Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


CHAMADOS PARA A SANTIDADE

A palavra gêmea da santidade na Sagrada Escritura é esta palavra preciosa santificação.

Vamos ouvir o que o DEUS diz quanto à Sua vontade e à sua chamada para nós.

“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação”. (1 Ts 4,3)

Cristo orou pela nossa santidade: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.

E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade.”. (Jo 7,17.19)

Foi a provisão que DEUS fez a nós dando-nos o dom do ESPÍRITO SANTO como o nosso Santificador.

“Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do Espírito e a fé na verdade” (2 Ts 2,13).

Em Efésios, onde temos as verdades mais profundas dadas a nós em toda a Palavra de DEUS quanto à relação do cristão com CRISTO, a palavra favorita para o cristão é “santo”.

Você gosta de ser chamado assim? Cada um de nós é tanto um pecador como um santo à vista do DEUS.

Possivelmente isso faria alguns de nós muito zangados, se alguém nos chamassem de pecador. Mas iríamos nos ressentir tanto quanto sermos chamados de santo?

Devemos ser um ou o outro. Isto faz uma tremenda diferença sobre você e sobre mim em ser chamado de santo.

Mas é como o Senhor, o Cabeça da Igreja, chama aqueles que foram unidos a Ele e se tornaram parte de Seu corpo.

Então, se somos santos, certamente devemos viver como santos.

Este foi O Seu propósito para nós antes que houvesse alguma vez um mundo ou alguém nele.

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Ef 1,4).

Pense nisso! “Antes da fundação do mundo” você, se você está em CRISTO, foi escolhido para ser santo, assim como Ele é santo.

A verdade da santificação é tão claramente ensinada na Palavra de DEUS quanto à verdade da salvação. É uma verdade gloriosa, e contudo é temida.

É uma palavra preciosa, e contudo evitada. Existem duas ou três razões para isso.

Uma é a nossa ignorância do significado dela como DEUS revela em Seu Livro, por isso somos cheios de preconceitos.

A outra é o ensino não bíblico sobre esta verdade gloriosa, e portanto somos cheios de medo. Em nenhum lugar na Palavra somos ensinados que a santificação significa a erradicação da velha natureza pecadora para que sejamos impossibilitados de pecar e até sermos livrados da presença do pecado.

Outra razão é que a santificação bíblica faz uma exigência demasiado grande sobre nós, e portanto resistimos a verdade. Queremos que um pequeno espaço para pecar nos seja deixado.

Não desejamos realmente ser santos.

Qual o significado bíblico desta palavra? O significado primário é, alguém ou algo que é inteiramente colocado à parte para DEUS. Isto não é belo? Se formos cristãos em absoluto, não é isto o que queremos: ser inteiramente colocado à parte para DEUS; ser separado para a perfeita posse, o controle completo e o uso exclusivo do Senhor JESUS CRISTO é o significado primário da palavra "santificado".

Então há o significado secundário: aquilo que pertence a DEUS deve parecer-se com DEUS.

Devemos ser santos já que Ele é santo. DEUS, o Pai é Santo; DEUS, o Filho é Santo; e DEUS, O ESPÍRITO SANTO habita no cristão.

Não é esta razão suficiente para o porquê devemos ser santificados?

Inteiramente colocados à parte para DEUS? Feito santo tanto quanto DEUS mesmo é santo?

Mas é tal santificação, que emana da santidade de vida, o padrão da igreja atual?

Ouvimos muito sobre tal padrão como este na igreja hoje? Tem cada um de nós como um cristão tomado tal padrão? Longe disto. Ao contrário, encontramos um padrão tão baixo de vida até mesmo entre o povo de DEUS.

Alguém, que ensinava em uma aula de Bíblia, pediu por uma definição do pecado. Uma pessoa da classe disse: “Isto é muito difícil de dar hoje, porque o que chamávamos de pecado há vinte e cinco anos não chamamos de pecado hoje”.

Meu DEUS, isso é mesmo muito verdadeiro!

Este padrão baixo de vida é a razão da condição para a Igreja hoje tão dilacerada...

Encontramos também um padrão misturado na Igreja.

Há pessoas que são militantemente ortodoxas na crença e que não são igualmente na conduta.

Os padrões misturados entre cristãos até ortodoxos são a outra razão da falta de santidade e poder na igreja atual.

Portanto devemos nos voltar à Palavra e ao Senhor para obtermos o nosso padrão do que é a vida cristã no propósito de DEUS.

