Só o ser humano é capaz de dialogar com o Deus da vida e, portanto, de receber a sua vida.
Ao vir ao mundo, 0 Verbo Eterno e o Logos de Deus entrou na história humana, para fazer dela um espaço de diálogo com a humanidade.
Desde então, a nossa história humana tornou-se o espaço; onde continua a ecoar a Palavra de Deus, que pela primeira vez ressoou da boca do Filho de Deus feito Homem, nas terras da Palestina.
O Verbo entrou em diálogo com a humanidade.
O diálogo supõe intercâmbio de palavras entre dois seres falantes.
O ouvido, mais do que a boca, é o modo de respondermos mais cabalmente ao Verbo de Deus.
O cristão responde ao Deus da Palavra, não tanto com palavras, mas com o assentimento da sua fé e do seu coração atento.
A Palavra entrou em comunicação pelo seu verbo o Cristo Senhor.
A Palavra da Vida que morreu e foi enterrada, qual grão de trigo, para surgir como caule cheio de espigas, no dizer de Jesus: "Se o grão de trigo, lançado na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto" (Jo 12,24).
Por isso, mais do que em qualquer outro momento do ano, depois do Tempo Pascal podemos sentir, de um modo mais profundo, a Palavra viva e palpitante do Deus da vida, que desceu ao mundo dos humanos para que eles tenham a sua vida em abundância (ver Jo 10,10), é este mês que dedicamos mais intensamente a escuta e acolhida do Verbo em nós pela busca da leitura atenta da palavra revelada na sagrada escritura.
Logo podemos nos questionar:
Como fazer da Palavra uma fonte de vida também para o nosso viver quotidiano?
Não será preciso muita imaginação, a leitura diária , a lectio divina , a oração quotidiana com a Palavra ao longo do ano, muitos e variados modos de contato dos cristãos com o Deus da vida presente na sua Palavra, nos pode ajudar a amadurecê-la em nosso coração e torná-la viva e vivida.
Neste Mês podemos sentir, de um modo mais profundo, a Palavra viva e palpitante do Deus da vida, que desceu ao mundo dos humanos para que eles tenham a sua vida em abundância.
Pe. Emílio Carlos+
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