Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que fazer quando não consigo acreditar?


O Novo Testamento fala quase tanto da dúvida como da fé.

Os apóstolos não estavam muito surpreendidos pela dificuldade em acreditar, pois sabiam que ela estava predita pelos profetas.

Paulo e João citam a palavra de Isaías: «Senhor, quem acreditou na nossa mensagem?» (João 12,38 e Romanos 10,16).

João acrescenta: «era o que Isaías tinha dito ainda: ‘Cegou-lhes os olhos e embotou-lhes o espírito, a fim de não verem com os olhos e não entenderem com o espírito’» (João 12, 39-40).

Os quatro Evangelhos fazem todos referência a esta passagem de Isaías 6. A fé não é evidente.

O Evangelho de João mostra a fé no pano de fundo do seu oposto.

Desde o início Cristo é ignorado: «Veio ao que era seu e os seus não o receberam» (João 1,10-11). É verdade que a certa altura, muitos seguiram Jesus. Mas, rapidamente, a maioria deixa de acreditar nele: «Muitos dos seus discípulos retiraram-se e já não andavam com ele» (João 6,66).

Jesus não tenta agarrá-los. Constata: «Por isso é que vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim se não lhe for concedido por meu Pai’» (João 6,65).

Cristo não procurou suscitar a adesão através da persuasão, pois a fé tem uma profundidade que ultrapassa a inteligência e as emoções.

Enraíza-se nessas profundidades onde «o abismo chama outro abismo» (Salmo 42,8), onde o abismo da nossa condição humana toca no abismo de Deus.

«Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não atrair» (João 6,44). A fé nasce inseparavelmente da atuação de Deus e da vontade humana.

Ninguém acredita se não quiser. Também ninguém acredita sem que Deus o permita.

Se a fé é um dom de Deus e se nem todos acreditam, será que Deus afasta alguns? Na passagem onde João cita Isaías sobre a impossibilidade de crer, também transmite uma palavra de esperança de Jesus: «E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim» (João 12,32). Elevado sobre a cruz e elevado na glória de Deus, Cristo «atrai» como o Pai «atrai». Como é que ele faz para atingir todos os seres humanos? É impossível dizê-lo.

Mas por que não havemos de confiar nele no que diz respeito àquilo que nos ultrapassa? Até à última página, o Evangelho de João mostra a fragilidade da fé.

A dúvida de Tomé tornou-se proverbial. Mas o que é decisivo é que, sem acreditar, permanece na comunidade dos crentes – e evidentemente, estes não o expulsam! Tomé espera, o Ressuscitado mostra-se a ele, e ele acredita. Depois Jesus diz: «Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditam!» (João 20,29).

A fé não é um feito. Vem inesperadamente, ninguém sabe como. É uma confiança que se espanta com ela própria.
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Fonte: Comunidade Taizé

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