Vamos escutar as palavras de nosso Senhor na Sua última conversa com os Seus discípulos antes de Sua crucificação. “Eu sou a videira verdadeira, vós sois os ramos: aquele que permanece em mim, e eu nele, dará muito fruto: porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

A natureza estrita, íntima da relação do cristão com CRISTO é revelada nas palavras, “Eu sou a videira verdadeira, vós sois os ramos”. Dentro desta relação um padrão triplo de vida é revelado.

“Vós em mim” – Unidade com CRISTO.

“Eu em vós” – Semelhança a CRISTO.

“Muito fruto” – Plenitude de CRISTO.

Devemos ter três mensagens nessa triple relação:

unidade com CRISTO através da santificação posicional; semelhança a CRISTO através da santificação progressiva;

e plenitude em CRISTO através da santificação pessoal na conduta de nosso viver.

Unidade com CRISTO através da Santificação Posicional

“Aquele que permanece em Mim” (Jo 15,5).

Esta pequena palavra “em” é a maior pequena palavra em toda a Bíblia.

Normalmente a nossa primeira compreensão em nossa experiência cristã está no que somos. Mas onde estamos tem suprema importância, porque onde estamos determina o que somos. “Em mim” precede “Eu em vós”. O ramo deve estar na videira antes que possa dar frutos. Então, onde estão vocês hoje, meus amigos?

A Semelhança a CRISTO através da Santificação Progressiva

Este pensamento nos leva novamente a João 15, com o qual somos todos tão familiares. A unidade com CRISTO exige a semelhança a CRISTO; o ramo que está na videira deve dar fruto. O ramo que não dá nenhum fruto é sem valor e é lançada fora.

“Todo ramo em mim que não dá fruto, ele o corta; e todo ramo

que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto” (Jo 15,2).

Que pensamento solene é este para todos aqueles de nós que é um ramo.

O segundo pensamento é que nenhuma ramo pode dar fruto por si mesmo. Não há absolutamente nada no próprio ramo que seja produtor de fruto, nada que o ramo é, nada que a ramo possa fazer, pode fazê-lo produzir o fruto; só a seiva da videira produz o fruto. Portanto o ramo não tem nada a fazer além de permanecer na videira.

“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como o ramo de si mesmo não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim”(Jo 15,4).

Terceiro, a produção de fruto é progressiva. Esses versos falam do ramo que "não dá fruto"; do ramo que "dá fruto"; do ramoa que "dá mais fruto"; e do ramo vara que "dá muito fruto".

“Todo ramo em mim que não dá fruto, ele a corta; e todo ramo

que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto” (Jo 15,2).

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim

sereis meus discípulos” (Jo 15,8).

Não há nada estático na experiência espiritual; todo cristão verdadeiro é um cristão em crescimento. O objetivo da produção de fruto é glorificar CRISTO.

O Ramo não dá frutos para glorificar a si mesmo, ela dá frutos para glorificar a videira. Mas somente o "muito fruto" glorifica o Pai. Algo menor do que isto, embora possa trazer-lhe alegria e agradá-lo, não consegue glorificar o Pai totalmente.

Agora, o que é o fruto? É CRISTO em Sua manifestação exterior.

“Eu em vós... eu neles” (Jo 15,4-5).

Estas palavras são tão simples, você e eu podemos lê-las do princípio ao fim muitas vezes e contudo nunca sondar as profundidades do seu significado.

Podemos vir possivelmente a este capítulo e dizer, "Não tenho de ler aquelas palavras, já que as sei". Tão simples, contudo toda a vida cristã está nessas três palavras, "eu em vós". Mas se você devesse sublinhar uma dessas palavras, qual seria, "vós" ou "eu"?. O problema é que marcamos o "vós", e o "vós" não é nada mais o "eu" é tudo. Só quando o "vós" se torna um zero, literalmente um zero, e o "eu", o Próprio CRISTO, enche o zero até que somente o "eu" seja visto, podemos nos chamar de verdadeiros cristãos segundo o padrão colocado em João 15, "eu em vós" - você é apenas uma casa da qual o Senhor JESUS CRISTO tomou a posse, o controle e o uso.

CRISTO mesmo é nos Santificação.

“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Cor 1,30).

CRISTO mesmo é nossa vida.

“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória” ( Cl 3,4).

A vida cristã não é simplesmente uma vida convertida, não é simplesmente uma vida consagrada, não é em absoluto uma vida cristã a menos que seja a vida de Cristo.

