Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nossa Senhora, exemplo perfeito de modéstia

Pode-se afirmar que a mulher, “olhando para Maria, nela encontrará o segredo para viver dignamente a sua feminilidade e levar a efeito a sua verdadeira promoção.” (JPII)

Quando dizemos que Nossa Senhora é exemplo perfeito de modéstia, queremos dizer não apenas que Ela foi modesta como nenhuma outra jamais foi ou será, mas estamos precisamente dizendo que Ela é a modéstia por excelência, i.e., não é Maria Santíssima quem encarnou os atributos da modéstia, mas foi Ela quem deu razão para que os atributos existissem.

O exemplo de Nossa Senhora é perfeito porque perfeita é a Mãe de Deus, e como Suas filhas devemos seguir a Sua modéstia, e não a modéstia dicionarizada ou a modéstia contemporânea fora de seu contexto católico.

"É esta modéstia – e nenhuma outra que não seja por Ela, ou para Ela – que nos manterá na salvaguarda de nosso corpo, onde habita Deus[1], e de sermos ocasião próxima de pecado".

Alguém poderá dizer: “Que absurdo eu ser modesta como Nossa Senhora! Certamente jamais conseguiria tal coisa!”, e com isso nós concordaríamos facilmente, uma vez que ninguém pode ser como Nossa Senhora em nenhum aspecto, posto que uma agulhada numa roupa dada por Maria deu mais glórias a Deus que todas as obras e sacrifícios de todos os santos que já existiram.[2]

Mas como o próprio Deus nos exortou a ser santos como Ele (“Sede santos como vosso Pai Celestial é santo” Mt 5, 48), entendemos com isso que temos a obrigação de buscar a santidade, embora não possamos ser como Deus. E como aquele que busca está naturalmente atrás de algo, foi-nos dado o exemplo de realmente buscar Deus, que é perfeito (coisa que jamais seremos) e não alguém santíssimo, porém humanamente viável – pois se nosso exemplo fosse humano, não teríamos os santos grandiosos que temos.

A história de todos os santos é uma história dessa busca pela santidade de Deus, que em si mesma sendo inalcançável, pela graça redentora torna-nos possível participar dela.

Os santos tiveram certamente como exemplo, outros grandes santos e santas atrás deles, mas apenas porque esses também buscaram a Deus e lhe facilitavam o caminho nessa mesma busca.

Por isso eles foram santos. E se nós quisermos ser modestos, teremos de buscar aquela que é a pura modéstia, Nossa Senhora, e não faremos isso nos justificando a todo o momento de que não é possível ser como Ela. Já sabemos disso. Nossa obrigação permanece: como ser santo é a recompensa de quem busca a Deus, ser modesto é a de quem busca Nossa Senhora.

Mas o que significa dizer que Nossa Senhora é mesmo nosso modelo de modéstia?

Será que é por acaso apenas usá-La como inspiração nas nossas orações, enquanto para a nossa conduta moral vamos atrás das celebridades das novelas e de Hollywood?

Pergunto as mulheres:

"Quais são nossos reais entraves para tê-La como modelo?

Será que ao falar das modas e das roupas adequadas a uma cristã, a impossibilidade é a de cobrir “muito” o vosso corpo ou é a vossa impossibilidade – construída pelo apego de longos anos – de vos enxergar numa imagem totalmente diferente da “mulher ideal” apresentada em nossos dias?

Sim, porque a mulher imodesta de nossos dias não se restringe àquelas que usam micro-comprimentos, mas é sobretudo a mulher que deseja ser eternamente jovem, cujos braços estão à mostra numa regata que tampouco cobre completamente a sua barriga, e cujo complemento é quase sempre uma calça jeans ; ou, pior: é aquela que usa biquíni ou maiô na praia, o mini-saia tendo a idade de avós.

Não é exatamente isso o que as católicas, de uma maneira geral, estão usando? e se chamam de católicas!!!???

Mas se o mundo hoje não é mais influenciado pela Civilização Cristã – mas a odeia de morte – não é contraditório achar que a Moda deste mundo produziu tantas coisas para serem usadas pelas católicas, sem ferir a modéstia?

