João (Jo 17, 1-11a)
Pai, glorifica o teu filho
Os que me deste!
Jesus estabeleceu uma clara distinção entre o mundo e aqueles que lhe foram dados pelo Pai. Referiu-se apenas a estes, quando se dirigiu ao Pai, dizendo: "Eu rogo por eles; não é pelo mundo que eu rogo, mas por aqueles que me deste, porque são teus".
Esta distinção deve ser bem entendida, para não tacharmos Deus de injusto, pensando que já destinou uns para a salvação, e outros para a condenação. Ou que tivesse escolhido um grupo de privilegiados para entregá-los a Jesus, e relegado os demais ao desprezo.
Jesus fora enviado para toda a humanidade, sem exclusão de ninguém. Entretanto, assim como a opção pelo pecado depende da liberdade humana, o mesmo se dá com a acolhida da graça.
Alguns abriram o coração para a oferta divina, outros, porém, a recusaram, preferindo permanecer nas trevas do pecado. Ninguém está destinado a ser "mundo", mas faz esta escolha por livre vontade.
O Pai entrega a Jesus somente aqueles que acolhem livremente a salvação. Quanto ao mundo, sua atitude de fechamento inviabiliza toda e qualquer ação de Jesus em seu favor.
O mundo frustra a obra de Deus realizada por Jesus.
Quem se torna discípulo, tem a missão de resgatar para o Reino da luz quem vagueia no mundo das trevas.
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