Isto não pode ser mais claramente ilustrado do que pelo meu pequeno relógio de pulso. Você vê que ele é uma coisa muito pequena, e um relógio muito simples. Ele não é cravejado com pedras preciosas, isso não é necessário para um relógio. Há somente uma coisa para a qual um relógio realmente serve; um relógio não é um ornamento, um relógio deve marcar a hora. Aquele pequeno relógio não seria nem um pouco útil para mim se não marcasse a hora, já que tenho de entrar no horário ao meu serviço... Uma coisa que necessito em um relógio é que ele marque a hora, e o que o faz marcar a hora? O seu tamanho? Do que é feito, de ouro ou de prata? De modo nenhum. É a máquina que está no interior.

Para o que é um cristão? Ele é um ornamento? Um cristão tem somente uma função neste mundo – revelar JESUS CRISTO, manifestar JESUS CRISTO neste mundo em trevas e pecador, onde os homens não o conhecem e não lêem a Bíblia para encontrá-Lo ali. Um cristão é um cristão absolutamente sem valor a menos que ele esteja revelando JESUS CRISTO.

O que permite a ele revelar CRISTO? Algo nele? Não, apenas Aquele que vive dentro dele, o Senhor JESUS CRISTO – "eu em vós". É tudo o que Ele pede de você e de mim, deixá-lo ser a vida e a revelação.

Ele não somente ensinou a semelhança através da unidade, Ele orou por ela. Vocês recordam das duas últimas palavras de Sua oração sacerdotal? "Eu neles". As últimas palavras que Ele quis que aquele pequeno grupo, composto principalmente de pescadores iletrados, ouvisse, para que elas soassem em seus ouvidos e em seus corações e fossem inesquecíveis, foram, "eu neles". E, quando Ele apresentou esta petição, acredito que Ele expressou o desejo mais profundo de Seu coração para todo cristão por todas as eras. "Eu neles".

Foi aquela oração respondida em sua vida e em minha, para que quando nos movamos no meio e fora do povo não sejamos vistos, mas que somente este vivo e glorioso CRISTO seja visto em nós?

Ora, dizemos que este é um padrão demasiado alto. Sim, ele é um alto padrão, e sabe o que estamos constantemente fazendo? Estamos apelando para que CRISTO considere nossas circunstâncias, nosso ambiente, considere nossa fraqueza e nossa pequenez, e abaixe Seu padrão ao nível de nossa experiência, e, amigos, Ele nunca o fará. Ele nos trouxe para os grupos de oração, para o núcleo , para o serviço, para a igreja , com o único propósito de conduzir nossa experiência até o nível de Seu padrão. Vamos deixá-Lo fazer isso?

Outro dia eu falava com um homem que me disse: "Não sou um homem religioso, sou pagão". Então ele continuou falando de alguns cristãos que conhecia que saíram para pregar de manhã, e assim que voltaram jogaram pôquer e beberam uísque toda a tarde, e ele disse: "Não me parece muito correto; um cristão deveria ser parecido com Cristo".

Aquele homem disse que era pagão; mas ele tinha um padrão para o cristão que aqueles cristãos não tinham para eles mesmos. O mundo olha para você e para mim, meus amigos, e se professamos ser cristãos, ele diz: "Ele deveria ser parecido com Cristo", e ele deveria ser, ou então não fazer nenhuma profissão de ser um cristão para honrar Seu nome.

O fruto é CRISTO em nós manifesto em Sua glória. Mas há tantos cristãos que alguém só pode descrever como relaxados, e eu não gosto de relaxo. Vocês gostam? Vocês também não gostam de um cristão relaxado. Todos nós gostamos de ver um cristão glorioso. Você é um?

O fruto é CRISTO em nós manifesto na glória da santidade. Agora vamos reconciliar estas duas grandes verdades; Unidade com CRISTO – "Vós em mim", e semelhança com CRISTO – "Eu em vós". As duas são indivisíveis e inseparáveis. A unidade com CRISTO exige a semelhança a CRISTO. O fruto é semelhança a CRISTO, e muito fruto é a mais plena medida de semelhança a CRISTO; Assim o fruto do santo temor de Deus: não medo de deus mas medo de perdê-lo leva-nos a viver uma vida irrepreensíveis no viver, exemplos no lar, homens dignos no desempenho de sua funções, sejam, profissionais, estudantis e sociais, que honram seus compromissos, que falam unicamente a verdade e permitem que Cristo seja visualizado em suas vidas (“Felizes são os que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei de Deus, o SENHOR!” Sl 118.1). Os atos demonstram um coração puro e sensível ao Espírito de Deus (“Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.” Mt 5,8), aptos a serem exemplo de santidade ao próximo (“Felizes são aqueles que vivem uma vida correta, aqueles que sempre fazem o que é certo!” Sl 105,3). A humildade e a bondade são testemunhadas por todos (“Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido... Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.” Mt 5,5,7). E o nome do Todo Poderoso é honrado.