Se a moda atualmente é produzida (pensemos nos estilistas, nos patrocinadores, nas grifes, nos modelos de beleza) apenas por pessoas sem qualquer valor evangélico, como acreditar que essa mesma moda atenda às necessidades da mulher católica, que precisa defender a sua pureza?

Ou o mundo não é mais mundo ou estas mulheres católicas querem forçadamente igualar moda mundana com moda modesta, como se fosse possível agradar a Deus e a satanás.

Se a moda, como pretendem alguns, fez tantas roupas que estão aí para serem usadas pelas católicas que têm Nossa Senhora por modelo, então por que a idéia de ver Nossa Mãe vestida com esses trajes da moda atual nos aterroriza?

Por que nos sentiríamos ofendidos se víssemos uma imagem de Maria usando calças ou regata?

Quantas com regatas com imagens de Nossa Senhora !


Não apenas diríamos que isso estaria inadequado ou que não haviam calças na época de Nossa Senhora, mas sentiríamos verdadeiro furor.

No entanto, algumas das mulheres ficam indignada ao ver Nossa Senhora de Dong Lu vestida de maneira tão diversa da que estão acostumadas? Não. Então, no fundo, sabemos que grande parte do que a moda atual comercializa – consumida pela grande maioria – é mesmo indigno da mulher católica; não só porque é indigno de vestir uma Rainha, mas porque indigno moralmente.

Lembramos que as mulheres católicas não chegaram até o século XX com determinado padrão dos comprimentos das roupas por feliz coincidência, ou porque nenhuma delas quis “interpretar” os princípios morais da Igreja de maneira divergente.

Séculos se passaram – com suas extravagâncias, com seus decotes condenáveis – mas um padrão de modéstia na veste feminina se manteve (tal como podemos verificar facilmente em qualquer história da moda) porque regras foram rigorosamente estabelecidas e seguidas.

Hoje algumas católicas sentem verdadeira frustração por terem de mudar a sua imagem de maneira tão radical, e sofrem porque não entendem que padrão de modéstia é esse que precisa ter todo o corpo “tapado”.

Uma vez que as pessoas foram tão despidas, e que a maioria das filhas de Nossa Senhora usa roupa de praia sem maiores constrangimentos, parece inexplicável ter que aumentar o tamanho de uma manga ou de uma mini-saia.

Mas se a mulher católica admite que os princípios da Igreja para a modéstia não mudam, e apesar disso escolhe um vestido de alcinhas para casar e comungar, então ela está ridiculamente contradizendo a si mesma afirmando que segue os mesmos princípios de uma católica piedosa do século VI ou do século XVII.

Podemos admitir que éram ignorantes e não conhecido o fato de que andávam por aí de maneira escandalosa, apesar do intuito de serem boas pessoas, ou poderem passar o resto da vida sendo ocasião de pecado e completamente empedernidas no objetivo de tornar modestos todos os modelos aos quais estão apegadas.

A exortação de ter Nossa Senhora como modelo de modéstia não é apenas uma sugestão piedosa, ela é uma obrigação moral, pois se são católicas devem imitar Nossa Mãe em tudo.

Nossa Senhora deve e de fato serve de exemplo a todas as vocações femininas, pois se tendemos a pensar Nela apenas como contemplativa, silenciosa, em constante oração (e rapidamente A associamos com a vida de religiosa ou consagrada), nos esquecemos de que Nossa Senhora foi esposa, mãe e rainha do lar.

E como esse papel foi duramente atacado nas últimas décadas, já não podemos conceber a maternidade como a Igreja nos ordena, mas colocamos em seu lugar a imagem de que a mulher casada tem a constante preocupação de manter a aparência em disputa com as demais, como se para manter o casamento ela precisasse sempre estar no “páreo”.

Tragicamente, dizemos que a mulher casada não “pode” estar tão modestamente vestida, como se as obrigações de ser uma digna esposa e cuidar dos filhos exigisse menor quantidade de pano.

A vocação da mulher casada foi transfigurada porque antes a própria mulher o foi; o matrimônio se transformou num espaço que legitima a conduta de tantas mulheres que reproduzem o estilo de vida antes reservado àquelas que escolhiam a perdição: preocupação constante de não engravidar, de não envelhecer e de realizar desejos sexuais.

Quantas de nossas moças católicas já não repetiram a infame máxima de que ' se quiséssemos ser “puras” teríamos virado freiras?"

