Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A viagem a Belém (II)

José implora ao dono da estalagem e aos viajantes que lhe consigam ou cedam um lugar.

José e Maria chegam ao albergue; porém, a estalagem estava repleta. Havia pessoas abrigadas, até mesmo sob os pórticos rústicos que cingiam o pátio interno.

José deixa Maria no interior do átrio e sai, em busca de um lugar para dormirem, mas retorna, desalentado. Não havia lugar algum.

O precoce crepúsculo do inverno começa a abrir suas velas. José implora ao dono da estalagem e aos viajantes que lhe consigam ou cedam um lugar.

“Vós sois homens saudáveis; aqui está uma mulher, prestes a dar à luz a uma criança. Tende piedade!”

E nada. Eis que um rico fariseu o observa com visível desprezo e, quando Maria se aproxima, afasta-se como se uma leprosa tivesse se aproximado dele.

José olha para o homem e o rubor de suas faces traduz a indignação que lhe subiu ao rosto.

Maria apóia sua mão sobre o pulso de José para acalmá-lo, dizendo: “- Não insista. Vamos. Deus proverá.”



Eles partem, seguindo a parede externa do albergue.

Aventuram-se por uma ruela estreita, espremida entre casas simples e pobres.

Contornam a estalagem e procuram, procuram. Descobrem algumas espécies de grutas ou caves, eu diria, mesmo, de estábulos, tão baixas e úmidas que são.

As mais bonitas já estão ocupadas. José está acabrunhado.

“Olá! Galileu!” Gritou-lhe um homem idoso, por detrás de suas costas. “Lá, no fundo, sob aquelas ruínas, há uma cova, um casebre. Talvez esteja vazio.”

Eles se aproximam da tal “cova” que é, verdadeiramente, um casebre.

Entre os escombros de uma casa em ruínas, surgia um refúgio, além do qual havia uma caverna, na verdade, um buraco na montanha, mais do que uma gruta.

Pareciam fundações de antiga construção, para as quais os materiais escorados por esses troncos de árvore, apenas cortados, serviam de teto.

Para poder ver melhor, pois havia pouca luz na tarde que se esvaía, José ilumina a pequena lâmpada que estava no alforje que tinha, a tiracolo. Ele entra e um mugido o saúda. Chamando a Vigem, disse: “Vem, Maria, aqui está vazio, só tem um boizinho.”

Sorrindo José continua: “É melhor do que nada!...”

Maria desce do burrinho e entra.



Maria Valtorta,
O Evangelho como me foi revelado, Volume I
www.maria-valtorta.org/Publication/TOME 01/01-046.htm



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