1. A Gratuidade. É preciso gritar a gratidão que se expressa no altruísmo, no voluntariado, na generosidade. Nossos relacionamentos comerciais, interesseiros, formais, carecem de humanismo, de transparência, de confidência. Em nossos dias diminui a gratuidade e aumentam as gratificações. Por isso, tudo aquilo que é de raça, gratuito tem um sabor especial. A gratuidade é um valor inegociável.
2. A ética. É vencer o mal com o bem, ter compromisso com a verdade para a superação de toda espécie de corrupção. Por ética entendemos a defesa dos direitos humanos, a prática da justiça, a retidão da vida, a liberdade com responsabilidade. Sem ética sucumbiríamos no caos, na anarquia e na tirania. Ética na política, na religião, na economia, etc.., é um valor perene.
3. O perdão. É a melhor resposta ao mal, às injúrias e humilhações, mágoas e ressentimentos. O perdão brota da compreensão, da tolerância e da nobreza. Quem perdoa livra-se de graves doenças, goza de paz interior e colabora com a reconciliação social. Para determinados males o único remédio é o perdão. O Papa Bento XVI afirma que o “perdão é a vingança de Deus”.
4. A dignidade humana. Mesmo quando erra, a pessoa não perde sua dignidade. Há uma bondade original em cada pessoa. O homem e a mulher são reis da criação. A condição racional e espiritual confere à pessoa humana, a dignidade de imagem de Deus de parentesco com o divino, de filiação divina, de superioridade frente às demais criaturas. Espiritualidade, consciência, liberdade, racionalidade são fundamentos da dignidade, valor também irrenunciável.
5. O respeito. É tratar o outro com dignidade, dar-lhe importância, promovê-lo, tratá-lo bem. O outro é um presente de Deus, é alguém único e original, tem em si mesmo sua própria excelência. Respeito não é servilismo, nem rebaixamento ou escravidão, mas veneração, consideração, bem-querer para com o outro. Respeitar é não prejudicar, não impor, não julgar, não condenar, mas compreender.
6. O serviço. É a atitude de disponibilidade, altruísmo, generosidade, doação. Servir não é rebaixar-se, é realizar-se, elevar-se, dignificar-se. Quanto mais servimos, mais nos elevamos. Servir e não ser servido: eis o mandato que recebemos do Evangelho.
7. A liberdade. É a faculdade de fazer opção, decidir, escolher, comprometer-se. Liberdade é autodeterminação, é ser sujeito consciente do agir. Não é fazer o que eu quero, mas o que eu devo. É o livre arbítrio que orienta as decisões e ações. Por isso mesmo, a liberdade está vinculada à verdade, ao bem e ao amor. Livres do mal, nos dispomos a crescer no bem.
8. A benevolência. É querer o bem do outro, que ele cresça, se realize. Benevolência é dizer o bem, fazer o bem, ser bom e focalizar o lado bom do outro. Fortalecendo o bem, o positivo, vencemos o negativo. É preciso fazer sempre o bem, pois fomos criados e ordenados para o bem. Encontramos a nossa perfeição na busca contínua do bem.
9. A justiça. É o valor que regula a convivência, possibilita o bem-comum, promove a paz, organiza a convivência, privilegia a alteridade, constrói a sociedade fraterna e solidária. A justiça é inegociável. É uma virtude cardeal ou seja básica para a vida da pessoa, a organização da comunidade e a sobrevivência da sociedade.
10. A esperança. É a fé no futuro, o amor no presente, a positividade frente o passado. A esperança se fundamenta na confiança. Quem confia sabe recomeçar, empreender crescer, fluir. Esperança é a coragem de viver o agora e ter horizontes e visão do amanhã. Toda esperança é criativa, inovadora, motivadora, vital, exuberante. Confiança, criatividade e coragem são a essência da esperança. Esperança é crer na mudança para o melhor, desposar o agora com garra e projetar o futuro glorioso.
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