Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 22 de agosto de 2010

Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?

Lc 13,22-30

Este texto do Evangelho situa-nos diante do tema da salvação das almas.

Esse é o núcleo da mensagem de Cristo e a “lei suprema da Igreja” (assim o afirma o Código de Direito Canônico).

A salvação da alma é uma realidade enquanto é um dom de Deus, mas para quem ainda não temos ultrapassado os limites da morte é apenas uma possibilidade.

Salvar-nos ou condenar-nos, ou seja, aceitar ou rejeitar a oferta do amor de Deus pela eternidade toda.

Não é da nossa conta se são muitos ou poucos os que se salvam. Interessa, isso sim, que tenhamos uma tal atitude hoje, no presente de nossa vida, em relação ao seu Evangelho, que possamos herdar a salvação: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Que ele, na sua misericórdia, nos faça encontrar seu coração aberto, para que nele vivamos por toda a eternidade.

“Senhor, são poucos os que se salvam”?

Eis a pergunta de alguém que definitivamente era uma pessoa pragmática!

Queria saber quais eram as suas chances reais.

Queria saber se aquele último vestibular seria difícil ou fácil. Jesus como sempre se esquiva destas perguntas que não servem para nada mais a não ser para alimentar a nossa curiosidade.

Não são perguntas construtivas.

Se dissesse são poucos, desmontaria a todos nós, desmobilizaria a todos, porque nos sentiríamos quase que desesperados.

Se pouco são os que se salvam, com certeza não conseguimos nos salvar, vista a nossa mediocridade.

Se Jesus dissesse o contrário: “São muitos”. Bem, não é preciso mais se esforçar, no final tudo termina muito bem e para todos, independente dos seus esforços e de seus méritos, existe um lugar no Céu.

“Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”. E nós nos pomos a refletir no exato momento. Qual é esta porta estreita, ou quem entra pela porta estreita?

A primeira resposta: Os Fariseus devem entrar pela porta estreita, os Escribas do tempo de Jesus, a oposição Judaica, aqueles que mantinham o poder religioso, quem sabe os Nazaretanos, aqueles que conviveram com Jesus e conheceram tão bem Jesus durante a Sua vida oculta.

Mas é possível dar outra resposta. Os que devem entrar pela porta estreita somos nós.
Nos aeroportos do primeiro mundo, da Europa ou dos Estados Unidos, existe uma porta larga, por onde entram todos os cidadãos americanos ou da União Européia, e uma porta estreita, onde os estrangeiros, nós do terceiro mundo fazemos fila para pacientemente entrar.

Nas coisas de Deus dá-se o contrário, nós os privilegiados de Deus, entraremos pela porta estreita, e os ignorantes, os que receberam menos talentos que nós, os que foram menos agraciados que nós, estes serão mais perdoados, estes poderão entrar pelo corredor mais espaçoso, mas nós, os batizados, nós aqueles que ouvimos o Evangelho, nós aqueles que fazemos parte uma elite religiosa, nós receberemos um julgamento mais severo.

Porque a quem deu muito, muito mais será exigido.

Levemos a sério, entremos desde já pela porta estreita, façamos todo esforço para que o Senhor não nos encontre medíocres ou completamente destituídos da graça.

Os Japoneses na última guerra formaram um exército, mais de quatro mil kamicases capazes de destruírem inimigos por amor a pátria.

Nós não somos capazes de fazer um pouco para entrarmos finalmente no Reino de Deus?

Santo Agostinho dizia que «se tornou digno dum mal eterno aquele que em si destruiu um bem que poderia ser eterno».

Nesta vida existem apenas duas possibilidades: com Deus ou, a nada, porque sem Ele nada tem sentido.

Desse jeito, vida, morte, alegria, dor, amor, etc. são conceitos que não tem lógica quando não participam do ser de Deus.

Quando o homem peca, esquiva o olhar do Criador e centra o seu olhar em se mesmo. Deus olha incessantemente com amor o pecador e, para não forçar sua liberdade, espera um mínimo gesto de vontade de retorno.

«Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23).

Cristo, não responde à pergunta. Então a pergunta fica sem resposta, e também hoje, pois «é um mistério inescrutável entre a santidade de Deus e a consciência do homem.

«O silêncio da Igreja é, pois, a única posição do cristão» (João Paulo II).

A Igreja não fala sobre os que habitam o inferno, mas —baseando-se nas palavras de Jesus Cristo— fala sobre sua existência e sobre o fato de que haverá condenados no juízo final.

E todo aquele que negar isso, seja clérigo ou laico, incorre em heresia.

Somos livres para tornar o olhar com nossa alma ao Salvador e, também somos livres para obstinar-nos na sua rejeição.

A morte petrificará essa opção pela eternidade toda...

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