Estas são as qualidades que devemos cultivar em nossa vida, afinal, somos homens chamados para a santidade; frutos do grande amor de Deus que se revelou no sacrifício de Cristo Jesus, que amou primeiro!

Antes de qualquer grande obra, os escolhidos do Senhor são chamados à santificação; Ele exige que seus servos sejam santos (Lv 11,45; 20,7; Ef 5,8; Cl 3,12 e Rm 12,1), esta condição os valida a serem instrumentos nas Suas mãos. Sabemos que quando somos usados, é o Espírito de Deus que nos capacita a fazermos a obra. “Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as cousas que deveis dizer.” Lc 12,12 (veja mais: At 16,6,7; Gl 5,16). É fato, que o Espírito usa apenas aqueles que estão limpos, e procuram viver em santidade diariamente.

Bom frisar que a santidade não é um estado de vida, na verdade é uma condição!

Antes de toda grande obra é exigida a santidade: “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.” (Js 3,5).

Se for teu desejo ser um instrumento nas mãos do Senhor, deves iniciar pela consagração real de tua vida no altar. Eliminando, todos os desejos e atos contrários ao proceder de um homem segundo Jesus. A permanência num agir errôneo incapacita ao servo ser um vencedor na batalha contra as forças do mau, mesmo que tenha uma formação acadêmica!

Disse o Senhor a Josué: “...Há coisas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas.” (Js 7,13).

É indispensável que a vida seja totalmente revista, analisada e tudo aquilo que representa condenação sejam retiradas e jogadas no fogo da purificação. Brechas de nenhuma espécie devem existir, os canais abertos que podem ser usados pelo maligno devem ser extintos.

Se o teu desejo é servir a Deus, o primeiro passo e a santificação!

A santidade é necessária para:

> Pregação: Lc 12,12

> Adoração: Sl 23,3-4

> Comunhão: 2 Cor 5,15

> Na obra: 2Tm 2,21

> Na Vida: 1Pe 1,16; Hb 12,14

(veja mais: Jo 17,17; Ef 5,25-27; Hb 7,26; Rm 8,29; Is 35,8; Sl 23.3-4; Ef 5,5; Hb 12,14; etc.)

Esteja ainda preparado para o embate contra as força do mau. O homem quando se entrega e santifica-se totalmente ao Senhor, torna-se como “farol”, que pode ser visto a grande distância pelas forças do mau; logo elas se organizam e com grande furor procuram apagá-lo. A promessa do Senhor para ti é: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4,7) e verás a vitória!

Afinal:

”...Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40,31).

É preciso agarrar-nos ao Senhor com todas as nossas forças, para sairmos vencedores na batalha do dia-a-dia e mais que vencedores seremos na obra do Senhor!

Se quereres servir a Deus, a tua “preocupação” inicial não é com o homem, com a formação acadêmica ou coisas semelhantes, antes, deposite todos os teus anseios e desejos nas mãos do Eterno, consagre-se a Ele e verás que o amor de Deus é muito grande para com todos, especialmente, àqueles que santificam suas vidas a favor do Seu querer. O Espírito de Deus, te ungirá no tempo oportuno para desempenhares a obra.

Não que eu seja contrário aos estudos teológicos, não sou. Apenas, considero-os dispensáveis à uma vida santa e usada por Deus!

Atualmente uma grande confusão tem tomado conta dos homens. E em muitos casos o que era errado foi promovido a certo e o certo perdeu seu lugar. Esta inversão tem o patrocínio do maligno, que deseja a desgraça da humanidade.

E muitos incautos, no calor das convicções desta terra, levantam-se contra governos e autoridades constituídas. Com palavras e atos de rebeldia, tornando-se alvos de punição.

Quero agora vós falar e mostrar a visão bíblica em relação às autoridades e a nossa forma de submissão às mesma.

