrairei tudo a mim" (Jo 8, 27). Nas águas do Jordão, figura das potestades da terra, Cristo se imerge. Ele as santifica. E como diz São Gregório de Nissa: ele sai delas respingando, elevando consigo o mundo. Imersão e emersão, participação nas coisas e sublimação, possessão e renúncia, passagem e arrebatamento, para salvá-la, às provocações da matéria. E por que? Porque Cristo é Deus.

Deus se fez homem no Cristo: para que o homem fosse divinizado; para que os homens fossem e estivessem reunidos por e em seu nome; para que Deus fosse Tudo em tudo e em todos.

Pe.Emílio Carlos+

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