Neste momento, o padre caminha ao redor da igreja com o incensário.
O incensário, bem como as lamparinas, é parte indispensável do serviço ortodoxo (Lev 16,12).
A resina aromática de árvores do Oriente é colocada sobre a brasa ardente de um incensário de metal.
Ao que esta resina queima , se dá um cheiro doce - o incenso.
A queima de sacrifícios diante de Deus pode ser vislumbrada quando rememoramos os tempos mais remotos.
Basta mencionar o sacrifício feito pelo justo Abel.
O próprio Senhor disse a Moisés para fazer um local especial para estabelecer o ritual da incenção com substâncias aromáticas.
Os magos que vieram adorar a Cristo trouxeram essas substâncias resinosas, entre outros presentes para o recém-nascido de Deus.
São João, o Teólogo, um dos escritores do Evangelho, no seu Apocalipse viu um anjo no Templo Celestial dotado com um incensário de ouro (Apoc).
O incenso que domina toda a igreja simboliza a oração dos fiéis, enviadas para Deus e ao mesmo tempo é um símbolo da Graça do Espírito Santo, que misteriosamente os abraça.
Antes de cada uso do incenso o padre lê de forma calma, uma oração: "Oferecemos para Ti, 0 Cristo, nosso Deus, esse incenso, como um odor de espiritual suavidade , para que Tu o aceite no Teu altar celestial, enviando para nós, a Graça do Teu Espírito Santo ".
Ou reza também silênciosamente : Recebe Senhor este incenso como nosso louvor que sobe até vós , e venha a nós a vossa misericórdia.
Ao ouvirmos esta oração entendemos que a fumaça visível a todos denota a presença invisível da graça do Senhor, que é a santificação dos fiéis.
A incensação durante o serviço só pode ser concluída quando este incenso cobre toda a Igreja.
A incensação das coisas sagradas (como ícones e da igreja) é enviada a Deus , como um louvor legitimo.
Quando o incensário é direcionado para pessoas, este ato atesta o fato de que o Espírito Santo desce sobre todos os fiéis, pois todos os homens são portadores da imagem de Deus dentro deles.
Tradicionalmente, nos curvamos quando somos incensados.
Não existe uma opinião unânime sobre se os leigos podem incençar suas casas enquanto oram.
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