Quando Paulo lá pelos idos do ano 62 dC escreveu ao povo de Filipos, afirmando que a nossa verdadeira pátria está nos céus (Fp 3,20) não estava aconselhando ou mesmo autorizando ao povo rebelar-se contra o governo e demais autoridades. Na verdade, entende-se que para ser cidadão dos céus e preciso ser segundo o coração do Senhor Jesus, observando e praticando seus ensinamentos.

Exemplo fortíssimo de patriotismo nos é dado pelo povo judeu. A enxergamos nos reinos antigos, onde defendiam a pátria com todo vigor, inclusive se preciso dando a vida. Neste caso em especial, havia um sincronismo, o zelo pela pátria esta intrinsecamente ligado ao amor a Deus (2Sm 10,12; Sl 136.1; Is 66,10), já que reconheciam o governo de Deus (teocracia) sobre suas vidas. Governo este que era manifestado na direção de homens, primeiros os juízes e em seguida os reis. Os profetas eram elos de ligação com o Senhor, estes homens puros, santos recebiam e transmitiam a vontade do Senhor aos governantes.

Vivemos em uma nação com leis e direitos e devemos submissão àqueles que estão incumbidos de administrar este grande e abençoado país. Infelizmente nossa nação não é dirigida segundo a orientação do Espírito Santo e certamente não teremos governantes nesta condição, pois a nossa forma de governo não possibilita tal. Resta-nos, portanto, orarmos, jejuarmos e sermos fieis ao Mestre.

“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes... não difamem a ninguém... sejam cordatos... para com todos os homens.” Tt 3,1-2

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resistem à ordenação de Deus.” Rm 13,1-2

Paulo encontrava-se provavelmente na Ásia, havia sido liberto das prisões romanas recentemente, quando escreveu estas recomendações a Tito. Seu coração poderia estar cheio de rancores, revoltado com toda espécie de autoridade; no entanto, seu conselho é que sejam submissos, obedientes às leis.

Quando Paulo pregava que deveriam ser submissos, isto incluía todos os ângulos da vida, tais como: o agir, o falar, etc

“ A língua... com ela amaldiçoamos os homens...” Tg 3,8-9 (veja todo o capítulo 3)

Tiago a dois mil anos inspirado pelo Senhor já afirmava o que vemos hoje uma terrível realidade. A dificuldade de controlarmos a língua diante de tanta coisa errada praticadas por aqueles que estão investidos de autoridades, sejam governantes ou não. Verdadeiramente é impossível ser coniventes com esta situação sombria; no entanto jamais devemos nos sentar juntos àqueles que abrem suas bocas falar e difamar nossas autoridades.

A missão que está em nossa mão é: Orar, Clamar. Sejamos fieis e vivamos no temor do Senhor.

“ A autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto se fizeres o mal, teme... pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” Rm 13,4

O nosso agir dever ser em retidão, observando o direito do próximo, viver em justiça. Jamais nos assemelharmos aos arruaceiros. Pois, para estes a justiça é como uma espada que fere.

Como cidadãos precisamos estar atentos às muitas leis e sermos obedientes no cumprimento das mesma para que venhamos a viver em paz.

A oração (1Tm 2.1,2) contínua pelas autoridades é a vontade de Deus para a vida de seus servos. Vamos orar, jejuar por esta nação, pedir o livramento e que sejam iluminados os homens investidos de poder, para que hajam sabiamente para o bem do povo e desenvolvimento da nação. Oremos!

Afinal, se somos cidadãos da Pátria Celestial, estamos mais que preparados para vivermos bem nesta pátria chamada Brasil. Oremos pelo Brasil.

As marcas de Cristo

Estou preocupado com algumas coisas que creio que o Senhor tem tentado nos falar, porém, sinto que estamos sendo tardios em ouvir. Quero que você, entenda que realmente creio que Deus está tentando falar conosco, e nos revelar o seu coração de uma forma tremenda. A nossa geração tem sido marcada pela santidade, pela paixão pelo Senhor, pelas frases apaixonadas, etc. Todavia, creio que precisamos ser marcados com muito mais, precisamos ser marcados com as marcas de Cristo. Paulo disse: "Levo no meu corpo as marcas de Cristo" (Gal. 6,17) será que queremos como o apóstolo Paulo levar as marcas de Cristo?

A Minha pergunta para nós seria : Quais são as marcas de Cristo?

A palavra que Paulo usou no livro aos Gálatas para "marcas", origina-se da palavra grega "stigma"- uma marca que fala sobre ser propriedade de alguém ou algo. Jesus quando andou em nosso meio, nos revelou algumas marcas que estavam bem fortes em seu coração.

