Vemos realizar-se esta profecia. Já não acreditamos no temor de Deus, nem na lei da justiça, nem na caridade, nem nas boas obras.
Tudo aquilo que a nossa consciência temia, porque acreditava, deixou de temer, porque já não crê.
Porque, se cresse, estaria vigilante; e, estando vigilante, salvar-se-ia.
Despertemos pois, meus irmãos muito queridos, tanto quanto formos capazes. Sacudamos o sono da nossa inércia.
Velemos de forma a observar e a praticar os preceitos do Senhor.Sejamos como Ele nos recomendou que fossemos quando disse: «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas.
Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor ao voltar das bodas, para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater.
Felizes aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes!».
Sim, permaneçamos vigilantes, com receio de que venha o dia da nossa partida e nos encontre tolhidos e empedernidos.
Que a nossa luz brilhe e irradie em boas obras, que ela nos encaminhe da noite deste mundo para a luz e para a caridade eternas.
Aguardemos com zelo e prudência a chegada súbita do Senhor, a fim de que, quando Ele bater à porta, a nossa fé esteja desperta para d'Ele receber a recompensa pela nossa vigilância.
Se observarmos estas ordens, se retivermos estes conselhos e estes preceitos, as manhas enganosas do Acusador não conseguirão atingir-nos durante o sono.
Mas, reconhecidos como servos vigilantes, reinaremos com Cristo triunfador.
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