Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Viagem para Belém (I)

Maria está sobre um burrinho cinza, bem agasalhada, envolta em denso manto

Vejo uma longa estrada e nela, grande multidão. Burrinhos carregados de móveis e de pessoas, num intenso vaivém. As pessoas esporeiam suas cavalgaduras e quem está a pé, caminha apressado, porque está muito frio.

Sente-se o ar puro e seco. O céu, sereno; porém, em tudo, existe a aparência precisa dos dias de inverno. O campo, despojado de seus verdes, parece mais vasto. Os pastos apresentam ervas ralas, queimadas pelos ventos do inverno. Sobre as pastagens, os rebanhos buscam um pouco de alimento e esperam o nascer do sol que surge, lentamente. Eles se aconchegam uns contra os outros porque também sentem frio. (...)

Maria está sobre um burrinho cinza, bem agasalhada, envolta em denso manto (...)

José caminha ao seu lado, com a rédea na mão. De quando em vez, pergunta: “- Estás cansada?”

Maria olha para ele, e responde, sorrindo: “ - Não”. Na terceira vez, ela acrescenta: “- Acho que deves estar cansado, José, pois estás caminhando, há bastante tempo.”

Os dois seguem, silenciosos.

Dir-se-ia que a Virgem, quando em silêncio, recolhe-se em oração interior. Sorri, suavemente, a um de seus pensamentos e mesmo tendo os olhos pousados sobre a multidão, parece não ver ninguém: nem homens, nem mulheres, idosos ou pastores, ricos ou pobres. O que ela vê diante de si é algo só dela.

“- Tens frio?” pergunta José, preocupado com o vento que se intensifica.

“- Não, obrigada.”

Mas José sabe que ela não quer incomodá-lo.

Toca, então, os pés de Maria, que se estendem sobre o flanco do animal.

As sandálias, aparecem sob a longa veste. Ele percebe que os pés de Maria estão frios, porque sacode a cabeça e se ampara de uma coberta que estava na sacola a tiracolo, estendendo-a sobre Maria, cobrindo-a até os ombros, para aquecer-lhe as mãos, sob a manta e sob a coberta.


Maria Valtorta,
O Evangelho como me foi revelado, Volume I
www.maria-valtorta.org/Publication/TOME 01/01-046.htm

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