Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AS VIRTUDES EM SANTA TERESA

...Ele “faz com que resplandeça uma virtude que Ele mesmo põe em mim, quase me maltratando para que eu a tenha” (V 4,10)


Teresa de Jesus não quer que prática das virtudes tenha cores de asceta caricaturado, mas um rosto atrativo, alegre e evangelicamente perfumado, porque são regalos de Deus a corações abertos, que anda “olhando e tornando a olhar por onde” pode atrair-nos a Si. (cf V 2,8; Mt 6,7)

DO CAPITULO 1 A0 9

Posturas e virtudes do seguimento. No Caminho se encontram assinaladas as posturas decididas e grandes virtudes do seguimento:

Ø -Radicalidade evangélica: Uma coisa Teresa tem muito claro, que ninguém pode chegar a SER, se deveras não se decide a assumir seriamente o Evangelho. É determinar-se a se entregar inteiramente a Cristo (V 9,8).

1. O que é virtude para Teresa?

a) Para ela todo o bom que se faça ou se sofra por Deus é virtude. E de vez em quando irá enumerando sem ordem essas “coisas boas”.

b) Dessa forma, quando ela evoca as primeiras recordações de sua meninice e infância nos falará de pessoas de “muitas virtudes” ou “virtuosas”, sem mais especificação: seus familiares, suas formadoras, muitas monjas.

c) E ao falar da enfermidade que a deixou “tão tolhida”, dirá: “vi novas em mim estas virtudes”. E logo as enumerará: confissão freqüente, paciência, entender o que é amar a Deus, não falar mal de ninguém (V 6,2-3); “buscando a solidão para rezar e ler, falar muito de Deus, fazer pintar a sua imagem em vários lugares e conservar o oratório, colocando nele coisas que produzissem devoção. Eu não falava mal dos outros, havendo ainda em mim outros hábitos aparentemente virtuosos” (V 7,2), “ter lágrimas quando rezava”, “grande conformidade” e “grande alegria” “com a vontade de Deus, ainda que me deixasse sempre assim”, “estar a sós em oração” (V 6,2-3), “grande desapego”, “fortaleza”, “amor de Deus”, “fé viva” (V 9,6),

2. Virtudes e oração

d) No final de contas, virtudes e caminhos orantes são regalo de Deus. Sabe-o Teresa: Ele “faz com que resplandeça uma virtude que Ele mesmo põe em mim, quase me maltratando para que eu a tenha” (V 4,10),

e) Critério de discernimento. A presença de virtudes é um critério evangélico de discernimento muito citado por Santa Teresa. Logicamente, este critério tem lugar no tema central dos escritos teresianos: os caminhos orantes, como relação de amor com Deus. E a presença das virtudes de humildade e amor ao próximo irá marcando todo o itinerário da perfeição. E o princípio vale para todo o leque da oração geral e para a oração de união em particular.

f) Teresa ironiza: “Quando vejo algumas pessoas muito diligentes em compreender a oração que têm e muito empertigadas quando estão nela,... percebo quão pouco entendem do caminho por onde se alcança a união. E pensam que nisso reside o essencial. Não, irmãs, não; o Senhor quer obras”. E essas obras são: aliviar ao enfermo, compartilhar sua dor, jejuar para que o outro coma, não ter inveja, não criticar. “Essa é a verdadeira união com a vontade de Deus” (M 5,3,11). São obras que se cristalizam no amor a Deus e ao próximo. “Guardando-as com perfeição, fazemos sua vontade, e assim estaremos unidos com ele”. E o amor a Deus, em resumidas contas, se reduz ao amor ao próximo (M 5,3,7-9)

3 “Virtudes fingidas”

g) É um tema muito refletido e experimentado por Teresa de Jesus, tanto na vida orante como fora dela. A soberba solapada, o desejo profundo de protagonismo, a vanglória e outros motivos, em mais de uma ocasião, podem fazer o cristão crer equivocadamente que possui virtudes.

4. “Folgar-se entre estas virtudes”

h) Teresa de Jesus não quer que prática das virtudes tenha cores de asceta caricaturado, mas um rosto atrativo, alegre e evangelicamente perfumado, porque são regalos de Deus a corações abertos, que anda “olhando e tornando a olhar por onde” pode atrair-nos a Si (cf V 2,8; Mt 6,7): “procurai ser afáveis e agir de tal maneira com as pessoas com quem tratardes que elas apreciem a vossa conversa, desejem o vosso modo de viver e tratar e não se atemorizem nem se amedrontem de praticar a virtude”

F. Malax

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