Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 25 de setembro de 2010

Seremos julgados no entardecer da vida pelo amor.( João da Cruz).


26º Domingo

A liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo… Convida-nos a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.

Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia violentamente uma classe, do povo de Deus que vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes. O profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o projeto que Deus sonhou para os homens e para o mundo.
É evidente que Deus não está disposto a pactuar com isto. A classe dominante da Samaria está a infringir gravemente os mandamentos da “aliança” e Deus não aceita ser cúmplice daqueles que mantêm um elevado nível de vida à custa do sangue e das lágrimas dos pobres.
Por isso, o castigo chegará em forma de exílio numa terra estrangeira (o profeta refere-se à queda da Samaria nas mãos dos assírios de Salamanasar V, em 721 a.C., Pela arrogância de poucos e sua auto-suficiência e pecado de soberba e egoísmo todos sofrerão, e à partida para o cativeiro na Assíria se dará . Convém, também, aplicarmos o questionamento que a mensagem de Amós exige a nós próprios… Não nos deixamos, às vezes, arrastar pelo desejo de ter, comprando coisas supérfluas e impondo sacrifícios à família para pagar as nossas manias de grandeza?Não gastamos, às vezes, de forma descontrolada, para pagar os nossos pequenos vícios, sem pensar nas necessidades daqueles que dependem de nós?

A felicidade nesta terra é efêmera pois está ligada às riquezas.

A infelicidade é provisória porque a verdadeira riqueza será dada.

O Evangelho apresenta-nos, através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre a posse dos bens… Na perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se destinam a todos os homens… Por isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado.
Do pobre Lázaro diz-se, apenas, que jazia ao portão do rico, que estava coberto de chagas, que desejava saciar-se das migalhas que caíam da mesa do rico e que os cães vinham lamber-lhe as chagas; quando morreu, Lázaro foi “levado pelos anjos ao seio de Abraão” (quer dizer, a um lugar de honra no festim presidido por Abraão. Trata-se do “banquete do Reino”, onde os eleitos se juntarão – de acordo com o imaginário judaico – com os patriarcas e os profetas); não se diz, no entanto, se Lázaro levou na terra uma vida exemplar ou se cometeu más ações, se foi um modelo de virtudes ou foi um homem carregado de defeitos, se trabalhava duramente ou se foi um parasita que não quis fazer nada para mudar a sua triste situação…

Notemos, que é a única parábola em que Jesus dá um nome a um dos protagonistas da história . O pobre chama-se Lázaro. Este nome, em hebraico, significa “Deus socorreu”. É bem isto que Jesus fez pelo seu amigo.
O rico sem nome, ficou surdo às interpelações da Palavra de Deus (“Moisés e os Profetas”) e isso é que decidiu a sua sorte: ele não quis escutar as interpelações da Palavra e não se deixou transformar por ela. O versículo final (vers. 31) expressa perfeitamente a mensagem contida neste evangelho: até mesmo os milagres mais espetaculares são inúteis, quando o homem não acolheu no seu coração a Palavra de Deus.
Só a Palavra de Deus pode fazer com que o homem corrija as opções erradas, saia do seu egoísmo, aprenda a amar e a partilhar.
Quem recusa esse projeto e escolhe viver fechado no seu egoísmo e auto-suficiência (os ricos), não pode fazer parte desse mundo novo de fraternidade que Deus quer propor aos homens.
Nesta história, Jesus ensina que não somos donos dos bens que Deus colocou nas nossas mãos, ainda que os tenhamos adquirido de forma legítima: somos apenas administradores, encarregados de partilhar com os irmãos aquilo que pertence a todos. Esquecer isto é viver de forma egoísta e, por isso, estar destinado aos “tormentos” eternos.

A segunda leitura traça o perfil do “homem de Deus”: deve ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus.
O verdadeiro “homem de Deus” que Paulo a Timóteo apresentar tem de distinguir-se por uma vida santa, enraizada na fé e no amor aos irmãos.

Anda este pela fé e não pela visão do que vê e tem...


Em concreto, o “homem de Deus” deve cultivar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a doçura.
Tem de ser paciente e manso, diante das dificuldades que o serviço apostólico levanta.
Deve guardar “o mandamento do Senhor” – isto é, a verdade da fé que lhe foi transmitida pela tradição apostólica.
No que diz respeito ao perfil do “homem de Deus”, tudo se resume no amor para com os irmãos, no entusiasmo pelo ministério e na capacidade de transmitir a verdadeira doutrina, herdada dos apóstolos.

Poderíamos, também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos?

A base da vida não é o que se Escuta da Palavra e mesmo se Lê todos os dias, mas sim a prática desta que é Viver o Amor em concreto a cada dia.

Seremos julgados no entardecer da vida pelo amor.( João da Cruz).

E não esqueçamos: é a Palavra de Deus que nos questiona continuamente e que nos permite a mudança de um coração egoísta para um coração capaz de amar e de partilhar.

com minha benção
Pe.Emílio Carlos+

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