Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 9 de outubro de 2010

Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!



Rezando coma Liturgia do 28 º Domingo do Tempo Comum -C

2Rs 5,14-17 Sl 97 2Tm 2,8-13 Lc 17,11-19

Hoje, podemos comprovar, mais uma vez!, como a nossa atitude de fé pode remover o coração de Jesus Cristo.

O fato, é que alguns leprosos, superando a reprovação social que padeciam e com muita audácia, aproximam-se a Jesus e —poderíamos dizer entre aspas— o obrigam com sua confiada petição: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!» (Lc 17,13).

A resposta é imediata e fulminante: «Ide apresentar-vos aos sacerdotes» (Lc 17,14). Ele, que é o Senhor, demonstra o seu poder, já que «enquanto estavam a caminho, aconteceu que ficaram curados» (Lc 17,14).

Isso nos mostra que o tamanho dos milagres de Cristo é, justamente, o tamanho da nossa fé e confiança em Deus.

E nós, o que podemos fazer —pobres criaturas— ante Deus? Devemos confiar Nele. Mas com fé operativa- Jesus tem uma fé confiante de abandono integral ao Pai , nos trazemos uma fé expectante sempre esperando ....precisamos da fé confiante e operativa que nos leva a obedecer as indicações de Deus.

Um mínimo de sentido comum é suficiente para compreender que «nada é difícil de crer tocando Àquele para quem nada é difícil de fazer» (Card. J. H. Newman).

Se não vemos milagres é porque "obrigamos" pouco ao Senhor com nossa falta de confiança e obediência a sua vontade.

Como disse São João Crisóstomo: «um pouco de fé pode fazer muito».

E, como coroação da confiança em Deus, chega o transbordamento da alegria e do agradecimento: por isso: «um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu» (Lc 17, 15-16).

Mas… que pena! De dez homens que receberam esse milagre, apenas um voltou para agradecer-lhe. Que ingratos somos quando esquecemos que tudo vem de Deus e a Ele devemos-lhe tudo! Façamos o propósito de obrigar-lhe mostrando-nos confiados em Deus e agradecidos a Ele.

Salta aos olhos a mensagem da Palavra de Deus neste Domingo: a gratidão, o reconhecimento cheio de amor pela ação benéfica de Deus na nossa vida.

Gratidão e ingratidão – eis o que aparece nas leituras de hoje.

Primeiro, a gratidão de Naamã, um pagão, inimigo de Israel, que, no entanto, sabe ser agradecido a Deus. Curado de sua lepra, voltou para agradecer ao profeta Eliseu e, como sinal de conversão ao Deus verdadeiro, levou terra de Israel para Damasco, sua cidade, para, sobre essa terra, adorar a Deus.

O reconhecimento pelo benefício de Deus fez desse pagão um amigo do Senhor e salvou a sua existência de um caminho sem sentido. Também a gratidão de outro pagão, o leproso samaritano que soube, reconhecido, voltar a Jesus “para dar glória a Deus”.

Mas também, hoje, aparece a ingratidão. Nove leprosos, filhos do povo de Israel, que curados, não retornam para agradecer o dom... Dez foram curados, somente um foi salvo, o leproso pagão e estrangeiro: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou!”

Como somos ingratos na maior parte das vezes em nossa vida! Quantas vezes não sabemos reconhecer todo o bem que alguém nos fez , mas uma queda , uma fraqueza e limitação põe-se a perder todo o bem ...

Estejamos atentos! Hoje, temos tudo... Chegamos a um alto grau de desenvolvimento tecnológico e científico, compreendemos tantos dos processos e dinamismos da natureza e, num mundo ativista e auto-suficiente, temos a sensação ilusória que nos bastamos, que tudo é nosso, que tudo é fruto de nossos esforços, que tudo foi conquista nossa, simplesmente.

Vamos nos tornando cegos para a presença cuidadosa, providencial e cheia de amor de um Deus que sempre vela por nós.

Vamos nos tornando gravemente insensíveis para perceber a vida como dom, como graça, como presente.

É impressionante como o mundo nos vai tornando dormentes, insensíveis mesmo, para Deus!

Se a vida já não mais é percebida como um dom, também do nosso coração já não mais brota a ação de graças. Mas, uma vida assim é ela mesma, sem graça, ela mesma uma “des-graça”!

Somente quando abrimos o coração e os olhos da fé, podemos perceber que tudo é graça, imenso dom de um Amor sem fim e, então, seremos realmente curados de uma vida sem sentido e libertos para correr livres nos caminhos da existência.

Poderemos ouvir a palavra de Jesus: “Levanta-te e vai! A tua fé te salvou! Salvou-te de uma vida mesquinha, fechada, incapaz de olhar as estrelas, incapaz de comunhão com o Pai do céu, incapaz de dizer "Pai nosso" e de reconhecer nos outros teus irmãos..." Mas, para isso – nunca esqueçamos – é necessário um coração de pobre, um coração humilde, que reconheça que tudo quanto possuímos foi recebido de Deus.

Vale, então, para nós, no corre-corre da vida, a advertência de São Paulo, na segunda leitura de hoje: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos!” Lembrar-se de Cristo é tê-lo como palavra última e total de amor que o Pai nos pronunciou. Lembrar-se de Jesus é nunca esquecer que Deus está conosco, amando-nos, perdoando-nos e acolhendo-nos como Deus providente e misericordioso. Lembrar-se de Jesus morto e ressuscitado é nunca duvidar da misericórdia de Deus e de seu compromisso na nossa existência e na existência do mundo. “Lembra-te de Jesus Cristo ressuscitado! Merece fé esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos. Se nós o renegarmos, também ele nos negará. Se lhe formos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo!” Aqui está o motivo último e irrevogável de toda a nossa gratidão a Deus: Jesus Cristo, dado-nos como carinho e fidelidade do Pai! É de tal modo este dom, tão irrevogável, tão absoluto, que vale a pena morrer com ele para, nele, viver uma vida nova; vale a pena sofrer com ele para, nele, reinarmos. É interessante como o Apóstolo sublinha a fidelidade amorosa de Deus em Jesus: “Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel!” Eis um Deus que não se escandaliza com nossas debilidades, mas é sempre disposto a recomeçar conosco. “Se nós o negamos, também ele nos negará”... Esta é a única atitude que nos faz perdê-lo para sempre: a ingratidão de negá-lo em nossa vida, de fechar-se de tal modo para ele, que já não mais o reconheçamos, que já não mais deixemos que ele seja o Senhor de nossa existência, que já não mais percebamos que tudo é graça, tudo é presente de amor.

Cuidemos, então do modo como estamos construindo a nossa existência: como um fechar-se sobre nós mesmos, na auto-suficiência, ou como uma abertura livre e filial, pronta a acolher e viver a vida como um dom do Senhor.

Com minha benção
Pe.Emílio Carlos+

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