Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O MISTÉRIO DA TRANSFIGURAÇÃO -TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR


Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles. Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Mc 9, 2-10
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Mateus 17, 1-9
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João seu irmão e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais».
Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».

O MISTÉRIO DA TRANSFIGURAÇÃO

No mistério da Transfiguração, a Igreja não celebra apenas a transfiguração de Cristo, mas também a sua própria.
São Paulo usa duas vezes o verbo transfigurar-se (em grego, transfigurar-se e transformar-se são termos equivalentes) com referência aos cristãos, e nas duas vezes indica algo que tem lugar aqui e agora: “transformai-vos pela renovação de vosso espírito” (Rm 12, 2).
O verbo, que é traduzido por “refletir como em um espelho”, pode ter por si mesmo dois significados.
O primeiro, adotado pelos antigos, é “contemplar como em um espelho”; o segundo, preferido pelos modernos, é “refletir como um espelho”.
No primeiro caso, Cristo é o espelho no qual contemplamos a glória divina, no segundo, nós somos o espelho que, contemplando Cristo refletimos a glória divina.A interpretação antiga é às vezes criticada pelo fato de levar a pensar que, desse modo, Cristo seria equiparado ao restante do mundo criado, o qual é também definido como espelho (cf. 1 Cor 13,12), mas nada obriga a pensar que o Apóstolo use o termo no mesmo sentido nos dois textos.
Também o homem é imagem de Deus, e no entanto isso não impede o Apóstolo de definir também Cristo como "Imagem de Deus", em um sentido diferente e mais forte. Ambas as nuances mantêm-se, portanto, unidas, como procede uma autorizada tradução moderna da Bíblia que sugere entender a expressão no sentido de que "nós contemplamos e refletimos", isto é, "refletimos o que contemplamos".
Segundo o Apóstolo, é preciso ir além. O homem não só reflete o que contempla, mas transforma-se naquilo que contempla. Contemplando, somos transfigurados na imagem que contemplamos.
Trata-se de um pensamento cuja profunda verdade talvez tenhamos hoje melhor aptidão para apreender. Se em determinada época, nos inícios do materialismo científico, afirmava-se: "O homem é aquilo que come", hoje, numa civilização totalmente dominada pela imagem e pela comunicação visual, deve-se dizer: "O homem é aquilo que vê".
A imagem tem o poder de penetrar não só no corpo, mas na própria alma por meio da fantasia. O olho é "a lâmpada da alma" (cf. Mt 6,22); e é também a porta da alma.
Contemplando Cristo, diz portanto o Apóstolo, nós nos tornamos semelhantes a ele, conformamo-nos a ele, consentimos que seu mundo, seus propósitos e seus sentimentos se imprimam em nós, que substituam nossos pensamentos, propósitos e sentimentos, que nos façam semelhantes a ele.
Ocorre na contemplação o mesmo que na fotografia, e é curioso descobrir que o próprio termo "fotografar" aparece pela primeira vez em um autor bizantino do século XII, precisamente para indicar o que acontece quando a alma contempla o Cristo. "Preservemos" - afirma ele - "com toda a atenção o espelho da alma, no qual usualmente imprime-se e fotografa-se (photeinographein) Jesus Cristo, sabedoria e potência de Deus."
Mas não é exatamente o que constatamos por nós mesmos?Certas imagens têm o poder de ficar gravadas em nossa mente e nela permanecer como grafites em muros de cimento.
O Tabor foi o alicerce instituidor e continua a ser o apelo mais forte a essa contemplação de Cristo que transforma.Ele é, por excelência, o mistério da contemplação de Jesus.
No "monte santo", como o chama São Pedro, os apóstolos foram epóptai, ou seja, contempladores, espectadores, testemunhas oculares da grandeza de Jesus (cf. 2Pd 1,16-18). Em outros mistérios, prevalece a atualização sacramental ou litúrgica; na Transfiguração, prevalece a direção intencional que é a contemplação.
Com efeito, não existe um sacramento para celebrar a Transfiguração, como há para o batismo de Cristo e para a sua morte e Ressurreição.
Todavia, não pretendemos contentar-nos em fazer uma simples reflexão sobre o tema da contemplação de Cristo, mas também, tanto quanto possível por meio das páginas de um livro, uma experiência de contemplação.Nesse caso, queremos igualmente chegar ao "âmago do assunto", sem nos limitar à ideia do fato.Assim, as meditações que reunimos neste Blog foram concebidas como outras tantas subidas matutinas ao monte Tabor, com o propósito de passar meia hora "de olhos fitos naquele que é o iniciador da fé e a conduz à realização" (Hb 12,1), retornando depois, revigorados, ao trabalho quotidiano.
O propósito da contemplação consiste precisamente em ir além da letra e reviver dentro de si os sentimentos e os estados de espírito: de Jesus, dos apóstolos, do próprio Pai celeste quando proclama: "Este é o meu Filho bem-amado".Os pintores do ícone, representando Moisés e Elias curvados quase como um arco diante de Jesus, convidam-nos a nos identificar com eles, fazendo nossa a sua atitude de adoração ilimitada.
Todo ícone deve refletir em si a mesma luz que brilhou no Tabor.Todo ícone de Cristo deve levar a entrever o invisível através da imagem do visível, exatamente como a divindade de Cristo transpareceu no Tabor por entre o véu de sua carne.
Pe.Emílio Carlos +

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