Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

À PROCURA DA PALAVRA

DOMINGO XXIII COMUM- ANOA

“Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós.” Mt 18, 15

Erros fecundos

Crescemos numa saudável convivência com os nossos erros. Dos mais simples aos mais notáveis dos homens e mulheres não há quem não erre, sucedendo até, como dizia o P. Antônio Vieira, que “nos grandes são mais avultados os erros, porque erram com grandeza e ignoram com presunção”.

Educar para o perfeccionismo cultivando o medo de falhar é criar almas escrupulosas e mentes atrofiadas. Aquelas capazes de ver “o argueiro no olho do irmão” e não a “trave” no seu próprio olho, especializadas na letra da lei e não no seu espírito. Mas o contrário também é pernicioso: a desresponsabilização pessoal e social, o erro instituído em costume, o deixar de viver como se pensa passando a pensar como se vive.

Não estou aqui a fazer um elogio do erro mas, como dizia alguém, brincando, “a vida ficou bem mais interessante com aquela falta de Adão e Eva no paraíso”. Claro que não estava a referir-se à profundidade teológica do pecado original nem a querer ofender Santo Agostinho e logo juntou: “não se canta na noite de Páscoa, “ó ditosa culpa que nos mereceu tão grande Redentor”? A possibilidade de errar e de reconhecer o erro não nos diminui; é a persistência no erro, a pretensão de sermos deuses, de viver autosuficientes que impedem a comunhão com Deus e com os outros, e esse é o maior erro da vida!

Jesus não andou à procura dos pecadores para os acusar. Era conhecido por comer com eles e sentia-se bem com a sua autenticidade. Acolhia e libertava valorizando mais o futuro do que o passado. Custava-lhe o fingimento e a sobranceria dos que se julgavam justos e impecáveis. O amor não lida bem com a aparência, prefere a transparência, ainda que seja como uma janela a precisar de limpeza. Assim não desiste de salvar e de oferecer um amor incondicional. Porque acredita nas extraordinárias capacidades de cada um de nós. Não andaremos longe de Jesus quando nos habituamos a excluir, a querer perfeito sem oferecer e fazer caminho, a congelar o que existe sem arriscar o novo por medo de errar?

É comprometedora a proposta que hoje nos é feita no evangelho para lidar com os erros dos irmãos.

Do diálogo a sós, passando por pelo encontro com dois ou três amigos, confiando na comunidade, nunca se propõe desistir do outro. Curiosamente, mesmo depois de tentar tudo, a ideia de tratar o irmão como um pagão ou um publicano não significa excomunhão: não são eles os grandes destinatários do amor de Deus, aqueles que, surpreendentemente, acolhem Jesus com alegria? Felizes os que descobrem nos erros ocasiões para viver um amor maior, sementes de uma verdade que só encontra quem está disposto a caminhar!

P. Vítor Gonçalves

A

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