O dia e a hora deste encontro não o sabemos.
Por isso, Jesus insistia para que os discípulos se mantivessem sempre vigilantes.
A espera deveria mantê-los ativos, pois cada minuto da existência poderia ser ocasião de se prepararem cada vez melhor.
O encontro com o Senhor prepara-se por meio da prática do amor e da justiça, não simplesmente por meio de determinados atos de piedade realizados mecanicamente.
Quem o Senhor encontrar amando o próximo e lutando pela justiça, será convidado para participar da alegria de seu Reino.
Certos discípulos, pensando que o Senhor tardaria muito a voltar e que, por isso, teriam tempo suficiente para se preparar, não ficavam atentos, descambando para uma vida de impiedade.
Dada a incerteza da hora, é imprudente agir assim.
Quando menos esperam, serão chamados para prestar contas de sua existência, recebendo o castigo dos servos maus.
O verdadeiro discípulo não se descuida.
Pelo contrário, transforma cada circunstância da vida em ocasião de manifestar seu desejo de ser acolhido pelo Senhor.
E na acolhida do outro, de modo especial, dos mais pobres, mostra como ele próprio quer ser acolhido pelo Pai.
Para sua reflexão: Enquanto o homem dorme o ladrão vigia. A incerteza é a única certeza.
Portanto, em lugar de curiosidade, opte pela vigilância.
Já a parábola do mordomo fiel tem como foco também a vigilância na incerteza; mas de passagem revela aos homens sua condição de serviços e administradores, responsáveis perante o patrão.
O servo fiel merece a qualificação de prudente, sensato.
Seriam os chefes judeus e não menos a chefes da comunidade cristã.
O critério de julgamento será a conduta com os outros servos ou companheiros de serviço.
O castigo encarece a gravidade da culpa e suas consequências; hipócritas são os malvados que fingiram bondade.
Pe.Emílio Carlos +
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