Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mulher, grande é a tua fé!»






Mateus 15, 21-28

Na primitiva comunidade cristã, havia uma classe de cristãos, provenientes do judaísmo, cuja tendência era não se abrir para os pagãos. Acreditavam ser os destinatários exclusivos da Boa Nova cristã. Por conseguinte, os pagãos estariam excluídos do Reino anunciado por Jesus.
Foi preciso combater esta rigidez, apelando para a sensibilidade do Mestre em relação à fé dos pagãos.
O episódio da mulher cananéia prestou-se bem para esta finalidade. A mulher pagã foi persistente no seu objetivo: a cura da filha atormentada por um demônio. Por isso, não se intimidou diante dos discípulos, nem de Jesus, até ver realizado o seu desejo.
Nem a má-vontade daqueles, nem a dureza das palavras do Mestre foram suficientemente fortes para fazê-la esmorecer.Os discípulos queriam ver-se livres daquela mulher importuna. Sua gritaria deixava-os irritados, a ponto de pedirem a Jesus que a mandasse embora.
Não convinha que o pedido de uma mulher pagã fosse atendido por ele.Jesus, por sua vez, também deu mostras de relutar em atendê-la, até o ponto de usar o termo “cães”, com que os judeus costumavam chamar os pagãos. Mas, afinal, dobrou-se diante de uma fé evidente, tendo realizado o desejo da mulher pagã.
Como Jesus, a comunidade cristã deveria deixar de ser inflexível em relação aos pagãos convertidos à fé, abrindo para eles as portas da comunidade.Trata-se de uma mulher pagã; portanto, segundo a mentalidade religiosa judaica, uma mulher excluída e impura.
O cenário situa-se na área de Tiro e Sidônia, terra estrangeira. Depois dos gritos de angústia da cananeia: “Senhor, ajuda-me!”, expressão de uma fé que surge da pureza do coração, estabelece-se um diálogo entre Jesus e a mulher na presença dos discípulos, que queriam despedi-la como a uma pessoa intrusa que não merecia a atenção do Mestre. Este episódio nos levanta um dilema: Jesus não parece se interessar pela sorte dos que não pertencem etnicamente ao povo israelita. Não obstante, esta cena deve ser interpretada a partir das chaves missionárias e culturais que o evangelho nos proporciona.
As aparentes objeções de Jesus para realizar o milagre refletem, na realidade, as objeções da comunidade cristã – representada aqui pelos discípulos – para a qual Mateus escreve seu evangelho e que não chegava ainda a dirigir a presença em seu seio de crentes convertidos do paganismo.
«Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim!» É um apelo de uma força imensa. É um gemido que vem como que de uma profundeza sem fim. Ele ultrapassa em muito a natureza e é o próprio Espírito Santo que deve proferir em nós esse gemido (Rom 8, 26). Mas Jesus diz-lhe: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel».
Ora, que faz ela assim acossada? Penetra ainda mais profundamente no abismo. Não.
Prostrando-se e humilhando-se, mantém a confiança e diz: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa dos seus donos.»Ah! Se também pudéssemos penetrar assim tão verdadeiramente no fundo da verdade, não através de comentários, fofocas, intrigas que querem nos derrubar a fé e a constância do caminho de nosso Batismo, da Igreja, dos padres, dos irmãos de nossas comunidades, de sábios, de palavras complexas ou mesmo dos sentidos, mas do fundo de nós mesmos!
Nem Deus nem qualquer criatura conseguiria desprezar-vos, aniquilar-vos, se permanecêssemos na verdade, na humildade confiante.
Poderiamos sujeitar-nos a afrontas, ao desprezo e a recusas grosseiras, que nós iríamos perseverar, iríamos insistir, animados por uma total confiança, e iríamos aumentar sempre o nosso zelo. É disto que tudo depende, e aquele que chega a este ponto é bem sucedido.
Apenas estes caminhos conduzem, na verdade e sem qualquer estação intermédia, a Deus. Mas permanecer assim nesta grande humildade, com perseverança, com uma segurança total e verdadeira como esta pobre mulher o fez, são poucos os que conseguem.

Pe.Emílio Carlos+

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