II Tm 1, 1-8 (ou II Tm 1, 1-3.6-12)
Sentimos como dirigido a nós o testamento espiritual de Paulo: é um brado de luta.
Cumpre ser fiéis a Jesus, sem temor!
A “vida em Cristo” entrou no mundo (versículos 1.10; 2,11) e os cristãos têm por missão anunciá-la e difundi-la.
Para isto nos foi dado não “um espírito de timidez, mas de força, de amor, de sabedoria.” Não devemos envergonhar-nos de dar testemunho de Cristo. É necessário coragem diante de opositores externos e internos à comunidade.
Como Paulo, não tem desgostos, porque lutou bem e está em vias de dar a Cristo o supremo testemunho de fé e amor, precisamos não nos deixar desgastar pela luta, mas permanecer unidos aos que receberam de Cristo a missão de guiar a comunidade dos fiéis.
A comunidade cristã é a beneficiária da plena manifestação de Deus aos homens através de Cristo que, ressuscitado e “sentado à direita da majestade (Deus) no alto dos céus”, continuou, entretanto, presente na sua Igreja.
Essa manifestação não é apenas o cumprimento da antiga, que se processava por meio dos profetas, mas é também substancialmente diversa. De todos os tempos a capacidade de viver a vida divina.
Por isso, a ação de Cristo, ao mesmo tempo que fica acima e além da ação humana, impregna-a de seu espírito, de tal modo que todo homem na Igreja se torna “manifestação” de Deus.
Quem vive o mistério de Cristo não pode considerar insignificante nem a si mesmo, nem aquilo que faz.
No trabalho, no estudo, no lazer, na oração, no sofrimento, entramos em sintonia com o universo inteiro que revela a amável presença do Criador.
Pe.Emílio Carlos+
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