O amor nutre-se…se alimenta.E,a gente tem que alimentar o amor.
Mas no mundo de hoje quem está disposto a se sacrificar?
Esta palavra’sacrificio”chega quase a doer!
Hoje todo mundo esta pronto para “curtir ‘a vida;estamos prontos para aproveitar ao máximo,e sempre que possível ‘tirar vantagem’.
E vem S.Teresinha nos lembrar que o amor se alimenta de sacrifício!
Como Jesus que nos diz”Quem quiser me seguir,renuncie a si mesmo,tome a sua cruz e me siga”.
E de novo,o sacrificio,a renúncia,o tomar a cruz.Tudo isto é contrário à nossa natureza,custa muito à natureza.
Vai contra toda mentalidade do homem moderno.Por isto,um dia desses vi uma atriz global(não vale a pena dizer quem),comentando com uma amiga,que falou de Jesus:”Ihh,este tal Jesus,tá ultrapassado!!!!).Pois é o que nutre o amor,nutre a alma.
E quem quer cuidar da alma,hoje em dia???
Todo mundo passa horas malhando na academia,pra ter um “corpão”,mas quem é que tá preocupado com a alma?O amor verdadeiro só se consegue com a graça de Deus,somos muito fracos pra vivê-lo.
O verdadeiro amor,a caridade é a virtude que nos faz mais semelhantes a Deus.
Hoje vi uma foto da basílica de S.Teresinha em Lisieux,e me impressionou a Santíssima Trindade com o Pai que segurava o Filho que pendia da Cruz,entre êles estava o Espírito Santo,e em cima os dizeres:”Deus é caridade’,isto é Deus é Amor,por isso Ele nos deu seu proprio Filho,Ele o entregou por nós,e O Filho aceita por Amor sacrificar-se.
Por isso,Ele pode nos dizer:”renuncie a si mesmo,tome sua cruz,e siga-me’.
Quando dizemos que a Igreja tornou alguém santo queremos dizer, simplesmente, que ela reconheceu que aquela pessoa é santa.
Mas quem foi que a tornou santa?
Não a Igreja, foi Deus quem fez com que se tornasse santa. Ser santos significa ser uma só coisa com Deus, ser amor como ele é amor, portanto, viver a mesma vida de Deus, viver no amor.
Somente Jesus pode nos ensinar a viver como Deus e nos dar a capacidade e a força para amar como ele ama; ele, que é uma coisa só com o Pai e que veio do céu para a terra, pode nos dar a conhecer o significado verdadeiro do amor.
Por isso nos chama a segui-lo, a estar com ele e nos ensina, com palavras que transmitem a vida, a viver como o Pai, que é o primeiro a amar, que ama a todos, perdoa sempre… por Jesus e no Espírito, ele comunica a sua própria vida. Por isso, nas suas cartas, São Paulo chama todos os cristãos de “santos”.
A Igreja não faz os santos, limita-se a reconhecê-los e a propô-los como modelo para todos. Embora seja verdade também que a Igreja faz os santos, no sentido que toda a comunidade cristã ajuda a nos tornarmos santos. Se ser santos significa ser o amor, como Deus que é amor, não podemos nos esquecer que Deus é Amor porque entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo circula o amor; cada um dos Três vive o amor recíproco e não pode ser “santo” sem o outro.
O único modo para viver o amor que é típico de Deus é viver na reciprocidade, caminhar juntos atrás de Jesus. Por isso São Paulo insiste tanto em ajudar-nos uns aos outros, a levar os pesos uns dos outros, a perdoar-nos, a rezar uns pelos outros.
Quando ele afirma “vocês são santos” nos dirige um convite preciso: “sejam santos”, ou seja, sejam coerentes com o dom de amor que receberam. É assim que alguém se torna santo, torna-se aquilo que é, com toda a comunidade cristã. Não nos tornamos santos sozinhos. Entre nós, como na Trindade, tudo acontece no relacionamento de “uns com os outros”.
“O arder da mente e o arder do coração. A mente, na meditação das escrituras, incendeia o coração somente quando se torna meditação orante: “Senhor, fica comigo, permanece em mim e ajuda-me a compreender a tua Palavra”.
Como devemos sentir compaixão por aqueles que doentes de racionalismo, levam para o domínio da fé os cânones da razão, pretendem penetrar a profundidade do Mistério com o canivete do raciocínio e olhar a luz do “não conhecimento” de Deus com os olhos míopes do ser humano!” ( Madre Teresa de Calcutá)
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