Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O ícone de Lydda – A Romana

ícone de Lydda
A Romana

Existe uma tradição que remonta ao tempo do iconoclasmo, e que narra a história do ícone de Lydda, uma história impregnada de deslumbramento.

A origem deste ícone se situa, provavelmente, no tempo dos Apóstolos.

Quando Pedro e João converteram numerosas pessoas, em Lydda, lá erigiram uma igreja, consagrada à Mãe de Deus, e pediram à Virgem Maria que a visitasse, abençoando-a com a sua presença. Porém, a Mãe de Deus lhes respondeu: “Ide com alegria, eu estarei convosco!” Quando os apóstolos chegaram à Igreja de Lydda, encontraram sobre uma das colunas, a imagem da Mãe de Deus, realizada, milagrosamente, sem a ação de “mãos humanas”.

Mais tarde, a Virgem Maria, em pessoa, visitou a Igreja, abençoou a imagem e conferiu-lhe a graça de realizar milagres.

No século IV, a imagem foi ameaçada por Juliano o Apóstata que enviou operários lavradores de pedras (canteiros) com a ordem de fazer desaparecer a imagem. Porém, esta resistiu aos golpes dos cinzéis. O fato milagroso deu origem à grande afluência de peregrinos vindos de todo o Oriente.

Nas vésperas do iconoclasmo, São Germano, monge da Palestina, desejava muito ver o ícone de Lydda (imagem milagrosa de Nossa Senhora), antes de partir para Constantinopla, onde ele seria eleito patriarca. Para ter a Virgem de Lydda sempre perto de si, São Germano pediu a um artista que fizesse uma cópia da imagem, e levou-a consigo para Constantinopla. Porém, em 725, o imperador Leão III. o Isauriano, desencadeou a destruição dos ícones. O patriarca São Germano foi expulso do trono e viu-se obrigado a deixar a capital.

Antes do embarque, porém, escreveu uma carta ao Papa São Gregório, o Grande, fixando a missiva sobre o ícone que confiou às ondas do mar. O ícone navegou, ereto, até Roma, aonde chegou em apenas um dia. São Gregório, avisado em sonho, fazendo-se acompanhar pelo clero, acolheu a imagem flutuante, às margens do rio Tibre (Tevere). Quando o Papa terminou sua oração, o ícone se ergueu, sozinho, colocando-se entre as suas mãos. Em seguida, foi levado em procissão até a Basílica de São Pedro e exposto à veneração dos fiéis.

Quando São Germano compreendeu que a perseguição duraria muito tempo, ainda, enviou outro ícone da Mãe de Deus, da mesma forma, através das águas do mar. E o segundo ícone foi, igualmente, recebido pelo Santo Padre em Roma. Os dois ícones permaneceram na cidade santa por mais de um século.

Mais um acontecimento milagroso ocorreu no final do período do iconoclasmo: durante o ofício celebrado pelo Papa Sérgio II (844-847), o ícone começou a se mover. O povo, assustado com o fenômeno, cantou: “Kyrie Eleison” e o ícone se imobilizou. Em seguida, levantou-se e, deixando a Igreja, dirigiu-se até o rio Tibre (Tevere), sendo seguido pelo Santo Padre e pelo povo.

Logo, da mesma forma, que chegara, no século precedente, a imagem da Virgem Mãe afastou-se, mar afora, chegando, no dia seguinte, a Constantinopla, onde foi recebida pelo Patriarca Métode, o Confessor. Quando chegou a carta que explicava o fato e que fora expedida por Roma, notou-se, com grande surpresa, que o ícone havia efetuado o trajeto em um único dia.

A imagem foi transferida solenemente para a Igreja de Chalkopratia, onde passou a ser venerada com o título de “A Romana”.

Jean Corbon,
L'inculturation de la foi chrétienne au moyen-orient (A incultura da fé cristã em todo o Oriente Médio)
Proche orient chrétien (Oriente Médio cristão) ─ Volume XXXVIII, 1988 Fasc. III-IV


com minha benção
Pe.Emílio Carlos+

2 comentários:

  1. desejo saber onde se encontra o ícone de lydda nos dias atuais. 27/12/2010.

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  2. Caríssimo diante do exposto e de sua pergunta provalmente em Roma e ou Constantinopla.

    Não posso precisar .

    Mas como sabes os ícones estão mais presentes na Igreja Ortodoxa.

    No templo, no iconostas e em casa, ficam os ícones, diante dos quais rezamos.

    É a representação do próprio Deus ou da Mãe de Deus, dos anjos e dos santos.

    Os ícones são benzidos com água benta pelo sacerdote.

    Através desta benção, comunica-se ao ícone a graça do Espírito Santo e assim passamos a venerar os ícones como objetos sagrados, isto é, consagrados a Deus.

    Existem ícones que são milagrosos, através dos quais a graça de Deus manifesta-se com milagres, como a cura de enfermos.

    A tradição cristã diz que o próprio Senhor Jesus nos deixou a imagem do Seu rosto gravada em um tecido.

    Lavando Seu rosto, Ele O enxugou com uma toalha e nela apareceu uma impressão do Seu rosto, e entregou-a para ser entregue ao rei Abgar.

    O enfermo príncipe ao rezar diante da toalha com a imagem de Jesus Cristo recuperou-se da enfermidade.

    O ícone sagrado é como o livro das Sagradas Escrituras.

    Nestes livros lemos a palavra de Deus e nos ícones contemplamos as pessoas sagradas, que também fazem elevar a nossa mente a Deus e aos santos, despertando em nossos corações o amor ao nosso Criador e Salvador.

    Espero poder ter te ajudado um pouco.
    com minha benção
    Pe.Emílio Carlos+

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