Vejamos algumas delas:

A palavra, diz que: o "...zelo pela casa do Senhor o consumiu..." (João 2,17), podemos entender, que Jesus o Filho de Deus, era marcado pelo zelo no que dizia respeito à casa do Senhor. A Bíblia diz novamente em Mateus 21,12: "Entrou Jesus no templo, e expulsou a todos os que vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.", expulsou a todos os que ali vendiam e compravam. O que levou o Senhor Jesus a fazer isto? Acredito que foi o zelo pela casa do Pai. Com esta atitude Jesus deixou bem claro, que era marcado pelo zelo para com a casa do Pai .

Nossa geração também precisa ser marcada com o zelo pela casa do Senhor. Quando falamos a expressão "casa do Senhor" fica óbvio que não nos referimos ao prédio onde a Igreja do Senhor se reúne. Quando vemos a impureza entrar dentro da casa do Senhor, precisamos ter fogo em nossos corações e, levantarmos com zelo pela noiva do Cordeiro. Jesus expulsou tanto os que vendiam como os que compravam. Deixe-me ser franco, Deus trará julgamento tanto sobre os que manipulam assim como sobre os que se deixam manipular. O avivamento que o Senhor está trazendo sobre sua Igreja, trará este zelo de volta. Está se levantando uma geração de adoradores, que são marcados não apenas por frases apaixonadas, mas, também pelo zelo da casa de Deus. Veremos jovens chorarem e gemerem pela santidade da casa do Senhor, e preocupa-me muito ao ver que temos sido marcados por outras coisas, e não pelas marcas de Cristo. A minha pergunta é: Será que queremos levar em nossos corpos as marcas de Cristo ?

Uma outra marca que vejo que marcou a vida do Senhor está resumido em João 3,16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo o que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna". O Amor pelo mundo marcou e continua marcando o Pai ao ponto de dar seu próprio filho para morrer por este mundo. Em João 5,19 Jesus disse que: "Em verdade , em verdade vos digo que o filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma , ele só pode fazer o que vê o pai fazendo , porque tudo o que o pai faz , o filho o faz igualmente .", com isto, Jesus estava dizendo que, o que marcava o Pai marcava também o filho. Então, uma da marcas no filho era o amor pelo mundo e pelas nações. Tenho descoberto que precisamos ser marcados com um amor tremendo pelas nações, ao ponto de darmos o melhor, vejo que muitas vezes na Igreja temos o departamento de missões apenas para dizermos que estamos fazendo algo para missões. O Pai amou as nações de tal maneira que deu seu único filho. O filho amou as nações de tal maneira que se entregou, e nós, até que ponto somos marcados pelo amor pelas almas?

Eu quero citar mais uma marca que eu creio, marcou o filho. Em João 5,:19 diz: "...porque tudo o que o Pai faz, o filho o faz igualmente.", o filho foi marcado pela obediência ao pai, "...embora sendo filho aprendeu obediência por meio daquilo que sofreu..." (Hb.5,8). Quando olho para Jesus no Getsêmani dizendo ao Pai: "... se queres passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, e sim a Tua." (Lc. 22,42). Ohhhhh! Como amo o meu Senhor Jesus por deixar este exemplo de obediência. Obediência, uma marca no nosso Senhor, obediência ao Pai. Oh! Meu querido ouvinte, oro ao Senhor que enquanto você estiver me ouvindo, você possa estar desejando levar no seu corpo as marcas de Cristo e quando as pessoas olharem para você, elas verão as marcas de Cristo. Peça ao Senhor: "Eu quero ser marcado com as tuas marcas! Eu quero ser marcado pelo zelo da santidade na tua casa ao ponto de não estar complacente diante do pecado. Quero que quando as pessoas olharem para mim, vejam o meu amor pelas nações e não o meu discurso, vejam o meu melhor. Oh, Deus! Ajude-nos a levar as marcas do teu filho em nossos corpos".

Zelo ao Senhor!

Uma das qualidades indispensáveis na vida dos servos do Senhor é o “Zelo”; ela manifesta-se no ardor, na afeição e no cuidado extremo por Deus e Sua obra. É um estado de vida que leva-nos a renunciar o “eu”, os planos próprios e os sonhos cultivados ao longo de uma vida. O zelo ao Eterno obriga-nos a colocá-Lo em primeiro lugar em detrimento da nossa própria vida. Pois, o que nos importa é satisfazer àquele que nos chamou e agraciou com a salvação. Sejamos, pois zelosos!

