Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A oração é a vida do coração novo!


Muitas vezes invertemos os papéis e queremos que Deus seja dócil à nossa vontade.

Fazemos isso quando rezamos de maneira errada e queremos obrigá-lo a cumprir aquilo que desejamos ou o que entendemos ser uma necessidade.

Na verdade a melhor atitude seria a de pedir-lhe a graça de ser dócil ao seu querer, de fazer sempre a sua vontade, pois sendo assim, obteríamos tudo.

Tudo que nos é necessário.

Jesus nos ensinou a melhor oração e nela repetimos "Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu".

Esta frase vem antes de "Dai-nos hoje o pão nosso de cada dia". Isto nos dá docilidade.

Primeiro cumprimos a sua vontade e depois pedimos o que necessitamos.
Isto nos dá credibilidade.

Santa Teresa de Jesus diz que "quem não faz oração não necessita de demônio que lhe tente". Santo Afonso Maria de Ligório, por sua vez, diz que "é pela oração que todos os santos não só se salvaram, senão que chegaram a ser santos.

A oração é a vida do coração novo, diz o catecismo.

Deve animar-nos em todos os momentos. Nós, sem embargo, esquecemos muito facilmente sobre quem é nossa Vida e nosso Tudo.

Por isso, os Pais espirituais, na tradição do Deutoronômio e dos profetas, insistem na oração como um recordar-se de Deus, um frequente despertar a memória do coração: "é necessário acordar-se de Deus mais frequentemente que o próprio respiro" (S. Gregório Naziazena).

Porém não se pode orar em todo o tempo se não se ora, com particular dedicação, em alguns momentos: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e em duração (Cat.2697)

Para estas graças tão grandes que Deus me fez a porta é a oração, dizia Santa Teresa de Jesus. Fechada esta porta não se conhece outra. É preciso abrir a porta a Deus, "que a quer só e limpa com vontade de receber (os dons de Deus"" (V 8,9).

Abrir a porta significa adotar uma atitude receptiva, acolhedora, aberta, com a qual manifestamos nossa vontade de receber uma pessoa que se espera, que está aqui.

Em termos de relação, significa acolher o amor, a companhia de alguém que nos brinda, responder a uma presença com um gesto de comunhão.

A amizade é o maior gesto da liberdade humana. Também e com mais razão o é a oração-amizade.

Aqui tem uma decisiva importância a imagem de Deus que possa ter. Em um primeiro momento a imagem de Deus que recebi. O serviço que nos prestam neste campo os místicos é excepcional.



Em um texto Santa Teresa nos diz que Deus "quer entrar e alegrar-se". Deus se consola com quem ora (CV 26,6), sente-se bem quando está conosco (CV29,6).

Como um grande amigo o Senhor dá sempre oportunidade à pessoa, e a espera, nem que seja por muitos dias e anos (2M1,3).

Intelectualmente, para quem crê que Deus é amor, isto não lhe oferecerá dificuldade, nem novidade. Não devemos nos espantar com tamanha consideração por parte de Deus - tudo é possível para o Senhor (V 34,12).

Trata-se de uma questão de fé, de um anúncio recebido, ponto de apoio para que se converta progressivamente em experiência.

Ninguém, porém, saberá do amor de Deus se não se trata com ele pessoalmente.

Santa Teresa escreve para que as pessoas possam "lambuzar-se" de um bem tão alto (V 18,6) que é o bem da oração.

Ela deseja despertar em seus leitores a vontade firme de tratar com quem faz tantas misericórdias (1M 1,4), animar-nos para grandes coisas (V13,3).

Santa Teresa sabe como ninguém sobre a dificuldade em iniciar e perseverar no caminho da oração.

A partir de sua experiência é que pode dizer: "quem poderá desconfiar, pois a mim tanto sofrimento me trouxe, só porque desejava e procurava tempo para que estivesse comigo? (8,8). Por isso não duvidará em afirmar o grande bem que faz Deus a uma alma que se dispõe à oração (V8,4).

Além do desejo no caminho da oração, é importante a perseverança, a superação da tentação do desalento, que pode levar ao seu abandono e os sentimentos de uma falsa humildade. Por isto afirma que "se não a abandona (a oração) encontrará o porto da salvação" (V 19,5).

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