Mudar com vistas à verdadeira modéstia é também o desafio de superar essa terrível imagem, pois muitas são as que desistem da mudança por não querer perder o interesse do cônjuge.

Elas têm medo de perder, na terra, algumas falsas “prerrogativas”, mas não temem arriscar a eternidade.

Não seria mais prudente ajudar também o seu esposo a purificar o seu olhar e juntos serem um autêntico casal católico?

Por fim, é bastante lamentável que algumas católicas estejam tão ávidas em afirmar a impossibilidade de cobrir “tanto” o corpo como Nossa Senhora, contradizendo o clássico testemunho de tantas santas que assim o fizeram em 2000 anos de civilização cristã.

No momento de fazer tal reivindicação, as católicas do século XXI reclamam do sol ou do vento, do trabalho, dos esportes radicais e acusam de puritanismo qualquer menção da necessidade de pudor na veste.

Mas não se trata simplesmente de aumentar arbitrariamente o tamanho das mangas ou saias, mas antes de tudo, de tomar consciência das transformações pelas quais passamos, não só na moda, mas de toda uma concepção do papel feminino no mundo.

Se algumas dessas transformações foram violências cometidas contra o pudor e a nossa religião, nós temos o direito de saber e a obrigação de reagir.

Sim, usavam biquíni desde que nasceram, mas uma vez que sabem a história monstruosa por trás desse costume, não podem passar os próximos anos em abstinência, para a glória de Deus?

Receberam esta graça e acaso vão jogá-la fora porque hoje a sociedade vos diz que tudo foi superado?

A mesma sociedade que legitima o aborto, o divórcio, a imodéstia e tantas coisas mais?

O que é isso? Estamos no cúmulo da mediocridade traindo a nós mesmos?

Para aquelas que enfrentam tantas dificuldades na hora de mudar, mas que estão sinceramente empenhadas em fazer a sua parte para ter Nossa Senhora como modelo absoluto de modéstia, eu indico o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, e também o texto Da obrigação de tender a perfeição, de Adolph de Tanquerey[3]².

Se o seu desejo de seguir a moda é forte e está atrapalhando a sua mudança, o tratado ensina como “trocar de vontade” com Maria, de maneira que tudo pode ser entregue nas mãos de quem certamente fará infinitamente melhor para Deus. E se ainda assim a sua vontade quer estacioná-la no caminho de santidade, o texto de Tanquerey nos relembra que “se deixamos de fazer esforços por avançar, os nossos vícios acordam, retomam forças, atacam-nos com mais viveza e freqüência. (…) O meio mais eficaz para assegurar a salvação da alma, é tender à perfeição, cada um segundo o seu estado”.

São palavras que nos exortam no que toca nossa grande responsabilidade de buscar o Céu e fazer uso do sacrifício que Nosso Senhor fez na cruz, pois por vezes nos esquecemos de como esse caminho é árduo, e por isso flertamos com o perigo ou com a moda, como diz o Papa[4].

Como ensina São Luis Maria Grignion, esse caminho será suavizado com Nossa Senhora, por todas as graças que Ela derramará nas nossas vidas, caso desejem mulheres estar inteiramente submissas ao Seu sacratíssimo exemplo.


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[1] “Vocês que piedosamente vestem o altar e o sacrário nunca devem esquecer que carregam Deus dentro de si pela habitação da graça em suas almas. Essa presença divina faz não só suas almas, mas também seus corpos, templos sagrado”. S.S Pio XII

[2] Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. São Luis Maria Grignion de Montfort

[3] Disponível em: http://www.permanencia.org.br/revista/teologia/tanquerey.htm

[4] “Queremos insistir de uma maneira especial, porque, por um lado, sabemos que certos estilos de vestuário que estão começando a ser aceitos pelas mulheres são provocadores do mal, e por outro lado nos causa espanto ver que quem favorece o veneno parece ignorar a sua ação maléfica, e quem incendeia a casa parece ignorar a força destruidora do fogo. Mas somente a suposição de tal ignorância torna explicável a infeliz extensão que teve em nossos dias uma moda tão contrária àquela modéstia que deveria ser o mais belo ornamento da mulher Cristã”. S.S Bento XV

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