A vida dos salvos é marcada pela total entrega, já não somos nossos, vivemos para a honra e glória única do Salvador. O que leva-nos a agir desta forma é o (1) amor que é gerado nos corações, que sensíveis ao Espírito procuram (2) obedecer às determinações divinas, (3) confiantes que são passos seguros e que produzem (4) intimidade que culmina com a vida eterna.

1- O Zelo leva-nos a amar a Deus.

“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” Dt 6,5

Um dos maiores geradores de fracassos na vida de comunhão com Deus está relacionado ao amor. O Ensinamento encontrado na Palavra orienta-nos a amar o Senhor acima de tudo. Literalmente significa, que todas as demais coisas devem vir em segundo plano, por exemplo: a família, vida profissional, a igreja, os problemas de todas as ordens, o conforto pessoal, etc. Vidas fracassadas espiritualmente questionam e até acusam ao Senhor pela situação; mas, não abrem mão de forma alguma do amor próprio e dos atos que produzem prazer. Não dispõe de tempo para pregar aos perdidos, mas, sempre é possível encaixar os passeios, as diversões, etc; dar dízimo e ofertas, ajudar o próximo, o orçamento não suporta; no entanto, a carne alegra-se com tv a cabo, geladeira repleta, roupas novas, etc. Poderia citar uma diversidade de exemplos de como o amor ao Senhor está em segundo plano, mas, creio que estes são o suficiente.

O Apostolo Paulo quando chamado pelo Senhor, abandonou todas as coisas, inclusive, o amor à própria vida e deixou-se levar pelo Espírito sem preocupar-se com as conseqüências (2Co 11.16-33 Leia!)

Amar o Senhor de todo o coração é morrer para o mundo, para si mesmo. No entanto, desempenhando as funções diárias, trabalhando. Consciente que tudo isto é passageiro. A vida é instrumento para a demonstração do senhorio de Cristo, testemunhando ao mundo que é maravilhoso servir ao Eterno.

2- O Zelo leva-nos a obedecer a Deus.

“Felizes os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o coração!” Sl 118,2

Quem ama a Deus O obedece. É impossível sermos servos verdadeiros se não houver em nosso coração a submissão e humildade que leva-nos a obedecer a Deus em todos os aspectos possíveis. Um dos maiores mandamentos é: “Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1,16), observar esta ordem implica em eliminar as ações pecaminosas da carne, como por exemplo as descritas em Gálatas 5,19-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição (Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3.6-13; Ez 16.1-41).Comércio sexual do corpo (Os 1.2; Gl 5.19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade, (ASTAROTE e BAAL).Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23.17-18; 2Rs 23.7), impureza (No aspecto sexual, imoralidade, pensamentos, ações, etc.), lascívia ( Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Mc 7.22; Gl 5.19), idolatria (Adoração de ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx 20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e, feitiçarias (Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20), inimizades (Falta de amizade; aversão, malquerença), porfias (Discussão; briga.), ciúmes (Disposição de suspeitar da fidelidade da pessoa amada. Esse tipo de ciúme é doentio e só faz mal (Ct 8.6; 1Co 13.4), iras (Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança), discórdias (Desarmonia, desentendimento, desinteligência, desavença, desordem, luta), dissensões (Divergência de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência), facções (Parte divergente ou dissidente de um grupo ou partido; fração), invejas (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio.), bebedices (Estado de bêbedo, de quem se embriagou; bebedice, borracheira, pileque, porre, ato de embebedar-se, de embriagar-se.), glutonarias (Excesso em comer ou beber; esganação) e coisas semelhantes a estas...”

3- O Zelo leva-nos a confiar em Deus.

“Confie no SENHOR de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência.” Pv 3,5

Dificilmente encontramos alguém que afirma não possuir fé em Deus. Mas, o que é verdadeiramente confiar em Deus? Total dependência! Crê no Senhor traduz-se numa convicção tão profunda quanto a certeza que temos que o “fogo é quente e queima!”

