Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Paquistão e as Inundações


Rawalpindi, 17 de agosto 2010.

Caríssimos,

Estamos colocando neste blog notícias sobre a grave situação da inundação que atingiu o Paquistão durante o mês de agosto. É uma dor imensa para o País e para este povo que está sofrendo muito neste ano.

Além dos problemas crônicos que afligem o Paquistão, que vocês conhecem um pouco, uma das dificuldades mais frequentes é a falta de água, essencial para a agricultura (1/4 da economia paquistanesa) e para a geração de energia elétrica. No ano passado, por exemplo, as monções (designação dada aos ventos sazonais, geralmente associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca, que ocorrem em grandes áreas costeiras das regiões tropicais e subtropicais) não ocorreram e praticamente não choveu. Neste ano, ao invés, as chuvas provocadas pelas monções foram intensas e constantes. As águas, não encontrando canais de escoamento suficientes, provocaram uma inundação imprevisível, destruindo tudo que encontravam pelo caminho.

Ver http://www.youtube.com/watch?v=uyv1NoPl28E (em inglês).

O povo paquistanês já está acostumado com as tragédias e dificuldades (só para lembrar as últimas: o terremoto catastrófico de 2005, com mais ou menos 75 mil mortos; os 220 atentados suicidas ocorridos nos últimos três anos, fazendo 3500 vítimas e deixando milhares de feridos; a guerra militar em 2009 para combater o avanço dos Talibãs em alguns vales e consequentemente o êxodo de dois milhões de pessoas; a falta de energia elétrica por várias horas do dia; a elevada inflação que afeta principalmente os mais pobres; instabilidade política e econômica etc.).

No entanto, esta catástrofe natural seja, talvez, a maior de todas, ao menos pelas suas proporções e pelo número de pessoas envolvidas. Vejam algumas estatísticas que podem uma ideia da gravidade da situação: nos primeiros dias de inundações, havia aproximadamente 1600 vítimas. Depois as chuvas cessaram e a situação melhorou ligeiramente, porém cerca de quatro milhões de pessoas tiveram que abandonar suas casas para salvar a própria vida. Muitas perderam tudo que tinham, incluindo a casa. Outros mantiveram a casa, mas a água estragou todos os móveis. As Nações Unidas falam de 20 milhões de pessoas envolvidas, o que corresponde a aproximadamente 12% da população do país e estimam que a destruição causada por estas inundações tenha superado a devastação provocada pelo tsunami (2004), pelo terremoto no Paquistão (2005) e do Haiti (2010) juntos.

Nos primeiros dias, as inundações derrubaram 91 pontes e danificaram muitos quilômetros de estrada. 893 mil casas foram destruídas ou gravemente danificadas e também hotéis desabaram porque estavam localizados próximos ao rio. 700 mil hectares de plantações, 80% dos estoques de alimentos foram destruídos e 80% da criação de gado morreu. A comunicação está dificultada e cerca de seis milhões de pessoas ainda não foram socorridas, porque os helicópteros disponíveis não são suficientes.

Existe uma preocupação com o destino de três milhões e meio de crianças: se não tiverem logo acesso à água potável e medicamentos, corre-se o risco epidemias graves que atingirão principalmente às menores. Especialmente numa situação como esta, teme-se uma epidemia de cólera.

Enquanto isso, as águas seguem em direção ao sul, ao longo dos 1.200 km do Indus, que deságua em Karachi, para desembocar no Oceano Índico. A cada dia a água avança e inunda centenas de aldeias. Foram preparadas algumas barreiras, mas muitas vezes o poder da água é tal que as barragens ou obstáculos são insuficientes. Quem desejar informações mais detalhadas poderá encontrar no http://www.reliefweb.int/rw/rwb.nsf/doc106?OpenForm&rc=3&emid=FL-2010-000141-PAK (em inglês).



Da nossa parte estamos procurando fazer aquilo que é possível para aliviar o grande sofrimento destas pessoas. Adultos e jovens da comunidade do focolare foram capazes de levar ajuda a 381 famílias cristãs e mulçumanas que estão alojadas em algumas escolas cristãs de Risalpur, que foram adaptadas pelos militares. Levamos itens de primeira necessidade que elas ainda não tinham recebido (como leite em pó, escovas de dente, baldes, lençóis e toalhas, livros para crianças etc.). Todos ficaram muito contentes e agradecidos por receber essa ajuda. Apesar das dificuldades as pessoas não estavam abatidas e mantinham a esperança.

Para nós foi uma experiência muito bacana. Os jovens por um mundo unido e seus amigos ficaram felizes porque puderam fazer algo por essas pessoas necessitadas e agradeceram por terem sido chamados a cooperar. Nós já tínhamos alguma experiência, porque tínhamos ajudado as pessoas atingidas pelo terremoto em 2005 e 2006, mas sabemos que há sempre muitas dificuldades para prestar esse socorro. No entanto, parecia que toda dificuldade desaparecesse e que todas as portas se abrissem (por exemplo, obtivemos logo a permissão das autoridades para entrar no campo – o que normalmente é muito difícil, por questões de segurança – e distribuir o que tínhamos arrecadado). Como havia 81 famílias a mais do que prevíamos e considerando o dinheiro de que dispúnhamos, decidimos diminuir a taxa prevista para cada família a fim de que chegasse alguma coisa para todos. Então decidimos também não comprar galões de água. Imaginem a nossa surpresa (mesmo se estamos acostumados com a providência diária) quando chegamos ao campo e vimos que uma empresa de telecomunicações tinha acabado de enviar um caminhão de (adivinha?) galões de água. Com alegria nos lembramos que aquele era o dia da Assunção de Maria.

Conversando com as pessoas no campo, soubemos que uma família cristã estava muito angustiada e triste, porque a filha de 12 anos, Mishba, havia sido operada de um tumor no cérebro fazia duas semanas. A família era muito pobre e não podia dar-lhe o tratamento adequado, porque as injeções eram muito caras. A situação era muito grave. Mishba estava em estado de coma e corria risco de vida, em virtude das dificuldades para escapar da enchente e das condições sanitárias do acampamento. Todos se sentiram envolvidos e, dentro de poucos dias, foi possível levá-la para um hospital de Irmãs Luteranas, em Rawalpindi, onde será muito bem tratada. Não sabemos se ela irá sobreviver, dado o seu grave estado de saúde, e pedimos orações para ela.

Agora vamos avaliar o que podemos fazer. Estamos pensando em juntar forças com o Núncio Apostólico e a Diocese de Islamabad - Rawalpindi para planejar as ações posteriores àquelas emergenciais, ou seja, o momento em que deveremos pensar em reconstruir as casas e ajudar essas famílias que perderam tudo a retornar as suas aldeias.

Enquanto isso, de acordo com as nossas possibilidades e da ajuda financeira que chegar, procuraremos suprir as necessidades emergenciais das pessoas alojadas nos campos.

Muitos de vocês nos têm perguntado como fazer para ajudar. Quem desejar poderá usar a conta bancária da Secretaria Central de Jovens por um Mundo Unido, logo abaixo. É importante especificar a finalidade da operação.

Finalidade: “Alluvioni PAKISTAN”
Favorecido: PAMOM - Fondo Mondo Unito
Endereço: Intesa San Paolo, Filiale di Grottaferrata, Via delle Sorgenti, 128
00046 Grottaferrata (Roma), Italia
IBAN IT04 M030 6939 1401 0000 0640 100
BIC BCITITMM

Agradecemos muito as orações e o apoio constante.

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