A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo…
Promessas:
* Somos cidadãos dos céus
* Jesus voltará
* Nosso corpo humilhado será transformado, tornando-nos semelhantes ao corpo glorioso do Senhor
Condições:
* Seguir o exemplo de nossos líderes
* Viver de acordo com os padrões que nos são apresentados
Embora vivamos nesta terra, hoje somos como estrangeiros aqui, pois nossa cidadania está nos céus.
Por um breve período permanecemos nesta terra a serviço do Reino de Deus, até que Cristo volte para levar a Sua Igreja.
A Palavra afirma que aqueles que estão em Cristo são novas criaturas ( 2 Coríntios 5,17 …“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação”… ) e conforme a própria oração de Cristo ( João 17,16 …”Eles não são do mundo, como eu também não sou”… ) não somos deste mundo, somos cidadãos dos céus.
Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. ( I Pedro 2,11 )
Como genuínos cristãos, precisamos viver a vida que manifesta a nova criatura que somos, expressando a vida de Deus que está em nós. Paulo neste texto nos adverte a olharmos para aqueles que vivem de acordo com o padrão bíblico.
O termo “cristão” expressa uma grande verdade, somos a reprodução de Cristo em nossos dias, no modo de viver, de se comportar, em suas reações, seu caráter, sua missão.
O cristianismo em você não deve ser definido pelo fato de você ser membro de uma igreja e freqüentá-la, mas pelo estilo de vida segundo o modelo que é Cristo.
Não basta ter seu nome no livro de batismo e não ser de fato cristão em ato .
Infelizmente há na comunidade cristã, pessoas cuja ambição se sobrepõe à vontade de servir…
Aquilo que os motiva e estimula são os títulos honoríficos, as honras, as homenagens, os lugares privilegiados, as “púrpuras”, e não o serviço humilde e o amor desinteressado.
Esta será uma atitude consentânea com a pertença ao “Reino”?
Mesmo sem entender, a nossa missão é continuar a dar testemunho…
Deus chama-nos a denunciar tudo o que impede a realização plena do projeto de felicidade que Ele tem para o homem (a injustiça, a violência, a repressão, o egoísmo, o medo…); mas quanto ao tempo exato e aos moldes da intervenção salvadora e libertadora de Deus no mundo e na história pessoal de cada homem ou mulher, isso só a Deus diz respeito.
Ainda, um convite a conservar a doutrina verdadeira… O que é que isto significa: um conservar inalteradas as fórmulas e os ritos, ou um redescobrir cada dia o essencial, adaptando-o sempre às novas realidades e aos novos desafios que o mundo põe?
Como é que sabemos se estamos em consonância com a proposta de Jesus?
Isso não é simplesmente uma questão de como se comportar; é mais do que isso.
É viver a verdade de quem você realmente é, agora que está em Cristo, uma nova Criatura.
Se você ainda se vê como era antes, ainda não descobriu sua nova identidade, e por isso Paulo escreveu também: “Não se amoldem( vos conformeis) ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. ( Romanos 12,2 )
Precisamos renovar a nossa forma de pensar, encontrando nas escrituras a descrição de como somos agora, que estamos em Cristo, e não mais vivendo como o mundo vive, e como você viveu até aqui.
Gosto demais de refletir nesta palavra de Paulo "não vos conformeis" isso é não tomeis a forma deste mundo, não viver de acordo com o que o mundo vai nos impondo e oprimindo.
"Caríssimo: Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão.
Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas.
Ordeno-te na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante de Pôncio Pilatos: guarda este mandamento sem mancha
e acima de toda a censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver.
A Ele a honra e o poder eterno. Amém".(I Tim 6,11-16)
O verdadeiro “homem de Deus” (que Timóteo deve ser configurado em Cristo ) tem de distinguir-se por uma vida santa, enraizada na fé e no amor aos irmãos.
Em concreto, o “homem de Deus” deve cultivar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a doçura.
Tem de ser paciente e manso, diante das dificuldades que o serviço apostólico levanta.
Deve guardar “o mandamento do Senhor” – isto é, a verdade da fé que lhe foi transmitida pela tradição apostólica.
No que diz respeito ao perfil do “homem de Deus”, tudo se resume no amor para com os irmãos, no entusiasmo pelo ministério e na capacidade de transmitir a verdadeira doutrina, herdada dos apóstolos.
O retrato aqui esboçado do “homem de Deus” define os traços do verdadeiro cristão: ele é alguém que vive com entusiasmo a sua fé, que ama os irmãos (que trata todos com doçura, com paciência, com mansidão) e que dá testemunho da verdadeira doutrina de Jesus, sem se deixar seduzir e desviar pelas modas ou pelos interesses próprios.
Identificamo-nos com este modelo?
São pessoas que transmitem, com fidelidade e coerência, o projeto de Jesus, ou são pessoas que transmitem doutrinas próprias, condicionadas pelos seus interesses?
Na vida e no testemunho dos cristãos, independente de denominação nota-se a vontade de dar um verdadeiro testemunho de Jesus e da sua proposta de salvação, ou nota-se a busca de privilégios, de títulos e de honras sociais?
Passar por essa vida sem viver de acordo com a sua verdadeira identidade em Cristo, é pagar um preço de vida muito alto para não chegar a lugar algum.
É desprezar todas as riquezas espirituais que Cristo conquistou para você no Calvário, é viver sem propósito, sem sentido, sem fruto, percorrendo apenas coisas do próprio interesse, que nada produzirá em relação à sua vida eterna.
Nosso objetivo devera ser sempre o Eterno e para o Eterno.
Eternidade é que nos deve nortear toda a nossa vida. Santa Madre Teresa de Jesus já criança com seu irmão Rodrigo repetia : “Para Sempre ! Para sempre!”
Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta ( Hebreus 12,1 )
Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas ( I Timóteo 6,12 )
Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio ( 2 Coríntios 5,20 )
Como já vós escrevi, nossa passagem por aqui é curta.
Cristo em breve voltará, e enquanto isso, somos os seus embaixadores aqui na terra, representantes fiéis e idôneos daquilo que ele é, de seu caráter e sua missão, e logo poderemos provar de uma vida gloriosa e eterna na presença do Senhor.
Seus frutos é que determinarão o tamanho das recompensas celestiais que você receberá em glória.
Tudo tem peso para a Eternidade neste exato momento ...
O “Reino” é uma realidade sempre “a fazer-se”; mas apresentam-se, com frequência, situações de injustiça, de violência, de egoísmo, de sofrimento, de morte, que impedem a concretização do “Reino”.
Como é que eu – homem ou mulher de fé – ajo, nessas circunstâncias?
A minha “fé” em Jesus conduz-me a um empenho concreto pelo “Reino” e entusiasma-me a lutar contra tudo o que impede a concretização do “Reino”?
A minha “fé” nota-se nos meus gestos?
Há algo de novo à minha volta pelo fato de eu ter aderido a Jesus e pelo fato de eu estar a percorrer o “caminho do Reino”?
Quais são os “milagres” que a minha “fé” pode fazer?
Soli Deo gloria!
Glória somente a Deus!
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos Mancini.+
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