Abraão possuía esta convicção e ela foi exercitada até as últimas conseqüências. Provando-o, Deus pediu o seu único filho em sacrifício, era o objeto das promessas que moviam a sua vida. Qual foi a atitude dele? Desespero? Preocupações? Murmúrios? Revolta contra o Senhor? Lamentos intermináveis? Não, ele CONFIOU! Estava certo que mesmo se Isaque fosse sacrificado o Eterno seria poderoso o suficiente para ressuscitá-lo dentre os mortos e honrar as promessas (Foi pela fé que Abraão, quando Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício. Deus tinha prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto para oferecer o seu único filho em sacrifício. Deus lhe tinha dito: “Por meio de Isaque é que você terá descendentes.” Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque, e, por assim dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque. Hb 11,17-19). Abraão era zeloso para com o seu Deus.

Irmãos, quantas vezes a nossa afeição a Deus é real enquanto as coisas estão bem? Mas, nas primeiras provações viramos literalmente as costas, e tornamo-nos fonte de toda sorte de lamúria, queixas, murmúrios, etc. É a demonstração real que o zelo que temos para com o Pai é mínimo ou até mesmo inexistente.

Estes são homens dignos de serem imitados:

“Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos escutavam.”(At 16,25)

4- O Zelo leva-nos a orar a Deus.

“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jr 29,13

Oração é um dialogo com Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. É o momento no qual nos aproximamos e a exemplo de amigos íntimos, conversamos com o Pai, nos alegramos com Ele, expomos nossos desejos e também as nossas tristezas. Para sermos atendidos é essencial que sejamos puros (“Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 65,.18), cheios de fé (“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus.” Hb 11,6), um em Cristo (“Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem.” Jo 15.7), submissos à vontade de Deus (“Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5,14) e dirigidos pelo Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1,20)

Através da oração confessamos os nossos pecados (Sl 50) e nos jogamos a seus pés em adoração (Sl 94,6-9; Ap 11,17); desenvolvemos comunhão e intimidade (Sl 102,1-8), fazemos pública a nossa gratidão (1Tm 2,1). São momentos nos quais apresentamos as nossas petições (2Co 12,8) e intercedemos pelos outros (Rm 10,1).

Irmãos amados sejam, pois, zelosos na jornada, amando ao Senhor acima de todas as coisas e honrando-o com a nossa vida.

A santidade é à base de toda uma vida que deseja está em comunhão com o Senhor e usufruir a Sua graça. Infelizmente contemplamos em muitas igrejas uma espécie de “misticismo”, em troca de ofertas, recebe-se objetos “dotados de poder”, inclusive para dominar o diabo. É o evangelho fácil, totalmente desvinculado com a Palavra do Senhor.

As nossas orações são respondidas quando buscamos servir ao Senhor (“Busquei o SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. Sl 33.4) de todo o coração, isto implica, em dedicação total (“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Jr 29,12-13), que gera fé, que por sua vez nos faz paciente e capacita-nos a esperar o tempo oportuno (“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o SENHOR. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro”. Sl 40,1). Quando permanecemos firme nas promessas, somos atendidos (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” Jo 15,7), pois as nossas petições são segundo o Seu coração (“Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5,14).

É comum encontrarmos irmãos lamentando por não serem ouvidos pelo Senhor, dificilmente colhem frutos de suas orações. Onde está o erro, no Senhor Deus? De forma alguma. Veja algumas das causas, pelas quais as orações não são atendidas:

1- Os Objetivos (“E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tg 4.3);

2- Corações impuros, cheios dos desejos carnais (“Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 65,18);

3- Vida em pecado (“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”. Jo 9,31).

A oração que sobe como “aroma agradável” até o Senhor tem as seguintes qualificações:

1- Através do Espírito Santo (“Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo”. Jd 20);

2- Coração cheio de fé (“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mt 21,22);

3- Vida pura e contrita (“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água pura”. Hb 10,22);

4- Ser sábio nas petições (“Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a minha inteligência.” 1Co 14,15);

5- Com sinceridade (“Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade”. Sl 16,1);

6- Santidade (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas”. 1Tm 2,8);

7- Humildade (“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. 2Cr 7.14,15);

8- Incessante (“Orai sem cessar”. 1Ts 5.17 e “...põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele”. 1Tm 5.5);

9- Orar em qualquer lugar (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a Deus”. 1Tm 2.8).

A nossa ligação com o Senhor obrigatoriamente precisa ser íntima, isto implica em possuir a Sua mente, ou seja, pensarmos e agirmos de à Sua semelhança.

“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”. Fp 4,6

Pe.Emílio Carlos+

Pregação para Coordenadores

e Auxiliares Grupo de oração

Retiro Anual da RCC São Carlos

20-21-22 de janeiro 2012

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