
Há cinco pontos que são importantes quando se discute o sofrimento:
(1) Nós acreditamos que a Paixão de Cristo e sua morte na Cruz é um suficiente e completo sacrifício para a redenção da humanidade,
(2) Como seguidores de Cristo, nós formamos o Corpo Místico no mundo, tendo Jesus como cabeça deste Corpo,
(3) Seu “corpo” ainda sofre as dores e tribulações de seus seguidores,
(4) Como humanos nós todos somos pecadores, e mesmo tendo perdoado nossos pecados através da Confissão, a necessidade por reparação permanece, e
(5) Nós podemos oferecer nossos sofrimentos pelos outros membros do corpo de Cristo, estes sofrimentos tem valor redentor e podem construir a Igreja como um todo.
Quando tudo está indo bem, muitos de nós esquecem que somos mortais e que a vida está passando rápido.
Entretanto, vivemos em um vale de lágrimas e, queiramos ou não, todos nós enfrentaremos sofrimento em algum ponto de nossas vidas.
O sacrifício envolve um elemento de sofrimento, e como São Paulo escreveu: “Eu vos peço pela misericórdia de Deus que ofereçais os vossos corpos como uma oferta viva, santa e agradável a Deus...” (Rm 12,1).
Alguns de nós aceitam o sofrimento melhor do que outros, agindo como o bom ladrão na Cruz, que usou o seu sofrimento como reparação dos seus pecados, e em troca disso ouviu as seguintes palavras dos lábios de Jesus: “Eu te asseguro: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso!” (Lc 23,43).
Pense em todos as adversidades que enfrentamos na vida, mesmo em um dia comum: pagar as contas, colocar comida na mesa, cuidar de uma família em uma sociedade afastada de Deus.
E somado a isso, muito sofrimento emocional, físico e provações espirituais... às vezes todas nossas obrigações tornam-se tão pesadas.
Qual que seja a raiz do problema, dor é dor e nós precisamos perguntar a nós mesmos: o que Deus está tentando nos ensinar através desta cruz?
Em todos os caminhos da vida nós enfrentamos adversidades.
Nosso Senhor disse
Alguns podem acreditar que Santa Faustina teve uma vida fácil, cheia de graças extraordinárias e com poucos desafios.
Contudo, assim como muitos dos santos antes dela, ela sofreu muito; ela tinha tuberculose avançada e morreu ainda na mocidade aos trinta e três anos. Além de seu sofrimento físico, ela passou por rejeições e humilhações, assim como em seu interior sofreu ao conhecer a misericórdia de Deus e como nós freqüentemente a rejeitamos.
Por vezes, sua dor física ultrapassou seus limites humanos, e ela escreveu, “Hoje os meus sofrimentos aumentaram um pouco; não somente sinto dores maiores em ambos os pulmões, mas, também dores estranhas nos intestinos.
Sofro tanto quanto a minha frágil natureza é capaz de suportar...” (Diário da Santa Faustina, 953).
Ela mantinha sua confiança em Deus a despeito apesar de todas suas provações e atribulações.
Ela escreveu “Oh! quão agradáveis são os hinos entoados por uma alma sofredora! Todo o Céu se encanta com uma alma assim — especialmente quando provada por Deus, entoa-Lhe seus saudosos lamentos. Grande é sua beleza, porque ela provém de Deus. Caminha pelo deserto da vida, ferida pelo amor de Deus. Ela toca a terra apenas com um só pé” (Diário, 114).
Enquanto nosso espírito pode ser forte, a carne é fraca e às vezes nós nos cansamos e desanimamos.
Podemos perguntar “O que há de bom nisso?” “Quando isso vai terminar?” ou “Por que eu?” mas devemos manter nosso foco em Jesus e trilhar o bom caminho.
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
lindo! gotinha
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